• Capítulo Sessenta e cinco •

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Nina autora narrando (Raramente eu faço isso e vcs sabem)

Aquele finalzinho de tarde, do dia 11 de março, exatamente as 18:00, sim em ponto.

Lúcifer recebeu a confirmação de que a área estava limpa.

Juntou uma pequena equipe, na verdade foi forçado a levar, a baronesa, tizil e grego, e seguiram até o local que aviam o informado.

Ao chegarem na área daquele pequeno galpão, um arrepio percorreu por todo seu corpo, Lúcifer sentiu que algo estava errado, ele sentiu que todas as conclusões que ele tirasse ali, teria sempre um ponto de interrogação no final.

Enquanto todos rodeavam toda aquela área, Lúcifer se contentou em ir até o galpão sentindo um cheiro horrível de carne queimada, sua pele se arrepiou e o medo tomou conta de si.

Seu corpo tremeu, e suas pernas fraquejaram, ele não conseguia continuar ele simplesmente havia perdido os movimentos nas suas pernas em um estalar de dedos.

seu corpo estava sem reação nenhuma, é como se ele estivesse dentro de um sonho, ou melhor um pesadelo, para ser mais exata como se ele estivesse passando por um tipo de paralisia do sono.

Ele queria gritar, ele queria falar, ele queria correr mas seu corpo não se mexia, um pouco de tempo parado ali olhando para o nada apenas sentindo aquele cheiro horrível fez com que o seu estômago embrulha-se, e o Billy subisse por toda sua garganta fazendo o mesmo vomitar ali no local.

Minha filha, minha pequena filha, só quero saber aonde ela está, só quero ela de volta perto de mim.

Aquelas palavras rodavam a sua mente, o deixando ainda mais preocupado.

baronesa ao sentir falta do tio começou a procurar em todo lugar, e entrou dentro do galpão também vendo a situação precária daquele local, e vendo a situação horrível que seu tio se encontrava.

— Tio, o que aconteceu está tudo bem — a garota com longos cabelos pretos escorridos até a cintura, segura o ombro do seu tio fazendo despertar, de qualquer coisa que fosse aquilo.

Lúcifer tira suas mãos do corpo dele, e continuou seu caminho até o final do galpão, parando em frente ao que ele queria menos encontrar.

Era um corpo ele sabia disso, um corpo queimado, mas ele não queria acreditar, e ele não estava acreditando, aquela não era filha dele e ele tinha certeza disso.

ou pelo menos era o que ele achava,ele não tinha certeza de nada, ninguém sabia o que tinha acontecido naquele local, ninguém sabia.

E para falar a verdade acho que isso que causava mais medo em todos alí, o que aconteceu aqui, aquela dali e a Imperatriz?

Tizil se aproxima, do corpo por mais que ele não aguentasse cheiro, por mais que ele esteja querendo vomitar, ele precisava ver ele precisava ter certeza de quê aquela não era a Imperatriz.

Ao se aproximar ele olhou com cuidado cada detalhe, cada vão cada dobra enrugada e sem vida, ele para o seu olhar sobre a clavícula, ou o que costumava ser uma.

Ele viu, uma pequena tatuagem, uma gaiola com vários passarinhos saindo de dentro, a Imperatriz tinha aquela tatuagem no mesmo local.

— E ela não e? — Lúcifer fala desnorteado ainda sem conseguir olhar para a cara do Tizil.

Tizil sai dali desolado apenas concordando com a cabeça e batendo a porta do carro fortemente.

Colocando os braços sobre o volante e ali se permitindo chorar, o que eu vou fazer agora? Esses pensamentos rodeavam a sua cabeça não só dele mais como de todos que ali estavam presentes.

Imperatriz ou Mirian sempre foi muito querida, e ninguém ali queria acreditar que isso estava acontecendo com ela.

Ele liga o carro no caminho da Rocinha ele precisava resolver umas coisas pendentes, se você pensou na Patrícia você está certo.

Assim que ele chega no morro passa o rádio para o menor, um de seus vapores de confiança que o responde na mesma hora.

— Descola uma mina aí pra dar uma geralzona na minha casa da 12, deixa tudo arrumar pra ontem tá ligado? — O garoto assente saindo de perto do Tizil que se encosta no balcão passando as mãos sobre o rosto.

✨"— Vamos? — Perguntei e ele se virou pra mim me beijando.

Imperatriz: Eu dirijo — diz balançando a chave me fazendo revirar os olhos, pulo pro banco do carona e visto minha roupa enquanto ela veste a dela, e liga o carro — Me deu vontade de comer um podrão — diz e eu dou uma risada alta."✨

Tizil solta um riso em meio as lágrimas ao se lembrar de momentos que teve ao lado da mulher que ele amava.

Se você ainda é jovem, aproveite a vida, aproveite cada momento com seus amigos e familiares, saiba que um velho chora nos cantos as vezes sozinhos pensando no que fizeram da vida.

O que mais lhes fazem chorar é a triste realidade que todas suas lembranças de quando jovem não voltará mais.

Não perca seu precioso tempo com besteiras ou brigas, gaste seus fôlegos para brincar e se divertir com seus amigos, isso é uma oportunidade que nunca mais voltará.

Tome banho de chuva na rua com eles(as), brinque de guerra de lama, aproveite todos seus momentos porque vai chegar um dia que você não poderá fazer mais isso e quando se der conta perceberá que perdeu oportunidades únicas na vida e que já será tarde demais para aproveitar.

Tome banho de chuva na rua com eles(as), brinque de guerra de lama, aproveite todos seus momentos porque vai chegar um dia que você não poderá fazer mais isso e quando se der conta perceberá que perdeu oportunidades únicas na vida e que já será ta...

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Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora