• Capítulo trinta e oito •

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Três meses Depois...

Acordo com um peso na cintura e vejo o Tizil deitado do meu lado.

— Acorda — Digo cutucando o Tizil vendo ele fingir dormir, dou um sorriso e beijo seus lábios, ultimamente isso vem sendo comum o que me assusta um pouco porém me trás uma sensação tão boa — Vai levantar não e?

Tô com muita vontade não — Ele ri e me puxa pra mais um beijo.

Me levanto da cama e tomo um banho rápido descendo as escadas é encontrando a pequena é o doidoi sentados no sofá.

— Vão pra boca não? — Pequena me encara com tédio.

— Hoje e dia de descobrir o sexo do bebê — diz toda animada. Dou um sorriso de lado, nos últimos meses a única coisa que vem alegrando a todos e saber que tá vindo mais um integrante pra família, mais um Rocha.

— Vão fazer chá de revelação?

— Perca de tempo — Pequena diz com tédio e o doidoi ri. Não se dá pra adivinhar qual vai ser o humor dela a cada momento, uma hora ela tá de boa contigo e se estressa com o vento.

— Mau humorada igual o tio Grego — Reviro os olhos e coloco café na xícara.

— E você vê o mundo cor de rosa, onde tudo tem um segunda chance igual o tio Lúcifer — Reviro os olhos.

Tizil desce as escadas colocando a blusa e o cheiro do perfume toma conta do lugar todo.

— Tá porra onde tu comprou esse mata barata — Dóidói coloca a mão no nariz e eu dou uma risada nasal. Encarando o Tizil que fecha a cara na hora.

Saio de dentro de casa e subo na garupa do Tizil, já se passaram três meses depois que tivemos aquela notícia da invasão, estamos tentando ao máximo impedir isso, e de todas as formas sair ganhando mais nunca se sabe o que pode acontecer, so espero de verdade que de tudo certo e que ninguém se machuque.

Chego na boca e o tio grego já vem correndo pro meu lado, vou até ele.

—Consegui — Ele para na minha frente me puxando pelo braço até a salinha que tinha ali.

— Comandante permissão para atirar — Dizem no rádio.

— Ainda não — Uma voz feminina responde, e eu encaro o tio grego.

— Desculpe Tenente Layla, mais só vamos conseguir se eu atirar agora, não teremos outra chance — A voz masculina diz e eu congelo no lugar, não e possível.

Ele tá indo para búzios, eu tô hospedada lá e ele sabe disso — A voz feminina diz possivelmente a Layla.

— E o que a gente faz? — O cara volta a falar no rádio.

Nada, deixa ele comigo, volte pro batalhão — A voz feminina mais uma vez.

Mais Tenente — A voz masculina diz em seguida.

Obedeça soldado, e volte para o batalhão — Layla diz mais uma vez.

sim senhora tenente.

— Tio vai anotando tudo qualquer coisa me passa o rádio, entendeu? — Tio grego assente e eu saio da boca — Me empresta teu carro? — Pergunto pro tizil que toma um susto, tô ligada que ele não empresta a porra do carro pra ninguém, mais pra mim ele vai.

Que? Pra que? — Diz acendendo cigarro e me encarando.

— Só me emprest....

Tizil podemos conversar? — Patrícia chrga cortando a minha fala, encaro o Tizil que dá de ombros — A sós?

— Fala logo Patrícia deixa de enrolação — Tizil diz daquela forma arrogante dele e a garota me encara e encara ele de volta.

Eu tô grávida — Tizil se engasga com a própria saliva e eu começo a rir desesperadamente.

— Me dá logo a chave do carro — Digo pro Tizil que tá me encarando sério enquanto eu tentava regular minha respiração ainda rindo.

— Você não vai falar nada? — Tizil encara ela sério, e eu enfio a mão no bolso dele e pego a chave.

— Resolve essa aí paizão, não sei que horas vou voltar — Entro no carro e bato a porta descendo o morro e pegando a pista.

Pego o caminho pra búzios, eu tenho que descobrir mais sobre essa tenente e saber se ela e a minha irmã.

Não vou mentir o que a Patrícia falou me deixou um pouco mexida. Mais de alguma forma e uma responsabilidade que ele tem que resolver.

Passo marcha vendo uma blitz lá na frente, abaixo a velocidade e continuo meu caminho, e eles me param, pego os meus documentos, e abro o porta luvas pegando os documentos do carro.

E pego a minha carteira pegando minha carteira de motorista e indentidade, passo para o policial na minha frente e ele olha pro papel.

Não tenho o nome sujo, nem sabem quem eu sou, mais mesmo assim da um friozinho na barriga, bato freneticamente as unhas no volante do carro enquanto ele olhava os papéis.

Ele me encara e chama outro policial que se aproxima e olha o papel de novo, um frio na barriga mais forte me consome, que que eu tô fazendo.

— Algo de errado senhor? — Os dois me encaram.

— Eu resolvo aqui pode ir e só uma carteira de motorista vencida — Um deles fala e o outro sai de perto — Seguinte, procure o Peixe ele vai te ajudar com essa carteira vencida, é e bom tomar cuidado imperatriz, eles estão com a foto da Baronesa e do teu tio van, avisa o lúcifer — Assinto e saio com o carro seguindo para búzios.

Paro em frente a um hotel e vejo uma mulher loira com uniforme da Bope, ela tira todo o uniforme colocando no carro e ficando apenas com uma calça jeans colada e uma blusa regata branca.

E se encosta no carro pegando o celular e ligando para alguém, logo depois entra no carro, começo a seguir a mesma que para em frente a uma creche e pega um menino pequeno.

E volta o trajeto a até o prédio aonde eu havia a encontrado antes. Assim que ela para o carro eu paro o meu e saio imediatamente. Vendo ela quase entrar no prédio.

— Layla espera! — Grito e ela para me encarando e ficando pálida.

— Desculpa, quem e você?

— Será que a gente pode conversar? — Ela me encara por um tempo e assente com a cabeça abrindo o portão do prédio, e eu entro logo em seguida.

Caminhamos até o elevador ela com o menino no colo e eu parada no meu canto.

— Seu filho? — Pergunto e ela assente — Qual nome?

Théo — Ela diz rindo dando  um beijo na nuca dele.

— Nome lindo — Ela ri.

—  Sempre fui muito de me preocupar com significados, e de todos o nome dele foi o que mais me chamou a atenção.

— E qual o significado?

— Deus, Deus supremo, coloquei esse nome nele, para ele entender que até mesmo os deuses são ateus, e ele vai ser um Deus ateu porque em algum momento ele vai duvidar de si mesmo — A encaro surpresa.

— E um lindo significado mesmo — a porta do elevador se abre e ela entra e eu vou logo atrás.

Continua

3𝓴 𝓭𝓮 𝓿𝓲𝓵𝓼

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora