• Capitulo Vinte e um •

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Acordo com o meu radinho tocando, a semana foi bastante agitada, invasão quase todo dia quando não era do PVLI, era os bota, mais graças a Deus em todas quem saiu perdendo foi eles, baronesa tá fazendo um trabalho maneiro treinando os menor.

Se perdemos muito foi três vapores, de resto o prejuízo foi só pra eles po, a tropa tá toda equipada se peitar vai ficar sem peito.

— Fala aí caralho, são cinco da manhã e vocês fazendo barulho no meu ouvido, e bom ser importante — Digo assim que pego o rádinho.

— Seguinte...

— Tio grego?

— Não po, o batman — Reviro os olhos.

 Não revira os olhos pro seu tio Imperatriz, te conheço muito bem pra saber que acabou de fazer isso — Fala do outro lado da linha e eu dou um pulo.

— AÍ MEU DEUS PAI VOCÊ ACORDOU — me levanto pegando uma roupa e indo pro banheiro tomar banho.

 Sim filha, não sei porque a emoção sua e do seu tio, tão ligado que vaso ruim não quebra — Da uma risada fraca.

— Sai do hospital que dia?

— Se os exames que eles fizerem der tudo certo, hoje mesmo ela tá indo pra casa — Tio grego diz assumindo a voz. enquanto eu não conseguia conter minha felicidade, meu pai acordou porra

— Marca um 20 aí tô chegando — Jogo o rádinho na cama e vou tomar um banho.

Desço as escadas animada encontrando todo mundo na mesa tomando café, Pitbull, dóidói e Tizil, não sai mais daqui de dentro de casa, vivem aqui.

— Bom dia povo maravilhoso — Caminho até a cozinha enchendo uma caneca de café e me sentando na mesa.

—  O que aconteceu? Parece que ela engoliu um unicórnio — Baronesa diz me encarando. A curiosidade dela matou o gato é mais trinta leões papo reto.

— Não tão sabendo? — Eles me olham como se não soubessem do que eu tô falando — Meu pai acordou — Eles abrem mó olhão e eu começo a rir.

—  Sabia que ele ia acordar tio Lúcifer e forte po — Assinto e dou um último gole no meu café e me levanto da mesa.

— To metendo o pé.

—  Pra onde o mandada? — Tizil pergunta é eu respiro fundo, ele estava se aproximando de mim rápido mais, e eu só consegui perceber isso agora, encaro ele.

— Ver meu pai — saio de casa trepando na moto e indo pro morro do meu tio, indo direto pro posto de saúde.

Encontro tio Vandamme entrando no posto também, e ele me espera quando eu passo pelo lado dele ele passa a mão no meu pescoço me puxando pra um abraço de lado.

 Seu pai disse que escutou tudo que a gente falou — Ele dá uma risada — A primeira pessoa que ele chamou foi tu, faz um tempinho que tu não brota aqui né mandada — Dou uma risada.

— As coisas lá no morro estão meios complicadas — Passo a mão no cabelo e ele assente abrindo a porta e dando de cara com tio grego, falando ao telefone e meu pai sentando na cama com os braços cruzados — PAIIII — Ele me olha e rir, e eu vou correndo abraçar ele.

 Tô aqui filha, tô aqui — Ele me abraça forte e me dá um beijo na testa, me sento ao lado dele na cama e tio Van se joga no sofá, dou um abraço tão apertado no meu pai — Isso tudo é saudade?

— Você não imagina o quanto — dou um sorriso de lado sentindo ele dar um beijo na minha bochecha.

Tio grego desligou o celular é se sentou ao lado do tio Van, que como de costume tava viajando.

 Tô indo lá na rocinha — Ti van diz é se levanta do sofá fazendo todo mundo encarar ele.

—  Fazer o que lá doido — diz e tio Van encara o tio o grego, da mesma forma que a baronesa me encara, quando eu pergunto algo óbvio.

—  Vai meter esse louco mesmo? Arrumar as coisas pro baile po, se Lúcifer sair daqui hoje vai ser só curtição mais tarde — meu pai é o tio grego ri, e eu fecho a cara — Nem vem imperatriz vai ter e pronto, comemoração po, meu irmão tá de volta — Da uns pulinhos saindo da sala e eu balanço a cabeça em negação.

— Vocês nunca mudam né? Vou ficar quieta — digo e o meu pai ri, e o médico entra na sala.

—  Todos os seus Exames foram bons, impressionantes pra falar a verdade, isso significa que você pode ir pra casa — dou um sorriso e abraço meu pai mais forte — Vou receitar alguns medicamentos caso você sinta dor — meu pai assente e ele entrega o papel onde tinha o nome dos medicamentos pro tio grego, que sai na frente e meu pai atrás, eu ia saindo mais o médico me barra entregando um papel — Seu sorriso e muito lindo senhorita — ele sai da sala e me deixa com cara de tacho, pego o papel onde tinha o número do mesmo e dou uma gargalhada alta.

 Vai ficar aí mesmo Imperatriz? —Diz tio grego que volta colocando só a cabeça dentro da sala.

— Tô indo — Saio da sala encontrando ele já fazendo a farra na frente do postinho, tô até vendo, meu pai não aprende mesmo acabou de sair do hospital e tá aí pulando, pior que canguru vê se pode, depois não sabe porque tá com dor.

Caminho até o carro e abro a porta pra ele entrar e se ajeitar, sento no banco de trás e coloco o cinto, tio grego liga o carro e parte pra rocinha, tio Van já vazou a muito tempo.

Vou falar tô muito feliz com essa história de baile não tá ligado, morro sofrendo várias ameaças invasão praticamente todo dia mais vai contrariar os senhores aí pra você vê, melhor eu ficar na minha, se não recebo esporro dos três.

Encosto a cabeça na janela e em algum momento acabo caindo no sono.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora