• Capitulo setenta e cinco •

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Três anos depois, Amanda narrado (Ainda no passado gente, dentro desses 16 anos que se passaram, e só lembranças, autora burra acabou de ter a brilhante ideia de postar isso antes de falar que a Amanda completou 16 anos, mais enfim é isso).

☘︎ Vejo a porta ser aberta e o feixe de luz entrar pela a mesma me fazendo sentir uma dor de cabeça absurda.

Os dois caras que me encheram de porrada mais cedo entram segurando uma menina de cabelos loiros só que diferente do meu o dela era natural, como eu sei disso? Pela raiz e pela cor da sobrancelha que era clarinha da mesma cor do cabelo.

A jogam com certa brutalidade do meu lado, o que me faz contorcer imaginando a dor que ela devia ter sentindo.

Amarram a mão, e me encaram por um tempo, não sei quem era, mais um frio percorreu todo o meu corpo, eu conhecia esse sentimento, era medo.

Bom, Flávia, agora você tem uma amiguinha — Um se abaixa na altura dela e toca no queixo da mesma levantando sua cabeça e fazendo ela encarar o mesmo — De hoje você não passa — Ele se levanta soltando o rosto dela com brutalidade, o que faz eu me perguntar se tem alguma chance dela ter quebrado algum osso de seu rosto.

Ele me encara, e da uma risada nojenta.

Você também não, "imperatriz" — Gesticula com as mãos enquanto fala — Mais você não tem medo né? E filha do Lúcifer — Ele ri mais uma vez, e se abaixa — Primeiro vai ser você, depois o fundido do teu pai, e o arrombado do Tizil vai cair juntinho — Diz e uma arrepio me percorre, e outro sentimento me toma, uma que eu conheço melhor ainda, vingança.☘︎

Acordo com a respiração falha, essas lembranças insistem em voltar, só que da pior maneira, são sempre as ruins, sempre coisas que eu não queria me lembrar.

Me levanto da cama e vou até a cozinha que era uma americana, pego um copo de água e viro de uma vez de alguma forma tentando amenizar tudo isso.

Ouço passos e olho para trás vendo a Layla se aproximar.

Que foi tá tudo bem? — Ela pergunta se aproximando mais rápido "Tá tudo bem? ".

Essa pergunta de três palavras, quatro sílabas vem me assombrando cada vez mais, como eu poderia estar bem, se eu não me lembro de nada? Como eu poderia estar bem se eu não sei quem sou não sei da onde eu vim?

Como eu poderia estar bem, se as únicas coisas que sei vem em sonhos ruins como esse, se tudo o que a Layla me falou não faz sentindo porque eu não sei!

Assinto abraçando a mesma que faz carinho no meu cabelo.

— Eu me lembrei de uma coisa hoje — Ela se separa me encara do — E nessa lembrança ouvi o nome de duas pessoas que você já havia me falando antes — Ela me olha com curiosidade e me puxa para sentar no sofá.

Quem?

— Tizil e Lúcifer — ela solta o ar, e eu a encaro, ela já havia me falando antes sobre esses dois, como um exercício para que eu tentasse me lembrar.

Lúcifer e o seu pai — Ela diz me encarando nos olhos, mais eu não consigo sentir nada, era pra mim sentir alguma coisa? Tipo um sensação boa por saber que tenho um pai? Eu não sei só sei que não venho sentindo nada a muito tempo — E o Tizil bom, não sei o que ele era seu, mais você estava a muito tempo no morro dele junto com as suas primas.

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora