• Capítulo cinquenta e um •

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Imperatriz....

Respiro fundo tentando me controlar e não meter a mão na cara da Baronesa e do tato que não paravam de discutir.

— Tá chega cala a boca — Gritei e coloquei a mão na barriga sentindo dor — Vocês estão me deixando maluca — Respiro fundo me ajeitando na cama.

— Garota sussegar aí, essa criança não pode sair agora não... — Baronesa fala se aproximando.

— A criança não pode mais você sim — Tato fala abrindo a porta da sala — Vaza — Baronesa ri.

Se tá tão incomodando porque VOCÊ não sai rum? — Reviro os olhos e puxo o travesseiro tampando o meu rosto e me deitando na cama.

Garota olha aqui...

— Juro que se vocês dois não apararem agora, eu levanto daqui e quebro os dois na porrada, nem que eu tenha que parir hoje — Me sento de novo encarando os dois que levantaram a mão em rendição.

Baronesa respira fundo e me encara, e o tato passa a mão na cabeça.

— Foi mal ae — Os dois falam em uníssono. Tá vendo, copia um do outro e ficam nisso.

— Tato vai pegar pudim pra mim, e baronesa vai ligar pro meu pai — Eles me encaram com deboche — A-G-O-R-A!!

Eles saíram do quarto me deixando sozinha e eu agradeço mentalmente por isso, uma enfermeira entrou no quarto para tirar meu sangue.

— E como vai essa mamãe em? - passa a mão na minha barriga e eu ri.

— Vai muito bem — ela começa a fazer o que tem que fazer e eu fecho o olho, odeio ver a agulha perfurando minha pele, a porta se abre.

— Se for a Baronesa liga de novo, se for o Tato eu mudei de ideia e quero dois — Digo ainda sem olhar.

Não e nenhum dos dois não — Me levanto de uma vez soltando um berro de dor. Na porta era o Tizil e como levantei ainda com a agulha no meu braço fez um ferimento feio.

— Calma minha filha, sua sorte e que eu estava tirando a agulha — A enfermeira diz e eu olho pro meu braço que já estava escorrendo sangue — Vou fazer um curativo.

— Demore o tempo que precisar — Digo ainda com os olhos arregalados vendo toda aquela sujeira.

— Tudo bem, eu espero — Tizil diz é me encara, um arrepio percorreu todo o meu corpo.

A enfermeira começou a fazer o curativo e o Tizil me encarava sério sem esboçar nenhum tipo de reação.

A mulher termina no meu braço e junta as coisas saindo da sala e nos deixando sozinhos.

Tizil me encara e se aproxima me olhando de cima a baixo.

— Como você sab... — Tento perguntar o Tizil mais o Tato chega cortando a minha fala.

— Teu pai tá a caminho, garota tu não vai acreditar no que ele encontrou... — Abre a porta de uma vez me fazendo revirar os olhos e o Tizil encara ele — O que tá acontecendo aqui? — E logo atrás dele vem a Baronesa.

— Mana caralho que o Pit não me escute mais o neurologista daqui e o verdadeiro Deus grego — Para de falar e encara o Tizil — Ah você — Fecha a cara e me entrega o pudim se jogando no sofá.

— Será que tu pode sair baronesa? — Baronesa da de ombros e sai esbarrando no ombro do Tato que me encara — Você também o projeto de Bandido — Prendo o riso e o tato me encara sério, e olha pro Tizil, e ficam se encarando por um tempo.

— Olha se os dois quiserem eu posso sair do quarto pra ficarem sozinhos, porque isso tá bem estranho... — Começo a falar mais sou cortada pelo Tato mais uma vez, só que dessa vez ele fala de forma seca e grosseira.

Seu pai encontrou sua mãe Mirian, os dois estão vindo pra cá — Encara o Tizil por mais um tempo depois sai de dentro do quarto.

Perco a respiração, posso ouvir as batidas do meu coração, um frio na espinha me percorre, e as palavras se repetem na minha cabeça, seu pai encontrou sua mãe Mirian.

Tizil respira fundo e se senta no sofá do lado da cama e me encara. O Encaro de voltam

— Essa criança e do Tato? — Fico quieta apenas observando ele, essa criança é do Tato, a vai se fuder — Vai negar a voz mermo?

— O que você quer aqui Thiago? E quem te falou que eu tava aqui?

— Vim atrás da filha da puta que sumiu do nada e nunca mais me deu notícia, e imagina a minha reação quando descobri que ela estava grávida e hospitalizada — Encaro ele por um tempo, deixou a barba crescer e o cabelo estava mais curto do que da última vez que eu tinha o visto.

— Tá tudo bem, agora você me encontrou eu tô bem não tô? Pode ir pra casa Tizil — Me sento na cama colando as costas na parede, ele respira fundo e me encara nos olhos.

— Caralho mano, seja honesta comigo, uma vez pelo menos — me olha nos olhos e coloca a mão no meu rosto.

— Eu senti tanto a sua falta — Dou um sorriso de lado e puxo ele para um abraço, tentando de qualquer forma mudar o assunto. Eu sei que tô agindo feito criança e talvez eu me arrependa, mais algo me diz pra ficar calada, pelo menos por enquanto.

— Eu também senti sua falta mandada, mais não muda de assunto imperatriz — Ele sobe na cama e se senta do meu lado, me puxando para um abraço.

— Oi, Filha? — Entra no quarto e se depara com a gente faz uma careta — Tá depois vocês me explicam isso mais olha o que eu achei — Abre mais a porta, fazendo uma mulher loira, alta aparecer, ela era muito atraente.

E olhando melhor parecia muito a Layla, ela entra no quarto e ficam me encarando por um tempo. Não sei o que  dizer não sei como agir, nunca imaginei como seria encontrar com a minha mãe porque primeiro, eu achava que ela estava morta, e segundo eu não me lembrava direito do seu rosto.

— Pai o que tá acontecendo?

— Eu te disse que ela estava viva Mirian, e que eu iria atrás dela, e uma longa história, mais eu finalmente a encontrei, e finalmente vou poder ter minha família de volta — Ele diz e a mulher se aproxima.

—Minha filha — Ela passa as mãos no meu rosto, me esquivo um pouco mais quando sinto seu toque algo em mim grita, e um toque familiar, e bom, me sinto segura, sem perceber sinto as lágrimas descer pelo meu rosto, o soluço vem logo depois e depois mais e mais, quando percebo já estou aos prantos — Você e o clone do seu pai — Ela ri — Ela não seguiu o mesmo caminho que você não né Marcos? — Meu pai passa a mão no cabelo e encaro ela dando um sorriso sem graça de lado — Eu não acredito nisso - Coloca a mão na testa, respira fundo e me encara — E o meu netinho como tá?

— Tá bem, e uma menininha — Digo passando a mão na minha barriga e vejo os olhos dela brilhar. Acalmo a minha respiração.

meu Deus eu vou ser avó — Coloca as mãos no rosto sorrindo toda boba — CARALHO LÚCIFER EU VOU SER AVÓ — dou uma gargalhada alta com aquela cena.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora