O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as...
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Adam Hennig:
Acordo e vejo Elena dormindo profundamente.
— Elena, acorda! — passo a mão em seu rosto. — Meu amor, acorda, já está tarde.
Elena mexe-se e emite um gemido, mas nem se quer abre os olhos. Beijo seu rosto, chacoalho seus ombros, sussurro em seu ouvido e nada. Entro no banheiro e tomo meu banho.
— E se eu molhar ela? — penso alto.
Pego um pouco de água nas mãos e corro até Elena, jogo a água em seu rosto e a vejo levar subitamente com os olhos arregalados.
— O que aconteceu? — Elena levanta-se em completo desespero. Seu rosto é tomado por uma expressão de raiva ao se deparar com minhas risadas.
— Desculpa, meu amor! Mas eu tentei lhe acordar da maneira correta, porém seu sono estava muito profundo. — tento inocentar-me.
Elena apenas levantasse com sua carranca e entra no banheiro, termino de me preparar para o café da manhã e espero Elena.
— Meu amor me perdoa! — aproximo-me após ela vestir seu vestido azul. — Prometo não fazer mais.
Seguro firme sua cintura e a puxo para mim, seguro seu pescoço com a mão direita e a beijo, um beijo suave e delicado. Relutante ela abre a boca dando espaço para minha língua, seus lábios macios tocam os meus em uma sintonia surreal.
•••
— Adam, não esqueça do treinamento hoje a tarde! — disse meu pai enquanto almoçávamos.
— Claro, pai!
— Terminei, preciso ir! — Elena disse enquanto limpava a boca com seu guardanapo.
— Nem terminaste todo seu almoço. Onde vais? — indaguei.
— É... eu... eu irei para casa de Laurel, irei visita-la. — sua resposta me pareceu mentirosa.
— Tem certeza?
— S-sim, tenho certeza, absoluta. Preciso ir, até mais!
Elena saiu quase correndo da sala de jantar.
— Meu filho, seu aniversário é daqui um mês e três semanas! — meu pai disse, fazendo minha atenção voltar-se para ele. — Temos que pensar nos preparativos.
— Quero que seja um baile de máscaras. — sempre gostei desses bailes, acho que causam um certo mistério sobre quem está por trás das máscaras, sem falar que é divertido fantasiar-se.
— Que legal, sempre quis ir a um baile de máscaras. — Sandy que até então estava em silêncio pronunciou-se.
— É uma ótima ideia, meu filho! Podemos realizar a dança das espadas. — sugeriu minha mãe. Ela gosta muito dessa dança, ela acha bonito e majestoso ver todos os homens dançando e fazendo movimentos sincronizados com as espadas.
