♤ Capitulo Trinta e dois ♤

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Baronesa narrando....

Coe, chegou carregamento de armas bora lá, patrão pediu pra tu testar tudo — Pitbull entra com tudo dentro da minha casa, e eu reviro os olhos me levantando do sofá.

— Bom dia baronesa como você tá? Que bom, eu estou bem também, obrigado — Digo com deboche e ele revira os olhos.

— Vai ou não? — cruzo os braços e Encaro ele de cara fechada.

— Eu ia, mas agora não vou mais, da meia volta e saia da minha casa — Ele me encara puto, e eu puxo o cigarro do bolso.

— Coe baronesa faz essa aí na moral po, patrão vai ficar bom comigo não cara, quebra essa — respiro fundo.

— Vamo logo porra, torra minha paciência mais não — Me viro bruscamente de propósito e claro, batendo frente a frente com ele e colando nossos corpos — Você vai ter que me levar, a moto da pequena deu pau e ela pegou a minha — Digo contra o rosto dele encarando ele nos olhos e vejo o mesmo se arrepiar todinho e dou uma risada de lado me afastando.

— Continua testando fé de bandido baronesa — Diz e eu dou uma gargalhada alta.

Subo na moto e ele liga subindo o morro pro espaço onde eu treinava os vapores tinha uma casinha lá onde eles colocavam o armamento que tinha acabado de chegar, desço da moto e já entro na casa olhando todas aquelas belezinhas em cima da mesa.

— Caralho meu, teu olho tá brilhando, tu gosta mesmo desses bagulho né? — Diz chegando por trás de mim e eu assinto indo até a mesa e pegando uma M16, ela era toda preta com alguns detalhes em madeira.

Miro em uma latinha que estava a uns três metros do outro lado da casa acertando ela logo em seguida.

— Caralho, garota você e demais  — Diz e eu dou uma risada nasal colocando a arma em uma mesa vazia e pegando uma ak47 e faço o mesmo deixando ele boquiaberto.

— Tenta aí o — Jogo uma pistola pra ele, que pega no ar e me encara.

— E você acha que eu consigo fazer isso? — Dou uma risada.

— Deveria e o sub do morro — Ele ri e estica a pistola de volta me encarando nos olhos.

— Eu não vou fazer isso, se eu errar você vai ficar se gabando depois.

— Eu não Faria isso — Ele ri e me olha com deboche.

— Sério? Aposto trinta conto — Fecho a cara e cruzo os braços sabendo que era verdade.

— Pega essa porra direito — Me aproximo dele — Eu ensinei cada menor desse morro a atirar, ou se defender, com você não vai ser diferente — Ele me encara por um tempo e eu sustento o olhar, toco a mão dele concertando a posição da arma — Abre as pernas na largura dos ombros e coloque o pé do lado que você está segurando a arma pra frente  — Ele faz o que eu tô mandando.

— Sério mesmo que eu tô deixando você me ensinar como se usa uma pistola? — Dou uma risada.

— Alinha a mira da frente com a de trás. Confira se a parte de cima da mira está alinhada com a parte de cima da mira de trás, e que a mira de trás aparece no meio, dentro do alcance da mira da frente. — Ele movimenta a pistola fazendo o que eu digo.

— Caralho que Louco, nem prestava atenção nisso.

— Trabalhe o seu foco de a vista frontal é a mais importante, e concentrar-se nela é a forma mais precisa de atirar — Ele se arrepia todo ao me sentir falando atrás dele sobre o pescoço e eu dou uma risada — Mire no centro do alvo, mantendo o foco na mira da frente. Você deve ver nitidamente a mira da frente na parte de baixo do centro do alvo, que estará desfocado. Só agora você coloca o dedo no gatilho — Espero um tempo vendo ele se preparar — Atira! — E ele atira acertando a latinha no mesmo lugar que eu tinha atirando horas antes.

Caralho Po, isso e praticamente impossível — Diz alucinado olhando a latinha que tinha recebido dois tiros em um furo só.

— Não pra mim meu caro — Digo e ele ri se aproximando.

Ah é? — Me prensa contra a parede.

— Sim — Digo contra a boca dela.

— Nem um pouco convencida você né? — Me dá um Celinho demorado.

— Acho que eu posso ser um pouquinho, ensinei o sub do morro a atirar com uma pistola — Digo e ele fecha a cara, e eu dou uma risada alta puxando ele para um beijo, demorando, quando escutamos a porta se abrir e me afasto bruscamente do Pitbull.

— Eu não vi nada, eu não sei de nada, mais se o VanDamme descobrir vocês já sabem né? — Tizil diz e o Pitbull assente — Já testou tudo? — Balanço a cabeça em negação — Então testa equipe arcanjo não vai demorar pra subir de novo — Ele ia saindo mais volta — Pitbull preciso de você na boca quinze, aproveita e cobra o Sérgio, esse cara já tá me devendo mais de mil reais — Ele fala todo neurótico e eu começo a rir, ele me encara serinho e eu levanto os braços em rendição.

— Eu vou testar as armas pode deixar — digo ainda rindo caminhando até a mesa.

Rum — Aperta os olhos me encarando e sai da casa, me deixando ali com o Pitbull.

Mais tarde a gente termina o que começamos — Me dá um beijo no pescoço e sai da casa me deixando sozinha com minhas armas.

Continua

Lembrando que a Baronesa tem um livro apenas dela (no meu perfil) mais a história dela começa aqui.

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora