Capítulo 13

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Adam Hennig

Acordo com Elena se mexendo bruscamente na cama e exprimindo gemidos de angústia. Levanto e ascendo o castiçal na mesinha ao lado da cama.

— Elena, acorde! Vamos, acorde! — chacoalho seus ombros, mas ela não responde. Pego em sua testa e a mesma está ardendo em febre e coberta por suor. — Elena, acorde! Elena!

Elena levanta-se abruptamente, muito assustada. Ela parece confusa e com medo.

— Adam... o que houve? — pergunta recompondo-se.

— Não sei direito. Você estava se mexendo muito, soando e ardendo em febre. — informo-a. — Você quem deve me dizer o que houve! Teve um pesadelo?

Ela para por um instante encarando suas pernas cobertas pelo edredom.

— Eu... eu não sei direito. — ela parece atordoada. — Eu vi uma mulher... ela estava tendo um bebê e seu pai tentava distrai-la da dor que surgia em seu corpo, logo o bebê nasce e começa a chover e, os trovões vem acompanhados de raios no céu, depois eu me vejo a beira de um precipício e caio no mesmo.

O sonho de Elena não parece muito normal, qual o sentido desse sonho? Será alguma lembrança, ou seu cérebro simplesmente fantasiou isso?

— Calma Elena! — sento perto dela e a envolvo em meus braços beijando o topo da sua cabeça. — Foi só um pesadelo. Eu estou aqui, nada vai te acontecer.

Elena apoia sua cabeça em meu peito e suspira pesadamente. Eu a amo, sei que a amo. Tenho que protege-la, não posso deixar nada de mau acontecer com ela.

— Eu estou com medo, Adam. — sinto uma lagrima descer de seus olhos e molhar meu peito nu. — Foi tão real. O choro do bebê, os gritos da jovem deitada naquela cama, eu sentia a angústia da pobre criança.

— Não, não, não chora meu amor. — tomo seu rosto em minhas mãos e limpo suas lagrimas com o polegar. — Não fica com medo, eu estou aqui e vou te proteger sempre. Nada de ruim vai te acontecer.

Seus olhos estão fixos nos meus,  eles estão molhados e vermelhos. Me angústia vê-la desta forma, meu peito se comprime.

— Do que me chamou? — ela pergunta com o resquício de um sorriso em seus lábios.

— De... de meu a-amor. — repito um tanto envergonhado. — Me-me descul...

— Não. — ela me interrompe. — Não peça desculpa, por favor! Sou sua esposa, eu gostei de ouvir, gostei muito.

— Isto significa que também me amas? — pergunto com certo receio da resposta.

— Sim. — ela confirma o que meu coração de algum modo já sabia. Tudo que consigo fazer é segurar seu rosto e beija-la, um beijo cheio de sentimentos e felicidade.

Depois de algum tempo nos beijando, tentamos dormir novamente. Elena se acomoda em meus braços e logo adormece.

•••


Acordo e não vejo Elena na cama, vou para o banheiro e faço minha higiene matinal. Visto meu traje real e desço para o jardim. Avisto meus pais e Elena conversando.

— Bom dia! — cumprimento todos assim que me aproximo. Beijo rapidamente os lábios de Elena e a vejo corar.

— Meu filho, pareces mais feliz. — meu pai afirma enquanto leva sua xícara até a boca. — O que houve?

Prometida Ao Rei Onde as histórias ganham vida. Descobre agora