Capítulo 18 BÔNUS*

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Boa leitura!❤(Não esqueçam de votar).

Sandy:

Ontem pela manhã mandei uma carta para Elena avisando que eu chegaria ainda hoje em Paládia. Eu, particularmente, estou muito ansiosa para rever minha amiga, ver se ela mudou em algo e, claro! Ver o maridão dela, que com certeza deve ser muito lindo. Espero que naquele reino tenham outros caras lindos e solteiros.

Terminei de arrumar minha mala e guardei a carta da rainha Angélica em meu bolso.

— Boa tarde, mamãe! — lhe dou um abraço enquanto ela terminava nosso almoço. — O cheiro está divino. Cadê o papai?

— Obrigada, querida! — ela limpa suas mãos no avental e organiza minha franja. — Seu pai foi comprar umas coisas que eu pedi, logo ele voltará.

Me sentei à mesa e esperei. Logo minha mãe terminou o almoço e se juntou a mim na espera pela chegada de meu pai. Se passaram duas horas e nada. Para quem foi apenas comprar algumas coisas, ele está demorando muito.

— Mãe eu vou atrás do papai! — levantei e ela segurou meu braço.

— Não, querida! Espere mais um pouco, ele chegará. — minha mãe diz mas é nítida sua preocupação.

— Não posso esperar mais! — puxo meu braço de sua mão e saio. Provavelmente ele foi na venda do senhor Thadeu.

Quanto mais eu me aproximava do centro do povoado, mais eu escutava gritos e estrondos muito altos. Mas o que está acontecendo?

Diante dos meus olhos está uma catástrofe. Casas em chamas, comércios destruídos, pessoas no chão, crianças chorando...

— Venham! Vejam, antes que seja a vez de vocês. — uma fada de cabelos vermelhos gritava na praça do povoado, que até então, era o único lugar que não estava destruído. Dois homens, um de cada lado dela segurava uma pessoa, um homem e uma mulher. Logo ela puxa o pano preto de suas cabeças. — Vejam o fim de Érico  e Angélica, seus queridos rei e rainha.

Não, não, não pode ser! Os pais da Elena não. Começo a chorar desesperadamente, isso não pode ser verdade! A Elena vai ficar arrasada.

— Quais são as últimas palavras de vossas majestades? — ela perguntava com um sorriso no rosto como se tivesse prazer no que está fazendo.

— Cumprimos nossa missão. — Érico diz.

— Sandy cumpra a sua missão! — Angélica diz com seus olhos fixos em mim. A fada de cabelos vermelhos me olhou com um quê de confusão.

— Mate-os! — ela diz.

Logo os dois homens os colocaram na guilhotina.

— FUJA GAROTA, FUJA! — Angélica bradou.

No mesmo instante eu corri, corri o mais rápido que pude. Passei pela venda do senhor Thadeu e vi que estava em chamas assim como as outras. Meu pai!
Entrei na casa e vi fogo por todo lado, meu vestido enganchou em um prego, com a força que fiz para tira-lo o rasguei.

— PAI! PAI O SENHOR ESTÁ AQUI? — grito enquanto caminho com cuidado para não tocar no fogo que está concentrado em alguns pontos da casa. A fumaça estava em toda parte é quase impossível respirar. — PAI? SENHOR THADEU? ESTÃO ME OUVINDO?

Tropeço em algo e caio no chão, acabo adquirindo um corte superficial no braço. Olho para o que me fez tropeçar ainda sentada no chão, meus olhos são consumidos por lágrimas. Vejo senhor Thadeu desacordado no chão.

— Será que está morto? — pergunto a mim mesma. Me aproximo do corpo e ponho a mão sobre o peito dele, não sinto seus batimentos... — AAAA! — uma viga de madeira cai assustando-me.

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora