Capítulo 38

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Elena Hughes:

Minha cabeça está doendo muito, minhas pálpebras estão pesadas e sinto uma dor dilacerante em minha cintura. Forço-me a abrir os olhos, minha visão está turva, pisco algumas vezes até que tudo fica claro diante de meus olhos. Estou no meu quarto, aparentemente sozinha, sinto dificuldade para mover-me, olho para minha cintura tentando entender o porquê dessa dor e encontro um curativo, um retângulo branco com certas partes sujas de vermelho, suponho que seja meu sangue.

Por que estou ferida? O que houve?

Ouço a porta abrir e direcionou meus olhos para a mesma, Oswald adentra o quarto e senta-se ao meu lado na cama, ele pega minha mão e à esconde dentro das suas.

- Como está se sentindo? - pergunta.

- Zonza. - minha voz sai arrastada e muito baixa. - Estou com muita dor.

Oswald leva sua mão até o curativo e fecha os olhos proferindo algumas palavras que não sou capaz de ouvir. Minha dor vai aliviando até que quase não à sinto mais.

- Melhorou?

- Sim, Obrigada! - sento-me com um pouco de dificuldade. - Onde está Adam?

- Ele saiu, foi tentar encontrar algo sobre o paradeiro de Alizon.

- Ela fez isto em mim? - olho para meu ferimento coberto.

- Sim, foi ela. - ele diz também fitando o meu ferimento.

- E o meu filho? Esses furos irão prejudicar minha gravidez? - pergunto aflita e uma tristeza inunda o meu coração. Não posso mais senti-lo, não consigo sentir o meu bebê. - Eu não o sinto mais. Tem algo errado, o que aconteceu com meu bebê?

Oswald abaixa a cabeça e fecha os olhos com força como se tentasse segurar algo dentro dos mesmos.

- Elena... - sua voz sai carregada de pesar e dor. Percebi no simples soar de meu nome, o que seus lábios não conseguia pronunciar.

- Eu... Eu já entendi. - meus olhos encheram-se de lágrimas. - Meu filho morreu. Eu perdi meu bebê, não é?

Ele assente com a cabeça e não sou mais capaz de segurar minhas lágrimas, meus olhos liberam-nas sem restrições. Oswald me abraça apertado e eu me aconchego em seus braços.

- Calma minha filha, tudo vai melhorar! Logo você me dará vários netos. - ele tenta confortar-me mas sinto suas lágrimas molharem minha cabeça, além de sua voz trêmula.

Adam Hennig:

A carruagem para enfrente ao enorme castelo e eu penso mais uma vez para certificar-me de que está é mesmo minha única opção e, para meu pesar está era sim minha única opção. Desço da carruagem acompanhado de três guardas e adentro o castelo, logo no salão principal vejo meu querido avô, Josh.

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora