• Capítulo Setenta e oito •

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Tato narrando....

Ela começa a acordar e eu já me levanto rápido da poltrona, acho que até rápido demais, acho que minha pressão foi lá em baixo.

Caminho até ela que me olhava, e me abaixo dando um beijo na testa da mesma.

— Tá melhor? Tá sentindo alguma coisa? — Ela balança a cabeça em negação e apenas me encara — Que foi?

Eu não tinha me lembrado dela, até hoje — Encaro ela sem entender — O seu toque me fez lembrar da minha filha, da Amanda, como ela tá? — Ela se senta na cama com dificuldade e dá espaço pra mim se sentar ao lado dela.

Tá esperta a garota po, tinha que ser filha tua mermo o mandada, a garota tá deixando o Tizil louco — Ela ri.

É ele tá bem? Tá conseguindo lidar com tudo sozinho? — Os olhos dela brilham, ela tava mesmo curiosa sobre o assunto.

— Se ele tá sabendo lidar eu não sei, mais é um paizão de mão cheia, escolheu bem o pai da sua filha — Ela ri, e me puxa para um abraço, e eu me deito colocando minha cabeça sobre os braços dela, por um momento eu tive a sensação de Djavú — Mais como assim você não se lembrava? — Escuto ela respirar fundo.

Ela me explicou toda a história, tudo o que aconteceu com ela nesses últimos anos, e eu me Arrepiei em cada verso da história, Bagulho loucão.

..... Mais teve uma coisa que aconteceu comigo hoje, que foi um Bagulho muito esquisito — Levanto meu rosto encarando ela que olhava pro nada — Quando você pegou na minha mão, foi como se eu tivesse dado um tipo de bug, eu buguei legal, e todas as lembranças começaram a aparecer como um tsunami, me pegou bem em cheio, era muito informação, me lembrei de coisas de quando eu era pequena, meu pai me mandando pra fazenda por causa de problemas no tráfico, eu me separando da minhas primas pra elas poder ter o treinamento certo, quando nos encontramos novamente, quando meu pai me mandou pro morro, quando descobri que tava grávida, aqueles meses no hospital, o rostinho da Amanda que hoje deve tá enorme, e sentimentos horríveis... — Encaro ela, e me sentei na cama chamando a atenção da mesma.

— Que tipo de sentimentos Mirian? — Ela ri.

Acredita que no dia que eu acordei eu perguntei quem era Mirian? — Dou uma risada de lado, e ela gargalha alto.

— Mais e sério po que tipo de sentimentos? — Ela respira fundo e umedece os lábios.

Raiva — Encaro ela — Tristeza e arrependimento, perdi anos da minha vida que eu poderia estar com a minha filha acompanhado o crescimento dela, que eu poderia pegar ela no colo, tá com ela nos melhores e nos piores momentos, mais por erro meu eu não pude viver isso, eu não pude dar uma vida entre mãe e filha pra ela, sinto raiva de mim mesma, mais também do PVLI, palhaçada do caralho essa porra de pegar herdeiro, tá com um problema com meu tio? Vai atrás dele, desenrola com ele, uma coisa que o FPD não faz e ir atrás de família de ninguém, o que a gente tem pra resolver a gente resolve com o indivíduo, mais ao mesmo tempo eu não me perdoaria por ter deixado levarem o tio Van quando eu poderia ter feito alguma coisa — Ela para pra respirar e só assim percebe que jogou tudo aquilo de uma vez, como uma metralhadora sem parar.

— Você vai ver sua filha po, se depender de mim tu vai ver ela o mais rápido possível — Ela me encara e começa a chorar, e eu abraço ela forte.

Cheguei meu povo — Batonesa entra com tudo na sala e logo atrás dela vem a tal Layla, que me encara — Como a Policial delinquente me contou tudo — Caminha até a gente chamando a atenção da prima que encara ela com os olhos marejados — Caralho sua loira falsificada você não sabe a falta que fez — Abraça ela forte, e começa a chorar, okay não estava preparado pra ver a baronesa chorar, Bixa feia.

Como é que tá o Pit em? E o tio Van? — Baronesa congela na hora e me encara como se tivesse pedindo ajuda.

Eu não vou ajudar ninguém quem resolveu sumir foi ela, pitbull tá só o pó coitado, sofrendo a Bessa, preciso nem falar do Van né?

O cara tá detonado nem parece o Vandamme que todo mundo conhecia, deixou de passar medo pra ficar com medo.

Que nem saber mais resolve tudo de casa, era pra ela tá lá dando uma força pro pai, mais quando eu falei isso pra ela ela quase me meteu um tiro.

Eu fico e quieto do nem minha opinião mais, ela que tome jeito e decida um rumo na vida dela, quero nem ver quando ela aparecer lá de volta, Lúcifer da boladão com ela, vai ser um esporro dos feios.

Dou de ombros e ela respira fundo se separando da prima e encarando ela.

Não sei po, faz tanto tempo que eu não vejo eles — Imperatriz faz umas caretas encarando a prima.

Tá zoando né Maria? — A morena da de ombros, olhando pra baixo como se o olhar da loira queimasse ela — Quanto tempo po? — Vejo a Baronesa coçar a cabeça e em fim olhar pra prima.

Alguns aninhos aí — Imperatriz vira o bixo e tenta se levantar da cama mais eu seguro ela.

Não acredito em uma porra dessas, eu aqui lutando pra tentar lembrar de tudo, tentar arrumar um jeito de voltar pra minha família bem e tu esse tempo todo sem falar com eles, que palhaçada viu Maria....

Calma vey...

Calma o caralho, eles pensaram que tinha morrido porra, eles precisavam de você — Ela coloca as duas mãos na cabeça e se abaixa — Eles pensaram que tinha morrido — fala baixo e me encara, vejo ela começando a chorar — eles sabem que eu tô viva? Eles sabem que eu tô bem? — Encaro a baronesa.

Se até hoje de manhã eu não sabia que tu tava viva, desconfiava, mais não sabia — Ela fala e a Imperatriz desaba, começa a chorar forte.

A minha filha pensa que eu tô morta? — Abraço ela forte.

Continua

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Reta final com vários probleminhas chegando, beijo beijo.

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora