Capítulo 20

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Elena Hughes

Eu estava decepcionada, arrasada, frustrada, indignada. Alizon cumpriu o que me dissera. Eu não irie deixar a morte dos meus pais impune, ela e todos os envolvidos irão me pagar.

Estou presa em mim mesma, não sei como isso aconteceu. Eu quis sumir e desejei isso com muito afinco, quando percebi estava presa em meu subconsciente. Eu consigo perceber tudo a minha volta e consigo fazer alguns poucos movimentos. Adam trouxe-me uma carta alegando ser dos meus pais, tive vontade ler, queria pedir para ele ler para mim, mas nem se quer consegui abrir a boca.

Vê-lo daquela forma me partia o coração. Ele andava triste, cansado e um pouco estressado, até gritou comigo, entretanto, logo vi seu arrependimento.
Sandy pensa que a culpa é dela, mas sabemos que a única culpada é Alizon, ela sofrerá as consequências. 

Adam me levou para o jardim e enquanto falava comigo teve um surto e saiu correndo. Othon invade meu campo de visão, logo após Adam. Ele fez umas perguntas para Adam e após obter sua resposta amaçou umas ervas e disse umas palavras, abriu minha boca e colocou as ervas dentro, meus olhos pesaram e parecia que minha alma havia saído do meu corpo, eu apaguei.

•••

Quando acordo, cá estou eu! Deitada na cama, em meu quarto. Adam não está aqui, sento e sinto uma pequena tontura, respiro fundo e levanto da cama, troco minhas vestes e prendo meu cabelo. Estou um pouco pálida, calço meus sapatos e desço. Quando alcanço o último degrau da escada vejo um homem alto, forte, cabelos negros e um sorriso lindo entrando no palácio.

— Quanto tempo, princesa Elena! — diz ao se aproximar e beijar minha mão. — Continuas linda!

— Bastante tempo mesmo, Benjamin! E quanto ao elogio, obrigada! — lhe mostro um sorriso doce.

— Estás diferente,  não sei dizer o que é! — diz e começa a andar em minha volta com a mão no queixo. — Realmente não sei o que é. Mas te deixou mais linda ainda.

— Claro que não saberia, nem sentiu minha falta de verdade! — faço biquinho e cruzo os braços.

Ele sorrir. Sorrir lindamente.

— Ei! Eu senti sua falta sim. — segura minha mão descruzando meus braços. — Sabe do que eu senti mais falta?

— Não. Do que sentiu mais falta?

— Do seu cheiro doce, e... do seu abraço confortante. — seu rosto assume um leve tom avermelhado. Que fofo!

— Vou ser boazinha e matar essa saudade! — me aproximo e lhe abraço.

Benjamin envolve seus braços em minha cintura e apoia seu queixo em minha cabeça. Eu senti falta dele, apesar de saber quais eram seus sentimentos por mim.
Ele parece mais maduro, está com um ar mais velho — talvez seja a barba por fazer, os olhos um pouco cansados, ou os músculos que ele havia adquirido com mais intensidade —. Não sei bem por quanto tempo ficamos abraçados, mas foi o suficiente para alguém aparecer.

— Adam! — solto Benjamin e corro para os braços de Adam. — Meu amor, eu senti tanta falta de te tocar, de te beijar, de falar com você.

Adam abre um sorriso largo e me beija, um beijo cheio de desejo e paixão.

— hum-hum! — Benjamin nos tira de nosso momento. — Eu sou a visita, aqui! — ele diz fazendo biquinho e uma voz manhosa.

— Longa história, outro dia eu te conto. — falo ao me virar para ele.

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora