Capítulo 36

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— Me perdoa... — digo apertando-o em meus braços. — Me perdoa!

Sinto suas mãos afagarem meus cabelos, ele me aperta em seus braços e o meu choro parece rasgar a minha alma. Por que eu fui tão burra? Tão imatura e cabeça dura... deveria ter o escutado antes, devia ter lhe dando uma chance de se explicar.

— Shi... — Oswald corta o abraço e segura meu rosto limpando as lágrimas com seus polegares. — Não tenho nada que perdoar. Era tudo um plano e só mostra que deu certo, você estava segura. Eu que tenho que pedir perdão, deveria ter a enfrentado e lutado por você e sua mãe, deveria ter fugido para longe com vocês.

— Você pensou no melhor para nós duas, você era jovem e tinha medo. — fungo e passo o dorço da mão no nariz. — Agora eu entendo. Você sentia medo por nós duas, não queria que nos machucássemos.

— Era exatamente isso. — ele solta um longo suspiro e sorrir em segui. — Agora não existe mais perigo, por isso vim até você. Quero recomeçar, quero recuperar o tempo perdido e tentar ser um bom pai.

Suas palavras me atingiram com força. Eu o perdoei, eu quero ter um bom relacionamento com ele, mas ainda não estou preparada, preciso assimilar tudo e acalmar a minha mente.

— Olha, eu... eu quero ter um relacionamento paterno com você mas eu preciso de um tempo para me acostumar com essa ideia.

— Tudo bem, eu entendo e te darei o tempo necessário. — Oswald pega minha mão e a esconde entre as suas. — Obrigada por me dar uma chance, filha!

— De nada! — sorri fraco. Oswald tentou esconder mas pude ver a tristeza em seu rosto. — Em algum momento eu aprenderem a lhe chamar de pai.

— Acho que posso esperar.

— Eu preciso ir. — levanto-me e ele levanta-se em seguida. — Adam está me esperando para dormir.

— É claro. Tenha uma boa noite!

— Boa noite!

Saio da sala de jantar e sigo para o meu quarto. Vejo Adam saindo do banheiro, ao me ver ele para perto da cama e me encara. Corro em sua direção e me lanço em seus braços o derrubando na cama, ele retribui o abraço e ficamos assim por um tempo.

— Obrigada, obrigada, obrigada! — sussurro em seu ouvido.

— O que eu fiz? — ele pergunta confuso.

— Obrigada por me fazer mudar de ideia e conversar com Oswald.

— De nada, meu amor! — ele aperta minha cintura. — Elena!

— Oi! — apoio meus braços na cama e encara seus olhos.

— Não sei se percebeu, mas eu... estou nu. — Adam diz e meu olhar segue por seu peitoral constatando que ele realmente está nu.

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora