Capítulo 10

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— Pode falar, Othon!

— Ontem retirei do baú o livro de feitiços do meu pai e descobri que ele já está protegido. — informou. Sua expressão era de angústia.

— Como assim? — pergunto. — Você consegue desfazer o feitiço?

— Não é bem um feitiço que protege o livro, é uma espécie de chave. — Othon olha para os lado e para trás, como se quisesse ter a certeza de que estávamos a sós.  — Eu observei o livro com mais atenção e vi que no meio dele tem um buraco no formato de uma gota, tentei abrir o livro e o mesmo emitiu uma pequena explosão quando forcei os lados para abri-lo. Significa que ele só pode ser aberto quando essa gota for preenchida pela “chave”, ele é reforçado com um feitiço que impede qualquer pessoa ou criatura de força-lo a se abrir.

— Isso é ótimo, então! — afirmo. Assim Alizon nunca conseguirá abri-lo.

— Talvez não, Elena. — Othon suspira e encara meus olhos. — Se Alizon está tão determinada a abrir esse livro, quer dizer que ela possui a chave.

— Se for verdade estamos em grande perigo. Ela se mostrou determinada a alcançar seus objetivos e não vai medir esforços para acabar com quem atrapalhar seu caminho. — disse lembrando-me do que ela fez comigo após ter recusado sua proposta. — Onde guardaste o livro?

— Ontem eu o guardei, mas por segurança apaguei da minha memória tudo que aconteceu a partir do momento que entrei no “esconderijo”. Alizon pode vir até mim, e não sei se resistiria a ela.

— Fez bem! Se ninguém souber, não acontecerá dela descobrir. — sinto-me aliviada ao ouvir as palavras de Othon. Agora Alizon nunca irá descobrir aonde está esse livro.

Othon se despede de mim e segue para dentro do castelo, sigo caminhado pelo jardim até senti braços envolvendo-se em minha cintura.

— O que tanto conversava com Othon? — Adam perguntou sussurrando em meu ouvido com uma rouquidão que me fez arrepiar.

— Adam, disseste que não acreditava em mim... — viro-me para ele e encaro seus incríveis olhos verdes. — Othon acreditou, não só acreditou como sabe totalmente que não foi um sonho.

Adam me olha com confusão estampada em seu belo rosto.

— Do que estás falando, Elena? — pergunta enquanto afasta seus braços de minha cintura e passa a segura meu quadril com as mãos.

— Alizon. — informo e vejo seus ombros caírem. — Ela existe Adam, Othon a conhece, sabe que ela é má.

— Elena, por favor! De novo com isso? — seu olhos voltam-se para o chão e depois para mim. — Não faça a cabeça de Othon com relação a isso, as criaturas da Floresta Encantada não são malvadas. São criaturas criadas pelo Destino, ele saberia se uma delas fosse maldosa e, certamente a puniria.

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora