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Elena Hughes
No caminho de volta para o castelo avistamos neve, neve em pleno verão de Paládia. Pelo visto as consequências de terem roubado a pedra do inverno da Floresta, tardou mas não falhou.
A rainha Kiara pareceu preocupada ao notar os flocos de neve caindo sobre a carruagem e o chão. O vento gélido invadia a carruagem nos fazendo tremer da ponta do dedo mindinho até os fios de cabelo.
Pelo impacto, percebe-se que o cocheiro fez os cavalos correrem mais rápido. Chegamos no castelo e os guardas nos ajudaram a entrar o mais rápido para nos aquecermos.
Ao entrarmos no castelo vimos os criadas e os guardas correndo de uma lado para o outro, para fechar as janelas e por fogo nas lenhas dentro das lareiras espalhadas pelo castelo.
— O Eros ainda não chegou? — escuto a rainha perguntar à um dos guardas que passava apressado pelo saguão.
— Não, alteza. — o guarda respondeu e logo voltou aos seus afazeres.
— Elena, eu estou preocupada. — Kiara se aproxima de mim exalando nervosismo. — Adam e Eros ainda não voltaram, eles disseram que iam até a Floresta, já deveriam ter voltado.
— Calma, Kiara! — peço gentilmente. Seguro suas mãos e à levo para um sofá que há perto de nós. — Eles irão chegar logo. Devem está vindo devagar por causa da neve.
Por dentro eu chegava a me igualar a rainha Kiara, se não, ser pior. Eu também estou muito preocupada, mas não posso deixar isso transparecer, uma pessoa nervosa já é o bastante. Sem falar que estamos rodeadas de pessoas correndo desesperadas por conta dessa súbita tempestade de neve.
Levanto-me do sofá e ponho-me de frente para a janela, observo atentamente a entrada do castelo, todo o jardim já está coberto por neve. Depois de vários minutos vejo uma carruagem entrar nas dependências do castelo. Adam.
— Rainha Kiara, eles chegaram. — informo-a correndo em direção a porta do castelo.
Vejo eles descendo da carruagem e correndo para dentro do castelo, assim que Adam pisa no interior do palácio, eu o agarro em um abraço apertado com gosto de alívio.
— Vocês demoraram. Eu estava preocupada. — digo ainda agarrada ao seu pescoço.
— Estou bem. — sinto seus braços serem entrelaçados em minha cintura, puxando-me para mais perto de seu corpo. — Não se preocupe!
Solto-o lentamente de meus braços e seguro suas mãos. Adam tem uma expressão diferente em seu rosto, algo como... surpresa, susto, cansaço.
— Adam, estás bem de verdade? — pergunto levando minha mão direita até o seu rosto. — O que aconteceu lá na Floresta?
— Depois do jantar conversaremos. — é tudo o que ele diz.
Eu apenas assinto com a cabeça e nós seguimos para nosso quarto, fomos nos arrumar para o jantar. Ao chegar no quarto vou direto para o banheiro, tiro minha roupa e entro na banheira que está com a água morna coberta por pétalas de rosas brancas. Adam entra no banheiro e me observa por um tempo, logo tira suas roupas e eu abaixo meu olha. Sinto Adam entrar na banheira e suas pernas estão encostadas nas minhas, levanto meu rosto e observo seu olhos.
— Mal conversamos hoje. — Adam diz mantendo seu olhar em meus olhos. — Como estás?
— Bem! — respondo-o. — E você, como está?
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Prometida Ao Rei
FantasyO casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as...