Verde pode ser a cor dele- ALASTOR

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No agitado submundo do Inferno, onde demônios e senhores vagavam livremente e as almas dos condenados vagavam, existia uma figura peculiar, porém encantadora, conhecida como Alastor, o infame Radio Demon

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No agitado submundo do Inferno, onde demônios e senhores vagavam livremente e as almas dos condenados vagavam, existia uma figura peculiar, porém encantadora, conhecida como Alastor, o infame Radio Demon.  Com seu sorriso cheio de dentes, uma propensão ao caos e ao humor macabro, ele era uma força com a qual não se podia brincar.  Exceto por um.

Em meio a seu rosto diabólico e intimidador, havia um lado e segredos conhecidos apenas por um outro: Rosie, uma colega suserana e a melhor e uma das poucas amigas de Alastor.  Rosie estava bem familiarizada com o funcionamento interno da mente de Alastor, particularmente seu fascínio peculiar por uma certa alma mortal morta chamada S/N.  S/N era diferente de qualquer outro pecador, com um encanto que transcendia as fronteiras do próprio Inferno.  Ela chamou a atenção de Alastor com sua graça e inteligência antiquadas, embora ele não ousasse confessar sua paixão pelo residente canibal da cidade.

Mal sabia Alastor, seus afetos não eram tão clandestinos quanto ele acreditava.  Com malícia brilhando em seus olhos, Rosie arquitetou um plano tortuoso para unir os dois. Rosie, com sua inteligência afiada e natureza travessa, viu uma oportunidade para diversão.  Ela sabia do gosto de S/N por chá e fofoca, muitas vezes entregando-se a esses passatempos com a própria Rosie.

Uma noite, enquanto as chamas dançavam no céu infernal, Rosie convidou S/N e Alastor para um chá em sua luxuosa residência.  Sem o conhecimento de S/N, Rosie já havia informado Alastor sobre o encontro, acendendo uma centelha de excitação no coração do Radio Demon.

Quando S/N chegou, sua presença trouxe uma sensação de calor ao quarto mal iluminado.  Ela cumprimentou Rosie com um sorriso caloroso, sem perceber o brilho intrigante nos olhos da amiga.  Alastor, sempre um cavalheiro, tirou o chapéu em reconhecimento, seus olhos vermelhos iluminados com um desejo oculto pelo traje mais solto que seu amante secreto usava.

O chá fluía livremente enquanto a conversa passava de assuntos triviais para as profundezas do submundo.  Rosie, com seu raciocínio rápido, sutilmente direcionou a discussão para assuntos do coração, ao mesmo tempo em que lançava olhares conhecedores para Alastor.  O Radio Demon, embora adepto de mascarar suas emoções, sentiu uma ponta de desconforto dentro dele.  Ele sabia o que Rosie estava brincando e estava grato pela natureza alheia de sua paixão.

À medida que a noite avançava, as brincadeiras de Rosie ficaram mais pronunciadas, suas palavras misturadas com um flerte fingido dirigido a S/N.  Alastor, incapaz de conter seu ciúme por mais tempo, sentiu o inferno de emoções fervendo dentro dele.  Com uma inspiração profunda, ele se levantou da cadeira, seu olhar fixo em S/N.  Rosie, com seu sorriso diabólico, desempenhou seu papel com perfeição.  Ela envolveu S/N em brincadeiras divertidas, inclinando-se um pouco perto demais e agitando os cílios em fingida inocência.  Alastor, observando do lado de fora com uma mistura de diversão e ciúme, sentia o coração apertar mais a cada momento que passava.

À medida que as travessuras de Rosie aumentavam, chegando a quase uma carícia e S/N abraçando sua amiga de volta - a paciência de Alastor se esgotava.  Incapaz de conter suas emoções por mais tempo, ele deu um passo à frente, sua presença chamando a atenção de Rosie e S/N.  Com um floreio de sua bengala, ele se levantou e tossiu alto.

“Perdoe-me, senhoras, posso pegar vocês emprestadas por um momento, S/N?  Desejo discutir algo lá fora.

“Ah... claro, Alastor.  Um momento, Rosie.

Colocando a xícara na mesa lateral, S/N levantou-se e seguiu Alastor por um longo corredor até que ele parou abruptamente.

Em um momento de imprudência nascida do desespero, Alastor prendeu S/N contra a parede próxima - envolvendo-os entre seus braços enquanto fechava a distância entre eles em um movimento rápido, seus lábios capturando os de S/N em um beijo fervoroso.  A sala ficou em silêncio enquanto o tempo parecia parar, o ar denso de antecipação.

Após o beijo, o coração de S/N disparou com uma mistura de surpresa e calor.  Ela se afastou um pouco, encontrando o olhar intenso de Alastor.  A respiração de cada um pesava de carinho e luxúria.

“Alastor... eu... eu não esperava...”

Alastor, com seus olhos vermelhos brilhando com um fervor possessivo, interrompeu-a antes que ela pudesse terminar.  “A expectativa é para o mundano, minha querida.  Mas sua presença neste reino infernal acendeu uma faísca dentro de mim que desafia a lógica e as convenções.”

“Suponho que o amor tem um jeito de fazer isso, mesmo no Inferno.”

A mandíbula de Alastor se apertou, uma centelha de ciúme cruzando suas feições enquanto ele olhava para Rosie, que observava a cena com um sorriso malicioso e um rosnado baixo.

“Aquela atrevida infernal... Ela sabia exatamente o que estava fazendo, brincando com meu afeto daquele jeito.”

S/N riu, colocando uma mão tranquilizadora no braço de Alastor “Está tudo bem, Alastor.  Rosie é simplesmente... brincalhona, sabe?

O aperto de Alastor em sua bengala aumentou, sua frustração era evidente enquanto ele lutava para controlar suas emoções, cerrando os dentes.

“Brincalhão ou não, não vou tolerar que mais ninguém tente reivindicar o que é meu por direito.”

O coração de S/N acelerou com sua declaração possessiva, um rubor se espalhando por suas bochechas enquanto ela sussurrava suavemente, olhando para os lábios dele.

“E o que exatamente você considera “seu”, Alastor?”

O olhar de Alastor suavizou, a intensidade ardente dando lugar a um calor terno quando ele estendeu a mão para segurar a bochecha de S/N.

"Você, meu querido.  Sua risada, sua companhia, seu... carinho.  Tudo isso.  Pertence a mim, e somente a mim.

A respiração de S/N ficou presa na garganta, seus olhos presos nos de Alastor em uma troca silenciosa de compreensão e aceitação.

"Bem, então suponho que você apenas terá que me manter por perto, não é?"

Os lábios de Alastor se curvaram em um sorriso diabólico, sua possessividade dando lugar a um novo senso de determinação enquanto ele se aproximava mais uma vez.

“Oh, você pode contar com isso, minha querida.  Pretendo mantê-lo mais perto do que qualquer outra pessoa poderia.”  Batendo os lábios de volta nos dela, aquele corredor acabou sendo tirado de sua inocência.

E enquanto Rosie ouvia com um sorriso satisfeito, ela sabia que sua travessura havia dado frutos, abrindo caminho para um amor que desafiava a própria estrutura do mundo deles.

Será que esse ano eu vou ter amigos até mesmo um namorado.Where stories live. Discover now