67°- capítulo.

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Mídia: One Direction - Through The Dark.

Obs; tem muito a ver com o capítulo então, pfv, ouçam antes ou depois de lê-lo.

Obs 2: capítulo enorme. Preparem-se.

Eu podia apenas afirmar que era de manhã quando despertei, afinal a luz fraca do exterior já pintava as paredes do meu quarto, através da janela aberta, tendo apenas o vidro baixado, bloqueando o frio de adentrar o quarto. Nem lembrava que havia janela ali ontem à noite, para sequer poder me lembrar de fecha-la.

Me remexi na cama, puxando o edredom para encobrir minha cabeça em seguida. As pálpebras pesadas, a dor intensa na cabeça e a moleza em todo o meu corpo só me deram certeza do que eu já imaginava; vou ficar doente. Ou melhor, já estou doente.

Com essa certeza, afundei meu rosto no travesseiro e grunhi propositalmente contra a fronha macia do mesmo. Quase pudia ouvir o latejar da minha cabeça nos meus ouvidos e era um som, além de doloroso, totalmente irritante.

Dormi com o cabelo molhado ontem à noite no que resultou em tê-lo ainda úmido hoje, e agora ele deve estar provavelmente um horror, sem falar na minha provável aparência igualmente péssima. Esse definitivamente é um belo jeito de começar o dia; doente e horrorosa.

Em poucos minutos no meu estado ainda um pouco inconsciente e aéreo eu já estava começando a fungar o nariz, sentindo minhas têmporas latejantes e a dor aguda atrás dos meus olhos intensificarem o suficiente para me fazer gemer baixinho de dor, cada vez mais encolhida na cama. Odeio ficar doente. E me amaldiçoo pelas vezes que ficava propositalmente somente para não ir à escola nos dias de apresentações, mesmo que fosse preciso.

Falar na frente de distintas pessoas, todas com olhares atentos em você e pensamentos julgadores, muitas vezes maldosos, me fariam facilmente ficar doente mais vezes, seja verdade ou não.

A moleza no meu corpo era intensa, no entanto que quando ouvi o som de notificação do meu celular, avisando que eu tinha uma nova mensagem, demorei praticamente minutos para esticar o braço e pegá-lo, encima da cômoda.

A luz da tela me cegou por segundos, fazendo minha cabeça latejar mais intensamente no mesmo momento. Imediatamente baixei o brilho, deixando a barra em menos da metade, o que foi um imenso alívio para os meus olhos sensíveis a iluminação, às nove da manhã.

A. Parker: Bom dia, xuxu. Tenho uma ótima notícia. A cafeteria não irá abrir hj. Steve e eu decidimos aproveitar o dia para descansar, sem stress, sem trabalho, e sem preocupações. Então aproveite para fazer o mesmo ;-) Te conto tudo sobre o jantar amanhã. Beijinhos.

Imediatamente suspirei aliviada, deixando minha cabeça cair diretamente contra o travesseiro novamente, o que ocasionou em me xingar mentalmente já que doeu. Ok, nada de movimentos bruscos.

Mas foi um imenso alívio que Adam me proporcionou com essa mensagem, porque a idéia de trabalhar hoje, me fazia ficar ainda mais doente. Se fosse em qualquer outro dia, em que eu não estivesse tão mal como estava, em que minha energia estivesse praticamente nula, e em que minha cabeça não estivesse repleta de pensamentos pertubadores, que eu estava evitando, aliais, eu iria suplicar para ter algo para fazer.

Não que eu não queira ocupar minha mente e não pensar em nada sobre ontem, mas parecia simplesmente impossível fazer algo, do jeito que eu estava. Além do fato de que evitar esses tipos de pensamentos não era tão fácil de se fazer.

Simply Happens [H.S] Where stories live. Discover now