Capítulo 43

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CAPÍTULO NÃO REVISADO.


Durante todo o caminho restringi-me a manter-me calada, não por drama ou para chamar atenção, e sim porque se eu abrisse a boca para comentar sobre o ocorrido, me desmancharia em lágrimas

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Durante todo o caminho restringi-me a manter-me calada, não por drama ou para chamar atenção, e sim porque se eu abrisse a boca para comentar sobre o ocorrido, me desmancharia em lágrimas.

Meu pai pediu ao cocheiro para que levasse-nos ao vilarejo, ficaríamos em alguma pousada de Paládia até que tudo se resolvesse ou até meu pai decidir que não quer mais esperar e me levar embora. Eu não tenho mais ninguém além dele, digo em relação a família! Ele é o único que possuí meu sangue correndo em suas veias. Se ele decidir ir embora, irei com ele.

— Pai!

— Oi, filha! — Oswald tira sua atenção da janela da carruagem e me encara.

— Será que eu posso ir na casa de uma amiga antes de ir para pousada? — pergunto.

— Claro, vamos com você! — ele diz.

— Não, eu gostaria de ir sozinha!

— Como quiser! Quando acharmos uma pousada irei lhe buscar, onde ela mora?

— Ela mora um pouco afastada das outras casas, perto de uma padaria. É simples, pergunte por Loren que todos saberão dizer, sua beleza não passa desapercebida. — explico.

— Tem certeza que é seguro ir sozinha Elena? As pessoas ainda pensam que és a princesa de Paládia, e se quiserem te fazer algum mal? — Benn pergunta preocupado.

— Ele tem razão! — meu pai inclina-se e segura minhas mãos. — Não é melhor ele ir contigo?

— Agradeço a preocupação, mas eu sei me cuidar. Sei alguns feitiços que me ensinaste e o vilarejo não é perigoso. — insisto.

— Está bem! — Benn diz por fim.

Permanecemos calados até que chegamos aonde eu iria descer, saio da carruagem e despeço-me. Caminho pelo vilarejo e todos me cumprimentam. Qual será a reação de todas essas pessoas ao assistirem a coroação amanhã e verem que somente o rei foi coroado?

— Tia Elena! — uma voz doce e deliciosa de se ouvir tira-me dos meus devaneios fazendo-me virar.

— Meu anjo! — abro meus braços para acolher a menininha alegre que corre em minha direção.

— O que está fazendo aqui? — ela pergunta.

— Lily não seja inconveniente! — Loren aparece logo atrás carregando duas sextas cheia de coisas. — Como está princesa?

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