• Capitulo setenta e seis •

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Doze anos depois, Tato narrando....

Depois da maltida ligação do meu pai eu tive que voltar pra sede principal aqui em SP e adivinha quem eu encontro lá? Isso mermo a baronesa, e vocês não vão acreditar a mulher tá com uma filha, não tô mentindo não.

Ela dá de ombros quando me vê e eu reviro os olhos, meu pai mandou nos dois na mesma missão, falei nada e nem vou a mina e filha do Van tá e doido.

— Nome feio viu — digo depois de saber que ela colocou o nome de Lindsey na filha, ela revira os olhos.

Melhor que o seu — Ela diz e dessa vez eu que reviro os olhosTales? Que porra de nome e esse? Marca de maionese

— Se vai levar tua filha pra missão mermo? — Ela dá de ombros e a gente chega na venda do cara lá, que a gente veio falar e ela desce com a menina no colo, e o cara encara nois.

Você é o Valmir? — Ela pergunta ele assente, e eu dou uma risada de lado.

VALMIRRR É SEUS TECLADOS — Digo engrossando a voz é a baronesa me encara feio e o cara ri — Que foi, mentira que tu nunca ouviu?  Me lembro até hoje — Coloco a mão na garganta de novo e Encaro ela — VALMIRR E SEUS TECLADOS, A MISTURA DO FORRÓ... — A garota no colo dela ri, e eu pego a mesma no colo.

Vocês formam um casal legal — Viro pra ele no mesmo instante.

— Não somos um casal — A Baronesa cai na risada, e eu Encaro ela sem entender.

Valmir, Lúcifer mandou... — Ela começa a falar mais ele corta a mesma.

Tô ligado no que ele mandou, fala em voz alta não que da problema pra mim — O cara abaixa pegando um envelope e entrega pra baronesa que assente é volta pro carro.

E eu faço o mesmo com a Lindsey no colo. E coloco ela na cadeirinha

— Quando que você ficou grávida em? Nunca imaginei tu barriguda — Ela coloca o sinto e me encara seria.

Eu nunca fiquei grávida — Ela liga o carro colocando o envelope no meu colo e eu encaro ela fazendo uma careta — Os pais dela morreram em uma invasão — Ela diz e eu franzi o senho.

— Mais a garota e a sua cara tio — me viro encarando a Lindsey que deu um sorriso.

Coincidência, ela não tinha pra onde ir, e eu não sou esse mostro que muitos pensam — Ela diz mais logo fecha a cara e me encara sem paciência — Abre logo esse envelope e fala pra onde a gente tem que ir caralho.

Abri o envelope e encarei ela que me olhou sem entender.

— Sampa — Ela arregala os olhos.

Ko né? — Balanço a cabeça em negação e ela bufa dando partida no carro — Vou passar lá em casa e pegar algumas roupas, faz o mesmo nem sei por quanto tempo a gente vai precisar ficar lá — Assinto brincando com a Lindsey que dá aquela gargalhada alta — Você se dá bem com crianças.

— Não é atoa que eu sou padrinho da Amanda — Sinto o carro parar bruscamente, quase que paro no para brisa pelo simples fato de estar sem cinto e eu Encaro ela — Que porra e essa.

Mentira que tu é padrinho da Amanda? — Assinto — O Tizil que decidiu isso? — Assinto outra vez é ela fica boquiaberta.

>>>>3 meses depois>>>>>

PVLI entrou em guerra com a gente de novo, o Bagulho lá da trégua enfiaram no cu, mataram um monte dos nossos que tava no presídio aqui de SP.

Covardia do caralho, Lúcifer tá bolado, não deixou nem eu e nem a baronesa voltar pro RJ.

Falou pra gente ficar de olho nas coisas aqui, e qualquer coisa avisar pra ele.

Mais o problema é que em SP o comando não tem força aqui já é do PVLI, o Bagulho tá loucão, papo de que tão pegando dos nossos fazendo várias covardia e entregando lá na base.

Lúcifer tá querendo mandar geral pra fora do RJ, só ficar os que vão bater de frente, aquilo ali tá virando uma chacina.

Lindsey não para de encher o saco querendo açaí tinha que ser filha da baronesa mesmo.

Pego ela no colo vendo a mãe dela jogada no chão resolvendo uns Bagulho lá.

— Vou sai com a Linda — Ela só me encara e manda joinha, pego a chave do carro a carteira e o celular e saio de casa.

Tio eu quelo com aquelas balinhas cololidas — Eu assinto e começo a da um monte de beijos nela que começa a rir.

— Tio ama demais essa garota viu, coisa linda do tio — Ela ri e coloca as mãozinhas no meu rosto, na hora meus pensamentos vai na Amanda, tá na hora de eu ir visitar minha filhinha do coração. muito desleixado com ela.

O problema é, como que eu vou voltar pro RJ no meio dessa guerra? O que me falta é esperar.

Suzana me manda vídeos dela todos os dias, a garota tá esperta deixando o Tizil de cabelo branco.

Coloco a Lindsey na cadeirinha e entro no carro dando partida, resolvo ir em uma sorveteira aqui perto.

Nunca tinha ido nela, mais resolvi ir pra voltar pra casa logo, baronesa disse que a pista tá quente, tão atrás de qualquer um que seja do movimento.

Paro em frente da sorveteria e desço do carro, tiro a linda da cadeirinha dela e pego ela no colo que bate palmas.

Paro no balcão e peço dois potes de açaí, e um pra viagem, certeza que se eu chegar em casa sem levar nada pra mandada lá, ela me joga pela janela.

Me sento, e coloco a linda sentada na mesa virada pra mim, essa garota implica com meu cabelo vou te falar viu.

Puxo o celular é começo a mexer em algumas coisas quando a baronesa me manda um áudio, já tô até ligado no que ela falou.

WhatsApp
(o drácula feminino🧛🏻‍♀️)

🎤Mensagen de voz (00:34) O Tato caralho, te dou meia hora pra tu brotar nesse caralho desse apartamento com a minha filha, e meu açaí, aí de tu se não chegar aqui nessa hora AÍ DE TU. - 12:43

Calma po tá nervosa? Fica nervosa não - 12:43

WhatsApp off

O carinha vem e entrega os açaí que eu pedi e eu peço pra guardar o da viajem lá por enquanto, já que eu não vou sair agora, e começo a dar o açaí pra Lindsey que fica a batendo palmas e olhando pros lados.

Teve uma hora que ela virou o rosto e acabou caindo açaí do meu shorts, abaixei o olhar e limpei e quando eu olhei pra frente de novo quase cai pra trás.

Era ela ali na minha frente, não podia ser... E agora?

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Where stories live. Discover now