Capítulo 01

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      O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor

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      O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as condições econômicas, ou para ter mais poder político.

    Havia alguns casos em que os casais eram prometidos ainda no berço, e quando possuíssem idade suficiente se casariam. A escolha do local para morar era realizada depois do casamento, decidiam em qual dos reinos iriam morar. Em alguns casos somente se viam no dia do casamento e... esse é o meu caso. Meu nome é Elena Hughes e eu estou à caminho do meu casamento, não é porque eu amo o meu noivo e nem por escolha minha, mas sim porque minhas únicas opções eram: ou se casa, ou vai para um convento e como nunca passou pela minha cabeça ser uma guardiã do Destino, cá estou eu.

    Nunca fui a favor desse método de casamento e agora sou menos ainda. Nunca vi o meu noivo, não sei qual é sua comida favorita, não sei se ele é uma pessoa boa, não sei se ele vai gostar de mim, enfim, não sei nada sobre ele. Bom, na verdade sei o seu nome, Adam Hennig, príncipe de Paladia e sei também que dentro de alguns meses ele se tornará o rei.

    Isso é meio assustador, digo meio? Muito assustador. Estou indo unir minha vida para sempre a um homem cuja a única informação que tenho é seu nome e que ele é um príncipe. Minha mãe disse que ele é bonito, como se isso pudesse me confortar!
     A carruagem para, meu coração parece querer fugir do peito. Meus pais me olham e minha mãe parece apreensiva, talvez por saber que eu não quero esse casamento. Meu pai por outro lado me olha com um sorriso no rosto.

– Está na hora querida. – meu pai segura minha mão e sorrir. – O príncipe está a sua espera.

– Papai, o senhor sabe que não quero me casar. Não assim. – tento convencê-lo mas é em vão. Meu pai e o rei Eros, pai do príncipe Adam, são amigos de longa data. Tratam de negócios antes mesmo do meu nascimento e quando eu nasci os dois fizeram um trato e traçaram o destino entre  Adam e eu.

– Minha filha não comece com esse assunto, sabes que esse casamento estava predestinado. – ele passa sua mão enorme e macia em meu rosto, sai da carruagem e ergue o braço para que eu o segure, levanto-me e passo minha mão pelo seu braço e assim seguimos para a entrada do Jardim. A orquestra real começa a tocar e meus pais entram comigo pelo imenso caminho de pétalas de flores brancas pelo chão. Estou com um véu branco no rosto impossibilitando as pessoas de verem o mesmo. O príncipe estava com seu traje real todo bordado com detalhes dourados, pela sua expressão ele também não está aqui por vontade própria.

– Príncipe Adam cuide bem da minha filha. – diz minha mãe assim que paramos no altar. Minha vontade era de sair correndo no instante em que meu pai soltou meu braço, mas para onde eu iria?
O príncipe apenas assente com um balançar de cabeça.

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