O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as...
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Após ficar remoendo por horas o que Othon estava a esconder-me decidi procurar por meu pai e pedir ajuda para o feitiço, afinal, se Othon está mesmo conspirando contra mim não poderei contar com ele. Fui atrás de meu pai em seu quarto mas ele não estava, procurei por todo o castelo e nada de achar Oswald. Depois de falar com vários dos empregados e ter me dado por vencida, Kiara aparece.
- Tudo bem, querida?
- Sim, estou procurando por meu pai mas não o acho em canto algum. - esquivo para um lado e outro tentando ter ampla visão do corredor atrás de Kiara.
- Hoje mais cedo ele disse que iria até a floresta.
- Fazer o que na floresta? - pergunto totalmente confusa.
- Isso não sei lhe dizer, querida. Ele seguiu pelos fundos do castelo.
- Obrigada, tentarei acha-lo!
O que Oswald faz na floresta? Temos um jardim imenso e uma torre para testar feitiços novos, não tem necessidade de ir tão longe para isso. Caminho pelo fundo do Castelo seguindo até a floresta, após adentrar a densa mata ainda não consigo vê-lo.
— PAI! PAI ESTÁ AI? — grito observando o local.
Continuo andando pela floresta sem sinal de meu pai.
— Escute, devemos contar a verdade para ela, já é tempo. — ouço uma voz que não consigo reconhecer.
— Me dê um tempo para prepara-la, ela passou por muita coisa, está grávida e não seria uma boa ideia jogar tudo em cima dela assim. — agora ouço Oswald.
Do que estão falando? O que eles têm para me contar?
— Eles querem vê-la! — o outro homem diz.
— Me dê algumas semanas apenas, prometo que falarei o mais rápido possível com Elena.
Saio de trás da árvore onde estava, vejo Oswald sozinho me olhando assustado.
— E-Elena! — ele me olha assustado e depois avalia o local como se procurasse por alguém. — O q-que está fazendo aqui? Estava espiando-me?
— Estava lhe procurando, por a caso ouvi parte da sua conversa. Quem era o homem que estava com você e por que estavam falando sobre mim?
— É-É... nã...
— Não ouse insultar minha inteligência dizendo-me que não era ninguém, ou que não era nada importante. — o confronto e seus olhos se abrem exageradamente. — O que você precisa de tempo para contar-me e quem são essas pessoas que querem me ver?
— Me desculpa filha, não posso falar agora, sinto muito por isso. — Oswald se aproxima de mim.
