Epílogo.

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Oioi!

Então, como muitas pediram e eu também estava com saudade de escrever a fic, finalmente consegui fazer o epílogo.

Me desculpem pela demora e pela provável falta de coisas. Eu tentei muito elaborar algo grande mas tudo que consegui foi isso e eu espero que pelo menos mate um pouquinho da saudade que vocês estão da fic. Faz algum tempo que não escrevo, por isso tive um pouco de dificuldade em ter criatividade mas espero que gostem.

Obrigada aos que voltaram para ler e por tudo que tem feito pela fic.

Boa leitura💖

- Deixa ver se entendi. Não quer ter filhos então? - Harry me encarou, parecendo realmente curioso enquanto segurava dois hot dogs nas mãos, recém preparados pelo senhor baixinho e corpulento da barraca de cachorro quente.

Franzi as sombrancelhas, não sabendo exatamente como responder.

- Não.. Quer dizer, ter filhos não é como adotar um cachorro. Você sabe, ele vai crescer e vai ter suas próprias opiniões, tomar decisões e ser quem quer ser. Mas antes disso tudo, você precisa saber cuidar e ensinar o que acha certo. E não acho que eu seria uma boa mãe ou algo assim. Talvez eu só não queira essa responsabilidade.

Harry ficou em silêncio. Ele tinha coisas para dizer, eu sabia, mas parecia estar pensando sobre o que falei, enquanto caminhava ao meu lado à caminho do meu apartamento e de Emma.

Dei a primeira mordida no cachorro quente, silenciosamente agradecendo por Harry ter comprado. O dia no estúdio foi tão corrido, tão cheio que tive tempo nem para almoçar ou comer qualquer coisa a tarde. Essa é a primeira coisa que estou comendo dês que comprei um café expresso e waffles na cafeteria mais próxima do trabalho, por volta de 7:45AM.

- Mas quando pensa em Emma agora, prestes a ganhar o bebê e todas as coisas que Louis e ela compraram pro bebê; as roupas minúsculas, o berço, a decoração do quarto, tudo, não te dá nenhum pouco de vontade?

- Não. - Harry franziu as sobrancelhas, soltando um 'wow' como se estivesse surpreso demais. - O que? Tá legal, essas coisas são fofas e tudo mais, mas não é só isso. Não posso me deixar iludir pela fofura de um bebê e querer um também.

- Não é ilusão. Vai ser alguém que você vai amar pro resto da vida, querer proteger, estar lá sempre. Amar nunca é demais, não é?

Eu ri.

- Você não vai achar tão incrível quando tiver que limpar a bunda dele.

- Ah, cala boca. - reclamou, emburrado de repente. Eu ri novamente.

- Não sei quando se tornou tão fofo. - falei, sorrindo ao perceber o jeito que os cantos da sua boca estavam sujos de molho e Ketchup enquanto ele mastigava o hot dog, parecendo mais uma criança incompreendida do que um cara de quase 24 anos.

- Não sou fofo. - murmurou de boca cheia. Apenas revirei os olhos, sorrindo enquanto dobrávamos na rua do meu apartamento.

Harry fez questão de me buscar no estúdio. Para falar a verdade ele só apareceu lá quando eu estava saindo e disse que me levaria para casa. Tão simples como dizer que ainda me ama enquanto eu estava com a boca cheia de pizza e levemente tonta pelo vinho caro que Louis havia trazido naquela noite.

Não estávamos comemorando nada em especial. Louis apenas foi para ficar com Emma, e Harry simplesmente quis ir junto. Decidimos pedir pizza e beber vinho até que estivéssemos fartos e bêbados. Foi uma noite animada. Resultou em muita risada e três pessoas bêbadas, já que a única coisa que Harry quis tomar foram três latas de energético.

Simply Happens [H.S] Where stories live. Discover now