Capítulo 34

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Elena Hughes:

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Elena Hughes:

Eu sabia que isso iria acontecer, sabia que esse ódio alimentado dentro de mim, não me permitiria perdoa-lo. Ele foi o culpado por eu ter crescido longe da minha genitora, me impediu de receber todo o seu carinho e amor, me privou de ter o amor dele... eu o odeio. Se ele tivesse me amado um pouquinho que seja, seria diferente, se ele não tivesse sido o culpado pela nossa separação, seria diferente, e talvez, eu não o odiaria tanto quanto odeio agora — pelo menos é o que acho.

— Elena, o que houve? — Pietro me para. — Por que estás chorando?

Encaro seus olhos e sua preocupação é nítida. Passou a mão em minha bochecha e só então percebo que realmente estou chorando.

— Elena me responde! — insiste.

Desvencilho-me de suas mãos que estão cravadas em meus braços e ponho-me a correr novamente. Não quero ter que dá satisfações a ninguém, apenas quero ficar sozinha e expelir do meu corpo toda a raiva mantida aqui dentro. Chego a estufa e me escondo entre dois armários de madeira cheio de prateleiras, onde os vasos com flores repousam. O cheiro doce do ambiente invade minhas narinas, uma mistura de aromas; tulipas, rosas, orquídeas, violetas... por um segundo esqueci-me da guerra em meu interior, um conflito interno entre escutar Oswald e odiá-lo mais ainda por ter aparecido.

Ele não deveria ter saído do buraco onde estava. Não deveria aparecer na minha vida agora. Não deveria aproxima-se de mim. Não deveria lembrar da minha existência.

Eu queria poder ouvi-lo, queria poder perdoa-lo, queria poder olhar para ele... mas eu não consigo, não consigo. Cada vez lembro o nome dele ou lembro do seu rosto, as cenas da conversa que ele teve com Salim retornam a minha mente.

— AAAAH! POR QUÊ VOCÊ APARECEU, POR QUÊ? — grito enraivecida, minhas lágrimas tornam-se mais intensas.

Ouço passos dentro da estufa e tento controlo minha respiração, enxugo minhas lágrimas e tento fungar o mais baixo possível.

— Elena é você? — a voz de Adam ecoa pelo ambiente. — Elena? Elena estás aqui?

Não quero que ele me veja assim. Não quero dar explicações agora. Não quero falar com ninguém.

Puxo a barra do meu vestido mais para perto de mim e tento ajeitar-me no pequeno espaço onde estou sentada. Não foi uma boa ideia, meu sapato bateu no armário derrubando um vaso pequeno. Vejo o par de botas de couro pretas move-se em minha direção.

— Elena. — olho para cima e encontro um par de olhos verdes me fitando. — Por que está escondida aqui, e por que não me respondeu quando te chamei? — Adam agacha-se ficando quase da minha altura, sua mão toca gentilmente minha bochecha alisando-a. — Está chorando, meu amor.

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