• Capítulo Oitenta •

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— Porra de enrolação do caralho, qual o problema tu ter ido pra sampa porra? Fala logo caralho — Ri Van explode, Tava todo mundo nervoso, padrinho conseguiu irritar até mesmo o tio Van que a anos tava só no paz e amor.

— É meu amigo, para de enrolar olha a cara do Lúcifer, eu sei que já é feia naturalmente mais ele conseguiu ficar pior — Meu pai diz e todo mundo encara meu avô que tava com os braços cruzados encarando somente meu padrinho.

— Gente, calma eu ein — Diz e a tia pequena que tava sentada do lado dele faz cara de deboche.

Um minuto e contando — Ela fala olhando pro relógio no pulso encaro ela sem entender.

— um minuto pra que tia? — ela me encara com um sorriso de lado.

—Pra você ficar sem padrinho, caso ele não abra o bico logo — ela vira pra ele — Fala logo caralho.

Acho tão lindo a forma de como vocês me tratam — Todo mundo encara ele sério, e ele levanta os braços em rendição — EU fui pra sampa — Ouvi o tio Van respirar fundo — E lá encontrei três coisas, ou melhor três pessoas que — ele não tava quase chorando não né?

Na moral cansei — Tia pequena diz e se levanta e o Tato segura o braço dela e aponta pra porta, na hora vejo a tia pequena ficar branca, ela congelou no lugar.

Olhei ao redor e vi que todos estavam assim, meu pai se levantou em uma velocidade, que concerteza a pressão dele deve ter ido parar no núcleo da terra.

— Como..... Como isso é possível? — Assim que tio van fala isso eu olhei na mesma direção.

E foi como se eu tivesse acabado de levar um tiro, uma pressão forte bateu contra o meu corpo e eu me encostei a mesa pra não cair.

O ar parecia ter me faltado, eu não estava conseguindo raciocinar direito, senti o meu corpo dando impacto sobre alguma coisa e meu irmão vir pra perto de mim.

Eles falavam algumas coisas mais eu não conseguia ouvir, as vozes estavam distantes e como se eu não tivesse os escutando, minha atenção estava nela, só nela.

Minha avó chorava enquanto a abraçava e meu pai mais a tia pequena continuavam no mesmo lugar, paralisados, como se não acreditasse no que estava vendo.

Não os julgo eu também não acreditava, pela primeira vez em anos vi o Tio Vandamme rir, rir com sinceridade, mais logo o seu sorriso foi se desmanchando dando início a uma expressão que todos conheciam e que ninguém via a muito tempo... Raiva.

Meu pai me encarou e veio até mim me abraçando.

— Tá tudo bem? — Ele perguntou é tudo voltou ao normal, com um simples abraço dele, tudo volto ao normal e ali eu percebi, era verdade, ela tava viva, todo esse tempo ela sempre esteve viva.

Não respondo o meu pai, até porque ele sabe a resposta, arrisco em dizer que ele também sentia o mesmo.

Todos a cumprimentam, menos eu e o meu pai, eu não tava preparada, atrás dela vejo surgir outra mulher loira e aos poucos a figura da tia Baronesa aparece, eu nunca tinha a visto pessoalmente.

Tio Van encara ela, que o olha na mesma intensidade e corre até o mesmo o abraçando forte, ele estava do meu lado.

— Pai me desculpa por tudo, eu eu... — Ela começa a falar com tio Van.

— Fala nada não meu bem, fala nada não — Eles ficaram por um bom tempo assim.

— Pai eu quero que você conheça uma pessoinha — ela diz e o tio Van se separa dela encarando a mesma sem entender, os dois saem e só fica eu e meu pai no banco enquanto todos conversava com a minha...Eu não sei bem, mãe?

Assim que ela termina de falar com eles, ela caminha até mim, vejo meu pai respirar fundo e se levantar abraçando a mesma, que ao sentir o toque dele chorou, chorou muito.

Eles se separam e se encaram por um tempo, até que os dois olham na minha direção, minhas mãos começam a soar novamente, sinto calafrios, ela se aproxima e se abaixa na minha frente, e me abraça forte.

Muito forte, demora um pouco até eu retribuir o ato, e sinto ela chorar, as lágrimas dela molham a manga da minha camisa, fecho os olhos e apenas sinto aquele momento.

O cheiro dela era bom, os cabelos loiros era uma coisa que me encantava, as diversas tatuagens sobre o seu corpo era coisa de outro mundo.

Me perdoa — Ela sussurra contra o meu ouvido e se levanta, e eu vejo o rosto dela todo borrado por causa da maquiagem — Perdoa essa loira burra aqui — Ela olha nos meus olhos, e eu não consigo falar nada.

— Agora me conta teti por teti dessa palhaçada, porque eu não entendi nada — Vovô chega irritado chamando a atenção de todo mundo ali — É e bom a explicação ser boa porque a mesma felicidade que eu tô é fácil fácil pra mim transformar ela em ódio — Ela suspira fundo, e passa a mãos no rosto limpando qualquer vestígio de lágrima, que tinha no rosto.

E se senta em uma cadeira olhando pra todos, e começa a falar, desde que ela me deixou na tia Manu, a quando ela encontrou o tio Tato e a tia baronesa.

Me Arrepiei em cada detalhe da história, e assim que ela terminou, ali só ali, eu me permiti chorar.

Eu chorei por todos os dias das mãe que eu passei chorando, por todos os dias que eu queria ter ela ao meu lado e ela não estava, por todos os momentos bons que tive com o meu pai, e pela falta dela de alguma forma sempre estragava esses momentos.

Chorei por tudo, ali eu desabei, e eu não conseguia parar de chora, meu pai me abraçou forte e me apertou contra o peito dele, me dando um beijo na testa.

Tá tudo bem, eu tô aqui com você meu anjo, pode ter certeza que a gente consegue essa juntos — Ele diz quase como um sussurro mais eu consigo ouvir.

Ele me abraça mais forte e eu sinto o Luan me abraçar também, ficamos naquela posição por horas, eu não queria sair dali.

A volta dela, foi boa, eu tenho a minha mãe de volta, mais outra coisa voltou com ela...lembranças do quanto ela fez falta.

E a maratona se encerra por aqui, falta apenas três ou quatro capítulozinhos pro grande finale, e a data de quando eu vou postar a segunda temporada.

Beijos fiquem com Deus e feliz Páscoa.

3/3

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Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Where stories live. Discover now