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Adam Hennig:Ouvi o grito de Elena e comecei a passar meus olhos pelo local a procura dela, a vi sentada no chão com uma mulher loira sobre o colo. Todos nós corremos até ela, inclusive os camponeses.
— Meu amor, o que houve? — pergunto aflito. A moça em seu colo está desacordada. Elena não parava de chorar. — Por favor me responda!
Ela não conseguia falar absolutamente nada, apenas chorava e soluçava. Eu estava angustiado e preocupado, não havia como ajuda-la se não soubéssemos o que aconteceu.
— Meu filho é melhor leva-las para o castelo. Os guardas e eu podemos continuar as entregas. — meu pai diz pondo a mão sobre meu ombro. — Leve o Pietro com você.
Meu pai chama pelo Pietro e eu pego Elena no colo, que no mesmo momento agarra meu pescoço e esconde seu rosto em meu ombro, pondo-se a chorar mais ainda. Pietro pegou a moça no colo e nós seguimos para uma das carruagens.
Durante o caminho instalou-se um silêncio agoniante dentro da carruagem. Eu estava me sentido inútil por não poder fazer nada pela Elena, doía meu coração vê-la neste estado.
Chegamos no castelo e quando vi Elena estava dormindo. Pedi para Pietro ir falar com minha mãe e deixar a jovem em um dos quartos de hospedes. Levei Elena para nosso quarto, deitei-a na cama, tirei seus sapatos e sua roupa deixando-a apenas com um vestido de seda que ela usa para dormir.
— Meu amor o que houve? Por que estás nesse estado? — sussurro como se ela pudesse me responder.
— Meu filho? — minha mãe entra no quarto. — Como estás?
— Mal. Eu não sei o que aconteceu com ela, me parte o coração vê-la deste jeito e não poder fazer nada. — abraço minha mãe que estava com os braços estendidos. — Eu amo ela, mãe. Eu prometi que não deixaria nada de ruim acontecer, eu falhei.
— Não, meu filho! Não digas isto! — ela acaricia meu cabelo e me afasta segurando meu rosto. — Você... escuta bem, você não teve culpa de nada. Talvez seja algo que nem você poderia evitar.
— Talvez... — digo pensando em várias possibilidades.
— Você está precisando se acalmar, venha comigo. — minha mãe segura minha mão e arrasta-me para a cozinha. — Camélia, faça um chá calmante, por favor!
Minha mãe e eu sentamos na mesa que havia na cozinha enquanto esperávamos o chá.
— Quem é aquela moça, meu filho?
— Eu não sei! — seguro as mãos de minha mãe. — Elena estava agarrada a ela enquanto chorava muito, talvez seja Sandy.
— Eu pedi para as criadas darem um banho nela e trocarem suas roupas, agora ela está dormindo. — minha mãe solta minhas mãos e puxa algo de seu bolso. — Ela segurava firme está carta. Parecia que queria proteger de alguém.
Vejo o papel com marcas de amaço, pego-o da mão de minha mãe e no remetente está escrito: "de: Angélica Hughes, Para: Elena Hughes Hennig".
O que tem nesta carta? Estou tentado a abri-la, mas não o farei, é para Elena. Percebo que tem algo duro, talvez um presente de aniversário adiantado.
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Prometida Ao Rei
FantasyO casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as...