2°- capítulo.

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Quando o carro estacionou na frente da casa, minha mãe foi a primeira a pular para fora do mesmo por causa da curiosidade.

Logo Mary e eu saímos do carro também, parando para encarar a casa à nossa frente.

Eu não pensei que fosse tão bonita. Só por fora, parece ser uma casa que qualquer um iria querer.

O gramado é perfeitamente aparado, junto com algumas flores de um pequeno jardim, de onde tenho certeza que já ganhou o coração do meu pai. Ele adora isso, cuidar das flores, e posso dizer que também é uma coisa que eu gosto, no entanto não mexo muito com elas. A garagem é aparentemente pequena mas tenho certeza que cabe perfeitamente o carro classe média do meu pai.

Meu pai foi quem deu o primeiro passo, fazendo com que nós o imitasse. Ele abriu a porta da casa, e deixou que passássemos primeiro. Demos de cara com a sala de estar ampla porém vazia.

Nossas coisas ainda estão vindo no caminhão da mudança. E aí sim começa o trabalho pesado; por tudo no lugar e transformar essa casa vazia em nossa verdadeira casa.

Meu pai pagou um pouco a mais para que os entregadores nos ajudasse com isso; por tudo no lugar. Pelo menos com as coisas mais pesadas. E apenas espero que não demore muito. Quero ter a paz de ficar no meu quarto o mais rápido possível.

Meu quarto. Lembro que na outra casa eu dividia um com Mary e mesmo que não fosse assim tão ruim, saber que agora terei um espaço só meu, onde vou poder fazer o que quiser e ter principalmente uma privacidade, é um máximo.

Mas por enquanto, admiro o que provavelmente vai ser a sala de estar e de jantar, caminhando sobre o chão de porcelanato da casa. As paredes tem tons suaves e claros, dando a casa uma aparência leve.

Isso me faz pensar que ela parece ser uma casa tão nova. Do tipo que foi feita há poucos meses.

Depois de conhecer a cozinha que é um pouco maior do que da antiga casa, o que tenho certeza que deixou minha mãe e inclusive meu pai bem animados, -- eles meio que odeiam espaços pequenos demais, como a nossa antiga cozinha era -- subimos para o segunda andar, onde segundo meu pai, ficam os quartos.

Ele explicou que a porta no final do corredor é onde fica o banheiro, as do lado direito são dois quartos onde Mary e eu decidiremos com qual ficar e a esquerda, o quarto dos meus pais e o outro de hóspedes.

Enquanto meus pais conversavam sobre a arquitetura da casa, Mary e eu fomos então ver os quartos. Mary entrou na primeira porta próxima a escada, soltando um " Wow, que belezinha " de prontidão. Era realmente um bom quarto, grande e que provavelmente caberia o seu guarda-roupas enorme e todas as suas coisas dentro.

- Esse é perfeito. - Mary sorria grande, debruçada na janela do quarto que dava para rua. - Você se importa? - se vira para mim, arqueando levemente a sombrancelha.

- Não, tudo bem. Eu fico com o outro. - ela sorriu antes de voltar a atenção para a janela.

Eu meio que sabia que seria dela assim que ela soltou aquele ' wow'.

Vou para o quarto ao lado, próximo ao banheiro. Ele é visivelmente menor que o outro, mas eu não me importo. Não preciso de tanto espaço de qualquer forma. Depois de dar uma olhada em volta, caminho até a janela e a abro.

Me deparo com a visão da casa ao lado. Tem um espaço razoável entre a nossa casa e a do vizinho. Nela também há uma janela que fica de frente para minha. Bem, visão não é das melhores, mas pelo menos já é alguma coisa.

Observo ao redor e noto ao lado direito uma grande árvore, com galhos grossos e grandes. Também tem uma cesta de basquete pendurada acima da porta da garagem do vizinho e é somente isso que há para se ver aqui.

Simply Happens [H.S] Where stories live. Discover now