• Capítulo oitenta e três - Final •

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Assim como vcs eu também não estava preparada pra esse momento, mais vamos lá.

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Família e uma coisa louca né? Coisa de outro mundo? Você não escolhe em qual vai nascer, se vão ser pessoas que julga "ser do bem", juízes, empresários, polícias. Ou aqueles que julgam ser do mal "Bandido/traficante", e por aí vai.

A verdade é que ninguém, nunca sabe o que está predestinado, mais aprendemos a amar cada um, com exceção de alguns e claro.

Quem nunca quis tacar o pavê na cara daquele tiozão que fez a famosa pergunta, e pá vê, ou pá comer?

Ou agarrar e não soltar mais aquele pacotinho de gente que parece uma gelatina de tão gordinho.

Eu não escolhi minha família, não tive outra opção a não ser entrar pro crime, mais não por necessidade, quem me conhece sabe que eu nunca passei por necessidade alguma.

Mais por conviver com aquilo, e achar MUITO legal, mais não é, nunca foi, o crime não é chocolate, não é tudo mais fácil como falam, você consegue uma grana.

Uma grana boa, mais você não tem a certeza de que estará aqui no outro dia, e tudo incerto, tudo duvidoso demais, aqui tem irmão que quer ser inimigo, inimigo que quer ser irmão.

Em meio a toda essa bagunça, eu nasci e cresci, com vários problemas, já fui até uma jovem problemática, quem lembra da Terrorista? Bom concerteza não foi minha melhor fase.

Olho ao redor vendo a Hope deitada sobre o colo do Luan enquanto os dois falava com não sei quem no celular.

Lindsey tava mais distante, elas concerteza não se deram bem, ela conversa com o Pitbull e a Baronesa sobre alguma coisa, eu sabia que eles ia se acertar.

Pitbull fez um doce do caralho, e mesmo assim ela correu atrás, o que foi engraçado já que ela não corre atrás nem de comida, ainda mais de macho, mais dessa vez ela deixou o orgulho de lado e assumiu que tava errada.

Theo brincava de sinuca mais o Caio, Tizil e DóiDói. Ele se deu bem com todo mundo, e Layla ama isso, aliás eu invejo de verdade a relação que a Hope tem com o Ln.

Porque eu e a Layla quase saímos na porrada esses dias, tudo porque meu pai deu o primeiro pedaço do bolo de aniversário dele pra ela, sim por essa idiotice aí mermo, mais ainda sim eu amo essa feosa, que tá do meu lado agora comendo um pedaço enorme de pudim.

Eu não digo e nada pra ela, ela é o Tato estão muitos grudados ultimamente, não sei não em, mais algo me diz que vai da namoro, Theo fica possesso muito ciúmes pela mãe esse garoto tem.

Pequena e DóiDói acho que não tem volta mais, se tem uma coisa que ela não perdoa, é traição, e sinceramente por mais que tenha se passado anos, pra ser sincera mais de uma década, ela ainda tá muito magoada com ele.

Não sei não, mais eu conheço minha priminha de longe, Carla tá aqui com a gente também, eu converso com ela normal, mais nada muito íntimo só o básico, não gosto de deixar ninguém sozinho, por mais falha que a pessoa seja, mais ela tem um jeito nojentinho mesmo.

Uma coisa feiona, mais é aquilo né? Quem sou eu pra falar alguma coisa?

Meu pai não quer desgrudar da minha mãe, e ela vive mandando ele ir fazer alguma coisa da até graça desses velhinho, amo amo.

Sabe — Tato fala é eu encaro ele — quem diria que a gente ia passar por tudo isso e tá aqui o, com a família intacta? — Dou um sorriso de lado, a Manu e o perigo estão aqui, pesadelo sumiu, evaporou, mais o comando ainda tá atrás do filha da puta.

— Passar por diversas situações, você me deu uma coronhada na cabeça Mirian tu lembra? — Layla pergunta.

— Caralho essa é velha — Baronesa fala é chega se sentando na mesa — Foi quando subiu a arcanjo, milícia e PVLI, imperatriz formou o plano direitinho, aquela invasão foi pica.

— Sim, quase que eu desenvolvia um traumatismo craniano — Layla rebate, dou risada, claro que não, não teria como, teria?

— Tem vontade de voltar pro bope? — Tato pergunta, Layla encara ele é todos nós encaramos a Layla.

— Não, não sinto a mínima vontade, tudo o que eu vi nesses últimos anos, o tanto que a nossa justiça é falha, e as injustiças que acontece por dentro não me faz ter a mínima vontade de voltar — Dou um gole na cerveja da baronesa que me olha feio.

Quem nós somos, e quem precisamos ser para sobreviver, são coisas bem diferentes.

Entre tiros trocados e vidas em risco, entre choros de inocentes e mortes de culpados, e escolhas desumanas, perdas e ganhas, amigos de verdade e lobos em pele de cordeiro eu nasci.

No lugar onde tudo é mais fácil onde crime reina e onde a dificuldade não tira o sorriso do rosto, Satisfação sou "Imperatriz" e a partir de agora eu dou fim a toda minha trajetória, entre o bem e o mal em um mundo onde mocinho é do mal e o vilão é o verdadeiro salvador da pátria.

E pode ter certeza que essa vai ser minha realidade, por anos, como um cantor bem famoso disse uma vez só vai ser eterno, depois do fim.

Fim!

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Where stories live. Discover now