• Capitulo seis •

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Tizil na voz...

Porra tava de boa no bar da lia, quando do nada me acionaram no rádio dizendo que estava tendo tiroteio na minha goma da dois. E pra fuder qualquer bandido mermo viu.

Fiquei possesso na hora po, tava as filhas do Lúcifer, grego e do Vandamme lá, se alguma coisa acontecer com elas e me fodo mais do que eu já tô, puta merda só pika que eles me arrumam.

Trepei na moto e subi pra dois, arrombei a porra da porta e já entrei com apontando a glock pra cima, já ficando cheio de ódio quando entrei e tava todo mundo bem.

— Ceis tem noção do que fizeram? Tão com o que na cabeça? Merda? Responde porra — digo vendo todos fingirem que eu nem tava ali.

 — O filhão segura tua onda aí po, tá ficando chato já — disse a filha do vandamme se jogando ao lado do pitbull no sofá. Mais essa garota é ridícula mermo né, cria do demônio, só tá aqui pra infernizar minha vida.

— Segura a onda tu, tu tá ligada com quem tu tá falando, tu tá no meu morro caralho a abaixa o tom — disse apontando a pistola pra ela que me encarou com raiva. A imperatriz aparece encarando ela seria.

— Minha onda tá segurada, noção com quem eu tô falando eu tenho — ela se levanta e chega mais perto — agora acho que tu que não tem noção com quem tu tá falando, então quando eu mando tu abaixar a porra da bola, e pra tu abaixar a porra da bola — ela diz e eu aponto a glock pra cabeça dela que me encara e ri. Me olha tão sério que me sobe até um arrepio, mais que porra e essa?

— Vai fazer o que? atirar em mim? — Ela desdenha, e coloca a testa no boca da pistola — Conheço várias formas diferentes de tomar essa porra da sua mão e te da um tiro com você mesmo apertando o gatilho, presta atenção tizil, comando quer a sua cabeça, no primeiro vacilo seu, tu roda, é a honra de cortar esse pescoço tatuado seu, não vai ser do meu pai, nem fudendo, eu vou fazer isso — Consigo sentir a respiração dela no meu rosto, e a fúria nos olhos dela. Esquece, cria do demônio e o caralho, essa garota é o próprio, em carne, osso e ações.

— Baronesa senta aí faz merda não po — A imperatriz finalmente diz me fazendo encarar ela, e eu só sinto a baronesa na minha frente suspirar fundo e se sentar de volta. Continuo encarando a imperatriz, ela e o ponto de equilíbrio entre as outras duas, a que ta no comando.

Ela estava com uma forma de vidro em mãos, e quando percebeu que a prima estava mais calma, me encara de volta e balança a cabeça em negação.

— Te recomendo a não fazer isso de novo, porque se eu não tiver por perto tu não sobrevive pra contar a história — Ela passa alguma coisa na forma — Olha pra ela — Encaro a baronesa — A cara de um cão raivoso, ela e bem pior que isso — a baronesa encara feio a prima que ri e entra pra cozinha. E a baronesa se levanta indo lá pra fora, logo o cheiro de maconha toma o local.

— Ok, agora eu vou tomar um banho, e só esperar a lasanha assar — disse a pequena quebrando o clima é subindo as escadas, depois de ter passado um tempo na cozinha.

A baronesa que até então estava fumando lá fora, entra tropeçando nos próprios pés e quase caindo em cima da loirinha, que segura ela e revira os olhos.

 — Mano eu tô confusa sei nem onde eu tô — Ela diz e começa a rir — eu fumei um Bagulho muito gringo eu vejo em 3D — diz e a loira joga ela no sofá.

— Senta aí e espera essa onda passar, pra tu tomar um banho, tô sem força pra te levar pro banheiro — A loirinha diz se sentando em uma cadeira e abaixando a cabeça na mesa.

 Caralho a mina tá lombradona — Pitbull fala rindo da baronesa, que ficava cutucando o Dóidói que tava cochilando no sofá.

 Filha do Vandamme queria o que? Essa daí é a copia feminina do tio — A loirinha diz rindo da prima que deu um tapa no Dóidói fazendo ele despertar.

— Como é que funcionou isso? — pergunto e ela me encara — tipo ninguém sabia que seu pai é seus tios tinha filhos a não ser o RD que é dono do vindigal.

— Meu pai sempre foi muito restrito e fechado, talvez por ser um dos patente alta do comando, mais família e família como você disse mais cedo, e depois que perdemos minha mãe ele é meus tios fizeram o máximo pra que ninguém descobrisse da gente, os únicos que sabiam além da família era os que faziam parte do comando como o caveira e o perigo, o resto nem sabia da nossa existência. — diz respirando fundo, como se o assunto fosse um pouco delicado pra ela.

— Depois que a tia Suzi foi morta pelo PVLI, mandaram a gente para uma chácara no interior da Bahia nos tínhamos no máximo uns nove anos. Quando completamos 12 anos nos separamos, cada uma foi pra um lado, e passamos oito anos separadas — A ruivinha fala descendo as escadas — e só nos encontramos ontem, mais aí o tio Lúcifer mandou a gente pra cá.

— Caralho — pitbull diz encarando as minas que também se olhavam.

 A gente não queria isso sabe — A baronesa diz visivelmente melhor, acho que a onda do baseado já tinha passado — mais acho que quando se é filha de quem somos não temos muita escolha — ela diz de cabeça baixa e me encara — Olha a imperatriz por exemplo, sempre quis ser modelo, me lembro de quando éramos pequenas ela pegava as roupas da tia Suzi e saia desfilando pela casa — ela diz e a imperatriz da um sorriso, provavelmente se lembrando.

— A pequena, sempre quis ter um restaurante pra ela, nas nossas brincadeiras ela sempre fazia as comidinhas — A imperatriz diz rindo — me lembro de uma vez que ela pegou a espuma de barbear do tio Grego e misturou com pasta de dente e deu pro tio Vandamme, ele pensou que era glace cara — disse e as três caíram na gargalhada, os olhos dela brilha, como se ela não tivesse um momento dessa com as primas a meses.

 Me lembro até hoje, quando o meu pai pediu água pra mim e eu não quis ir, e a imperatriz se enfiou no colo do tio Lúcifer, então meu pai foi e pediu pra Pequena pegar a água, e ela não alcançava o bebedouro, e pegou água da privada cara — diz rindo — acho que foi por isso que até hoje tu é conhecida como pequena — diz e todas ri menos a pequena.

— É tu sonhava em ser o que? — pergunta para a baronesa que até agora não disse muita coisa.

— Médica — diz a pequena e a Imperatriz em uníssono rindo da Baronesa que fechou a cara.

— Se parar pra pensar você seria uma ótima cirurgiã, de torturadora a cirurgiã — Digo é a baronesa me encara por um tempo, mais não fala nada.

— Me lembro da vez em que o tio Vandamme levou um tiro em uma invasão que teve lá na Nova Holanda, ele já tava bem, só com os pontos né — A pequena  da uma pausa morrendo de rir, igual a imperatriz — A Baronesa teve a grande ideia de colocar remédio no machucado do papai dela — disse e para pra rir mais uma vez — tio Vandamme estava dormindo cara, Baronesa foi lá e tirou o esparadrapo e jogou álcool nos pontos do tio — diz e todos caem na gargalhada — quando éramos crianças era tudo mais fácil — diz voltando a recuperar o fôlego.

 Verdade, saudades que eu tenho — Baronesa diz e do nada ficamos todos quietos, por mais ou menos uns vinte minutos.

 Vamos comer lasanha? — A pequena diz se levantando é todos a segue para a cozinha.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora