Grego narrando....
Chego no morro e encontro o lúcifer fumando na lage da boca, chego do lado dele e começo a bolar um pra mim também.
— Pensando no que po? — Pergunto olhando pra baixo vendo toda aquela movimentação de vapor.
— Sei nem como conversar com a imperatriz mais irmão, a mina ficou bolada comigo mermo — Passa a mão no cabelo e se senta em um caixote que tinha ali — Tá nem olhando na minha cara direito.
— Calma irmão da um tempo pra ela, deixa ela resolver sozinha, uma hora ou outra ela vai ver que o que tu fez foi o certo — Ele assente e o van sobe a lage com um beck de todo tamanho.
— Nosso pai morreu disso aí o — Lúcifer diz e ele ri — Tu tá indo pelo mesmo caminho.
— Vira essa boca pra lá porra, fica aí comentando de falecido — Se senta em outro caixote mais afastado — Po, matei o tenente da Bope, o bagulho tá feio pro meu lado — Dou uma gargalhada alta.
— Quem tá falando de falecido agora em? — Vandamme encarou ele serinho.
— Tu acha mermo? Meu filho fez agora eles esquecerem essa história, porque o bagulho vai ficar bonito pro teu lado não — Ele fecha mais a cara.
— Pensei que ele era da milícia po, tava no comando aquela porra — balança a cabeça em negação — Fez o que com a mina lá tio? — Pergunta pro lúcifer sobre a Layla.
— Mandei pra casa, po minha filha queria que eu fizesse o que?
— Isso ainda vai dá um BO do caralho, anota o que eu to te falando — Digo acendendo um beck que logo é tomado da minha boca pelo VanDamme.
— Só espero que ela não tente invadir de novo, seis tão ligado das regras né? — Vandamme diz soltando a fumaça do meu cigarro.
— Ela não vai não — Lúcifer diz com convicção e eu encaro o Van com incerteza.
— E como tu tem tanta certeza oh? — Van pergunta pra ele que nem olhava pra gente mais a resposta já estava na ponta da língua.
— Conheço minhas filhas — Ele fica um tempo quieto — E a Imperatriz tá me escondendo alguma coisa.
— E como tu sabe que ela tá escondendo, virou medium?— Certeza que o baseado já começou a fazer efeito, pro van já tá soltando essas pérolas, lúcifer mostra o dedo do meio pra ele.
— A forma de como ela abria e fechava as mãos, passava a mão no cabelo com brutalidade, tem coisa aí Caralho, conheço minha filha, basta saber o que é — Joga a bituca do Beck no chão e desce as escadas.
— Esse aí tá doidinho — Van diz já na onda da maconha e eu balanço a cabeça em negação.
— Vamo pra casa e capaz de tu cair nesse chão e dormir aí mermo — Puxo ele e desço as escadas.
Essa história da Imperatriz vai dar muito o que falar ainda, isso e só o início.
Lúcifer não vai reagir nada bem quando descobrir, tenho certeza que nem pro morro ela vai voltar.
Conheço minha sobrinha e não é de hoje não, o máximo que a Miriam pode fazer é vai fazer e se fechar pro mundo, deixar tudo as escondidas.
— Aí grego cadê minha filha? — Volta atrás, e eu dou de ombros.
— A filha e de quem? — Van diz fazendo sei lá o que com os dedos — Eu preciso de um cigarro — Coloca as mãos no bolso.
— Você precisa de um banho gelado isso sim — Olha pro lado — Rubinho — chama o cara que chega perto, ele puxa a chave do carro e joga pro Rubinho — Leva ele lá na baronesa pra mim — O garoto assente e leva o van pro carro — Você vai me levar pra minha filha — Aponta pra mim e eu levanto os braços em rendição.
Entro no meu carro e ele entra no carona, e lá vou eu de novo.
— O morro tá mais calmo po, acho que já tá na hora das meninas voltarem pra casa, e preparar a rave onde elas vão assumir o comando — Dou uma risada e ele me encara.
— Você que mesmo largar essa vida? — Ele respira fundo.
— Largar a gente nunca larga né, e também não tô preparado pra entregar minha filha assim — Ele respira fundo.
— Quando que a gente se prepara pra isso meu irmão?
— Agora eu sei o que o pai e a mãe sentiu quando foi a gente — Suspira fundo e eu paro o carro em frente de casa — Ela tá escondendo algo, e eu sei que você sabe.
Desligo o carro e entro dentro de casa logo depois dele.
— IMPERATRIZ?! — Ele berra assim que eu fecho a porta certeza que deu pra escutar lá da rocinha.
— Oi pai — Ela desce as escadas e me encara — Tio grego?
— Eu não tenho nada a ver com isso, teu pai que e maluco — pego a garrafa de whisky e um copo e me sento na cadeira vendo os dois discutir.
— O que tá rolando? — Lúcifer pergunta impassiente.
— Nada — lúcifer encara ela serinho, até eu fiquei com medo.
— Aquieta as mãos, e para de passa as mãos no cabelo então, imperatriz fala logo — Ela fica quieta e me encara, faço um movimento leve em positivo e ela começa a chorar, e o lúcifer abraça ela — Me fala o que tá acontecendo filha.
— Eu não quero pai, eu não quero mais, eu tô cansada, pai eu tô — Ela encara ele por um tempo e ele me encara.
— Tô indo esse clima tá muito tenso, vocês tem muito o que conversar ainda — Me levanto virando o whisky e colocando o copo em cima da mesa e saio da casa deixando os dois sozinhos.
E paro pra pensar no que o lúcifer falou, a gente não deu escolha pras meninas, obrigamos elas a seguir uma vida cheia de riscos, ao qual elas nunca vão tá seguras, só faço merda mesmo viu.
Entro dentro do carro e dou partida de volta pro morro as coisas não estão muito boas não.
Continua
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Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1
Teen Fiction📍𝑭𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒂 𝑹𝒐𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 - 𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐 Entre tiros trocados e vidas em risco, entre choros de inocentes e mortes de culpados, e escolhas desumanas, perdas e ganhas, amigos de verdade e lobos em pele de cordeiro eu nasci. No...