Prometida Ao Rei

Capítulo 52

Boa leitura (não esqueçam de votar e comentar)

Se passou uma semana desde que Adam avisara-me sobre o regresso de Diana, confesso que não parei de pensar nisso um segundo. Ela ainda nem pôs seus pés peçonhentos no castelo e já me perturba como se estivesse colada a mim. Espero que ela realmente venha em missão de paz!

Adam e eu passamos dias maravilhosos desde o baile de ascensão. Ele está mais carinhoso do que nunca, atencioso e me mima sempre que arranja um tempo para estar comigo. Adam está ocupado com seus deveres de rei, Eros o colocou em uma posição onde exige mais responsabilidade e tempo, deixou Adam tomar as decisões do Reino por conta própria, sem interver em nada. Benjamin o ajuda sempre que pode e apenas quando Adam permite, o que é muito raro, os dois ainda trocam olhares de ódio e me sinto culpada por ser o motivo da desavença deles.

Sandy esteve comigo a alguns dias, contou-me sobre o pedido super romântico que Pietro lhe fez. A felicidade nos olhos dela ao me contar cada detalha encheu o meu coração de alegria e paz, sem dúvidas minha amiga será tão feliz quanto eu.

— O que faz tão sozinha aqui? — Benjamin aparece de supetão ao meu lado, levando-me a fazer uma careta com o susto.

— Nunca irá perder a mania de me assustar? — indago com uma expressão rígida que suaviza-se aos poucos. — Apenas estou aproveitando meus últimos momentos de paz antes que sua irmã chegue.

— Tens até o jantar para isso! — ele balança os ombros. — Eu sei que ela te fez muito mal, inclusive eu fui um efeito colateral do ódio que ela nutria por você.  Mas vamos dar um voto de confiança para ela, acredito que Diana realmente tenha mudado.

— Ela é sua irmã, é fácil falar. — levanto-me. — E não é o seu marido que ela tentou roubar.

— hahaha! Está bem, está bem, me rendo! — Benn ergue as mãos. — O que acha de darmos uma volta pelo vilarejo? Sei de uma quitanda onde tem frutas maravilhosas.

— Me convenceu com a ideia das frutas, estou mesmo desejando comer comer morangos enormes e suculentos. Sabe se nessa quitanda tem? — digo com ar brincante.

— Pode apostar que sim. Vou lhe contar um segredo, promete que guarda? — Ben perguntou estreitando os olhos.

— Se for preciso uso até magia pra fechar a boca, me conta! — rimos.

— As frutas são colhidas da Floresta Encantada, as fadas que cuidam dos cultivos de frutas e plantas são quem fazem as entregas pessoalmente. — Ben sussurra como se alguém estivesse nos observando.

— hahaha! Ótima história para encantar crianças Ben, quando meus filhos nascerem, deixarei que os coloque para dormir com sua imaginação brilhante.

— Pelo menos estou te tirando sorrisos. — ele me olha e um brilho surge em suas íris, o que me deixa ruborizada.

— Então! Vamos ou não? — mudo de assunto antes que ele resolva tentar algo.

— Claro!

Seguimos até a carruagem e fomos todo o caminho até o vilarejo em silêncio. Talvez Benjamin tenha ficado constrangido por eu ter mudado de assunto tão rápido. Contudo, o silêncio foi bom, pude ir treinando o novo feitiço que meu pai havia ensinado-me. Minha barriga já era percetível, meus filhos estão crescendo cada vez mais dentro do meu ventre e a cada dia que se passa eu os amo mais. Coloco as mãos sobre minha barriga e fecho os olhos, respiro fundo e sussurro as palavras "encanty revel" e os batimentos acelerados e oscilantes dos dois tornam-se tão altos aos meus ouvidos que me fazem abrir um sorriso enorme.

— Elena, o que está fazendo? — Ben sai do banco a minha frente e senta-se ao meu lado. — Estás bem?

— Estou ótima! — encaro seus olhos com uma alegria tremenda. — Eu posso ouvir os coraçõezinhos.

— O quê? Como? — seus olhos se abrem ainda mais e ele encara minha barriga. — Consegue me fazer ouvir também?

— Posso tentar.

Pego sua mão e levo até minha barriga, enquanto seguro a outra.

— Feche os olhos!

Assim que ele faz o que eu peço, sussurro as palavras novamente e mais uma vez os batimentos estão ecoando pelos meus ouvidos como se eu estive com a caneca sobre o peito deles.

— É surreal! — exclamou admirado.

Abro os olhos sem cortar a conexão e vejo Benjamin com um sorriso torto nos lábios que volta e meia deixa seus dentes à mostra. Por um instante minha mente vacila e eu penso que Ben seria um ótimo pai, mas logo afasto para longe esses pensamentos. A carruagem para e eu corto a conexão entre nós rapidamente, Ben me olha emocionado e passa as mãos nos olhos marejados.

— Você e o Adam têm muito sorte, estão construindo uma família linda e eu espero que sejam muito felizes, não irei me meter entre vocês. — ele soa triste, mas seus olhos transmitem paz e tranquilidade.

— Obrigada. — é tudo que eu consigo falar.

Saímos da carruagem e começamos a andar pelo vilarejo, compramos os morangos que eu tanto queria e nos sentamos no pracinha enquanto nos delitavamos com aquelas iguarias suculentas e conversávamos sobre amenidades, passamos horas assim. Quando demos conta já estava quase anoitecendo, voltamos para a carruagem e seguimos para o Castelo e todos já estavam a nossa espera na sala de jantar. Assim que entramos todos nos olham, a mesa estava completa com exceção de Ben e eu. Kiara, Eros, meu pai, Othon, Adam... e Diana.

— Vejo que nem tudo mudou por aqui! — Diana proferiu escorrendo veneno entre os dentes. — Meu irmão e Elena sempre atrasados.

Olá meus amores!

Voltei com mais um capítulo para vocês! Sei que demorei bastante, recebi muitas mensagens e fico feliz por saber que vocês amam a história. Espero que gostem desse capítulo.

Diana chegou mostrando para que veio só não enxerga quem não quer.

Bjs até o próximo

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