• Capítulo Sessenta e dois •

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Imperatriz narrando....

Deixo as meninas no portão e entro para dentro de casa sentindo o meu celular vibrar no bolso.

Puxo o mesmo vendo que chegou uma mensagem do mesmo número desconhecido.

021 9928*****

Reconhece??? - 18:18

📸 Foto - 18:19

📸 Foto - 18:19

📸 Foto - 18:19

📸 Foto - 18:19

📸 Foto - 18:19

Era fotos de todos que eu conhecia, nesse exato momento mostrando eles fazendo o que tinha que fazer, e perto da câmera do celular tava a mira da ak pra eles.

Me desesperei! Porra e minha família, ouço o chorinho fino da Amanda e vou até a mesma pegando ela no colo sem conseguir controlar as lágrimas eu abracei ela.

Já tinha minha decisão em mente quando outra mensagem chega.

021 9928*****

Você sabe o que fazer, tamo no pé do morro até às oito, nem um minuto a mais, ou o Theozinho vai ser o primeiro - 18:22

Encaro aquela mensagem outra vez e encaro minha filha, subo as escadas correndo mais ao mesmo tempo com cuidado.

Coloco a Amanda no berço e corro no meu quarto colocando uma calça jeans escura e uma blusa de frio de crochê tampando o meu corpo totalmente.

Volto no quarto da Amanda e pego ela no colo já que só pela a cara da mesma já sabia que ia abrir o barreiro, pego a bolsinha dela e coloco algumas mudas de roupa, e umas fraldas, mamadeira e tudo que ela ia precisar.

Saio de casa trancando a mesma e indo pra casa da vizinha que era a mãe do Tato, ela me ajudou muito nesses primeiros meses. E sempre se oferece para ficar com a Amanda quando eu preciso.

Bato na porta e espero um pouco, quando ela aparece.

 Minha filha, a que devo a honra em? E essa coisa fofa como e que tá? — Emanuela era uma mulher muito forte e de verdade eu admirava ela e a história dela.

Ela ainda e bem nova, se pá uns 29 anos e já tem o Tato.

— Surgiu um imprevisto Manu, e eu tô sozinha em casa, não tem com quem deixar ela — Ela abre um sorriso largo. E eu solto um suspiro por saber que ela iria aceitar sem pensar duas vezes.

 O minha filha claro que eu fico com essa princesa, né tia — A Amanda abre um sorriso e eu a encaro por mais um tempo, tudo rodava na minha cabeça, tava agindo por impulso, mais meu tempo tava acabando e eu não ia poder salvar todo mundo.

Ou era eu ou a família toda, beijo a testa dela e encaro a Manu que me olhava desconfiada.

— Se eu não chegar a tempo e meu pai vir buscar ela, fala que e pra ele falar a verdade pro Tizil e deixar ela sobre os cuidados dele — Manu arregala os olhos me encarando. Provavelmente percebeu meu desespero, respiro fundo tentando me controlar.

 Mirian o que tá acontecendo? — Ela coloca a mão na minha cabeça, visivelmente preocupada.

— E melhor você não saber manu, só faz isso tá bom? — Digo já chorando e ela me encara com pena assentindo.

Aperto a Manu em um abraço e beijo a testa dela mais uma vez e faço graça recebendo um sorriso banguela da Amanda.

Entrego ela pra manu junto com a bolsa e vejo as duas entrarem dentro de casa, e me desabo, desço o morro sentindo o frio me atingir.

As ruas estavam desertas, sem uma pessoa parece que tudo tava combinado.

Mando uma mensagem pro meu pai falando que quando ele chegar pegar a Amanda na manu.

Ele já de imediato acha estranho e me manda "Tu tá indo pra onde Mirian?"

Apenas visualizo e chego no local marcado em uma parte mais afastada da contenção, não ficava ninguém ali.

Mando uma mensagem no mesmo número.

Já tô aqui - 18:33

Boa garota - 18:33

Olho ao redor ainda sem ver ninguém e respiro fundo, torcendo pra aquilo ser apenas um trote ou uma brincadeira de mal gosto.

Mais não, em segundos sinto me pegarem e colocarem algo na minha boca me fazendo adormecer.

O que vai acontecer? O que vão fazer comigo? A minha filha? Será que eu vou poder ter ela em meus braços mais uma vez?

Isso rodava na minha cabeça, enquanto eu sentia minhas pálpebras ficando cada vez mais pesadas me fazendo perder a visão completamente.

[...]

Tento me movimentar mais e em vão, ao contrário só fazia machucar ainda mais meu pulso deixando o mesmo em tom avermelhado que com certeza iria ficar roxo.

Olho ao redor vendo um galpão enorme, e um cheiro horrível me atingiu, e a vontade de vomitar também.

Os portões são abertos revelando dois caras, um eu conhecia, braço direito do Bruno, o outro eu me lembrava vagamente, acho que já vi ele em uma das invasões do Bope.

— Fala Imperatriz — Venom ri se aproximando e ficando da minha altura colocando a mão no meu queixo me fazendo ter certo nojo — Você e uma boa pessoa, mais a gente precisa mandar um aviso pro seu tiozinho, e entre as três protegidinhas dele você foi a escolhida — Ri mostrando os dentes de ouro dele.

O carinha lá da Bope só me encara não diz nada, eu fico quieta também.

— Mais antes — Assobia e dois vapores adentra o local — E toda de vocês — Ri e sai do galpão acompanhado com o verme lá.

Os dois me encaram e eu engulo a seco.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ