• Capitulo quarenta e um •

4.1K 365 47
                                    

Imperatriz narrando...

Observava os três ali na minha frente apagados, tenente Vargas, Bruno e Layla, os três comandantes de uma mesma invasão, devem ter passado noites planejando essa invasão para no final acabarem aqui com o final, a morte.

Vejo o Bruno começar a acordar e olhar ao redor e me encara, começando a rir.

 Sério isso? — Ele pergunta e faz uma careta provavelmente sentido dor na cabeça por conta das coronhadas.

—  Eu que o diga, vocês três se juntaram pra invadir um morro e mesmo assim, olha aí vocês — Ele fecha a cara e dessa vez foi eu que ri.

Vejo o Vargas acordando e tentando sair das correntes.

—  Nem tenta, não vai conseguir sair daí, no máximo vai arrumar mais machucados — Ele me encara e olha ao redor vendo o Bruno e a Layla.

— E aí parceiro, tudo tranquilo? —  Vargas revira os olhos, claramente ninguém ali gosta do Bruno.

— Cala a boca idiota, sabia que isso ia dá merda —  Tenta se soltar mais uma vez.

—  Você vai cortar suas veias mais não vai conseguir desamarrar Essa corda - Ele revira os olhos se encostando na parede e a porta se abre, vejo o Vargas ficar pálido. E a Layla acorda por causa da claridade.

—  Van...Van....Van.. —  O vargas começa a gaguejar e eu dou uma risada alta. Cadê a postura tenente?

—  Deixa eu te ajudar —  Tio van coça a garganta — VanDamme o meu Deus — Faz uma voz fina e eu gargalho ainda mais.

 Ahh pai, não assuste mais o cara, olha a carinha dele — zoa com a cara do Vargas, que continua encarando olhando o tio van pálido — Ah! Oi priminha, como vai? — Layla revira os olhos — Corajosa ela né imperatriz? —  Assinto.

—  O que vão fazer tio van? —  Olhei pra ele que mantinha olhar sobre Layla —  Tio?

—  Você e a cara do seu pai Imperatriz, mais ela — Ele passa a mão no rosto encarando a Layla — Ela e a cara da Suzana — Fica paralisado olhando para a Layla.

— Você ainda lembra da putinha? — Bruno diz com a voz carregada de deboche, tio van fecha a cara caminhada até ele.

Acho que tu perdeu a noção do juízo né — segura o rosto dele forte — Tá me achando com cara de otário eu, vai achando que você tá por cima, que tu e o fodão, você não e nada Bruno, nada, e se depender de mim vai continuar assim...

— Se afasta van, lúcifer que dá a primeira palavra — Tio Grego chega do nada assustando todo mundo, e o tio van da mais uma encarada no Bruno e se afasta sentando do meu lado e acendendo um baseado.

— Continua recebendo ordens do seu irmão vandamme? — Bruno nao se contenta e continua falando, mal sabe ele que tá assinando um tratado de morte, com tio Van não se brinca, não se subestima, nem os próprios irmãos dele tem coragem de fazer isso.

— Sim, acho que você tem que agradecer por isso, caso contrário já estaria em uma vala com um monte de Formiga na boca, então cala a boca porra — Ele solta a fumaça do cigarro e a Layla começa a tossir, e o tio van me passa o baseado.

— Filha do lúcifer né? Deveria saber que você estava no meio disso tudo Vargas diz e me encara e eu dou de ombros.

— Desculpa tá falando comigo? — Ele revira os olhos, e a porta se abre revelando o meu pai, ele caminha até mim e me da um beijo na cabeça e se senta do meu lado encarando os três, mais seu olhar fica paralisado em Layla.

— Você e a cara dela — Meu pai diz sem tirar os olhos dela que encarava ele sem entender.

Sim a cara da minha mulher né? — Bruno diz e ri debochando do meu pai que fecha a cara puxando a pistola e dando um tiro na perna dele, que dá um grito de dor.

Ri agora palhaço — diz cheio de ódio pro Bruno de certa forma, foi ele que matou a minha mãe, todos ali estava atrás de vingança a anos, mais vai por mim, o Bruno pode ser o que for mais e um ótimo estrategista.

— Vai com calma aí lúcifer — Tio grego diz se aproximando é segura no ombro do meu pai que respira fundo.

Essa porra já foi longe de mais, seguinte pode mandar passar esse Vargas, Vandamme e todo seu — Apontou pro tenente, que ri — Não encosta em um dedo nela, leva ela pra sala do lado — Aponta pra Layla — Baronesa, ele e todo seu, mais não mata ele ainda não porque a gente vai precisar, tô com umas neuroses na cabeça, e eu tô ligado que o filha da puta tá envolvido ou sabe de alguma coisa.

— Ata, eu ajudar tu? Faça me rir Lúcifer — Bruno diz é meu pai vira de uma vez dando mais um tiro na perna dele.

E melhor calar a boca ,tô me segurando aqui pra não meter bala nessa tua fuça — Ele caminha até o mesmo e aperta o maxilar — Tô ligado que tu sabe de informação da Suzana, e se o que eu sei for verdade, é você tá fazendo vagabundo de otário, não vou deixar tu na mão da baronesa não, vai ser do Vandamme mesmo, e tu mais do que ninguém sabe do que ele e capaz — Bruno fica quieto e meu pai se levanta — Vem comigo imperatriz — Me levanto saindo da sala com meu pai.

— Pai o que tá acontecendo? Como assim notícia da Suzana? A minha mãe tá viva?  — Meu pai ri ascendendo o cigarro e se virando de frente pra mim ele tava chorando — Pai  — Digo mais baixo puxando ele pra um abraço.

 Vamos pra casa a gente conversa lá  — Diz quase em um sussurro, naquele momento meu peito se aperta, odeio ver meu pai assim, para falar a verdade odeio ver quem eu amo nessas condições.

—  Vamos  — Caminho até a boca e vejo meu pai tremendo mais que porra que tava acontecendo aqui, ele puxa a chave do carro e eu tomo dele  — Senhor vai dirigir nesse estado não tá maluco?

Entro no carro e ele no banco do carona e dirijo para casa, o caminho foi um silêncio total, mas eu podia ver que meu pai estava muito nervoso.

Chego em casa e ele sai antes de eu estacionar o carro, batendo a porta, estaciono o carro e entro em casa encontrando ele sentado no sofá com as mãos juntas em forma de arma olhando pro nada.

—  Tá agora me explica qual a fita?

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang