📍𝑭𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒂 𝑹𝒐𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 - 𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐
Entre tiros trocados e vidas em risco, entre choros de inocentes e mortes de culpados, e escolhas desumanas, perdas e ganhas, amigos de verdade e lobos em pele de cordeiro eu nasci.
No...
Olhar todos ali ao meu lado depois de anos, e poder me lembrar quem é quem é do momentos bons e ruins que eu tive com eles e muito bom.
O tanto que eu amo essa minha família vocês não tem noção, meu pai chamou a atenção da Baronesa babado, por ela ter sumido e nem ter feito questão de ter dado notícias.
Tio Van tá todo bobo com a Linda, a garota mesmo não sendo filha de sangue da baronesa e igualzinha ela, eu fico até besta.
Pitbull só ficou encarando, escuta só o que eu digo esses dois pra tá juntos de novo vai ser daqui pra li, ele já conquistou a linda tá ali que não desgruda, a garota sismou com o cara.
Os olhos da baronesa observando os dois chega brilhar, aiai eu não digo e mais nada.
Layla em fim teve uma conversa decente com o meu pai e minha mãe, tão ali que não desgruda tô até ficando com ciúmes, Theo daqui a pouco chega e aí que eles vão babar mais, meu sobrinho tá enorme a cara da mãe.
Até hoje essa desgraçada não me falou quem é o pai, também nem faço mais questão de perguntar, todo esse tempo ele não quis nem saber do filho, e bom que continue assim, a única coisa que ela me disse é que ele era advogado, mais não me falou mais nada.
Olho ao redor e o Tizil tá fumando mais o Tato, esses dois que faltavam se matar no passado tão Unido assim, e uma coisa muito linda de se ver.
Procuro ela com o olhar, mais depois daquele abraço ela subiu pro quarto e não saiu de lá.
Conversei com o Luan, o garoto e a cópia colada e cuspida do pai, se bombear ele e mais Tizil do que o próprio Tizil, garoto e esperto e tá maior que eu já.
Respiro fundo me levantando do sofá, tomando atitude pra ir falar com ela, eu não sei o que dizer, pra falar a verdade eu não faço a mínima ideia do que vou dizer.
Começo a subir as escadas, e caminho cada vez mais devagar, e paro em frente a porta do quarto, respiro fundo e bato antes de entrar.
Ela estava deitada na cama dormindo, o nariz vermelhinho, dou um sorriso de lado ao lembrar que eu ficava do mesmo jeito quando era mais nova.
O sol que vinha da janela batia contra o corpo dela, o que me faz pensar, essa garota deve tá suando feito um porco.
Entro no quarto e fecho a porta, caminho até a janela fechando a mesma e passando a cortina, já que era de vidro, deixando o quarto escuro, pego o controle do ar ligando o mesmo, e me sento no pé da cama observando ela dormir.
Os cabelos loiros vinham até o ombro, quando eu tinha a idade dela, não deixava que ninguém tocasse no meu cabelo, ele tava enorme, batia na metade da bunda.
Meu pai ficava só o ódio, eu gastava shampoo como água, era direto ele tendo que compra shampoo pra mim.
Teve uma vez que ele esqueceu e ficou enrolando por semanas, me irritei e mandei cortar, assim que terminaram de corta eu comecei a chorar.
Me lembro até hoje do meu pai tentando me acalmar e chorando comigo quando viu que não ia conseguir parar.
Coloco a mão na perna dela, e a porta se abre revelando o Tizil, a gente não conversou desde a hora que eu cheguei, pra falar a verdade eu não sei o que dizer a ninguém.
Ele sorri de lado e caminha até a gente.
— Ela é a sua cara — Ele diz e eu dou risada — Mais o temperamento é todinho do seu tio Van — Me seguro pra não rir alto.
— Tenho orgulho do cara que você se tornou Thiago — Ele me encara — Obrigada por cuidar dela, obrigado de verdade — Minha voz embola por causa do choro e ele se senta do meu lado me abraçado.
—Ei po, ela vai te entender Mirian — Ele me abraça forte, e eu sinto aquele perfume, o mesmo perfume de anos atrás, dou um sorriso de lado ao perceber que ele não mudou a fragrância.
Nos afastamos e ele me encara, colocando a mão no meu rosto.
— Senti tanto a sua falta o mandada.
— Quero vê quando que você vai parar de me chamar assim — Ele ri, e eu vejo a Amanda se mexer como se estivesse acordando — Qual é o vullgo dela? — Ele me encara coçando a cabeça.
— Hope — Seguro vontade de gargalhar.
— Ela assistiu tudo não foi? — Ele ia falar mais e interrompido.
— Sim, e a escritora da série concerteza fumou um, porque pra matar o Stefan, Klaus, Elijah e Enzo, tem que tá muito chapada mesmo — Dou uma risada alta ao escutar sua voz.
—Ela forçou eu e o Luan a assistir essa merda aí — Encaro ele incrédula.
— Meu filho você não sabe o que é arte — Escuto a risada dela, e o Tizil fecha a cara.
— O pai — Aparece do nada abrindo a porta, e todos nós encaramos ele, percebo que ele ficou meio sem graça, e eu dou risada de lado.
— Chega aí Luan — Ele caminha até a gente sem jeito e a e se senta do lado do pai que puxa ele pra um abraço.
—Meu herdeiro po — Ele ri e o garoto ri junto.
— Pai, o vô que fazer uma viajem de final de ano, tá chamando geral pra lá pra baixo pra decidir tudo direitinho — Diz e o Tizil assente.
Claro que meu pai fez de tudo pro garoto chamar ele de vô, e assim como ele eu também o considero da família, considero não, ele é da família.
Saímos do quarto e descemos a escadas encontrando todos na sala.
—A família do comercial de margarina chegou — Baronesa diz com deboche e eu reviro os olhos.
— Esse teu deboche nunca acaba né? — Layla retruca.
—Nunquinha bebê — Dou uma risada da cena e me sento ao lado do Theo que tava comendo bolo, dizendo minha mãe ele tá muito magrinho.
— Tu nem gosta né? — Ele ri.
—Po tava só a fome mermo — Dou um abraço de lado nele, que me suja todo com o glace do bolo.
— Filha da puta — Sinto uma almofada bater na minha cara.
— A única puta aqui é você — Layla fala baixo, quase que eu não escutava, aponto o dedo do meio pra ela.
— Que isso Mirian, que coisa feia — Minha mãe grita pra mim e eu olho de cara feia pra Layla que ri.
De longe eu vi a cara de deboche da Lindsey pra Amanda, aiai tinha que ser filha da baronesa.
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