• Capítulo quarenta e oito •

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Imperatriz narrando, 3 meses depois...

— Olha não dou segunda chance  — Digo com a arma na cabeça do cara, o filha da puta, tava roubando do comando e fazendo Parceria com o inimigo.

ALGUÉM AI QUE BEBER? — Tato entra gritando dentro da casa, e eu dou um tiro na cabeça do cara fazendo ele cair e o tato me encara — Que mau humor em? Tá precisando de uma rapadinha, sorte que eu tô aqui.

— A por favor né? Da licença — Saio da casa e entro no carro batendo a porta, e ele entra no carona, me fazendo suspirar fundo.

Quem e a próxima vítima rum? — Vira a garrafa de whisky na boca. Só pode ser brincadeira, agradeci muito o meu pai por ter me colocado com o Tato no início, o cara é gente boa e parceiro tá ligado, porém ultimamente não sei se são os Hormônios da gravidez ou se ele realmente ficou insuportável do dia pra noite.

— Cara, qual o teu tipo de problema? — Ele da de ombros e eu dou partida no carro.

Depois daquele dia eu nunca mais voltei no morro, meu pai me colocou pra trabalhar em campo com o idiota do tato, acho que nem sei o motivo dele tá vivo ainda, porque e INSUPORTÁVEL.

Minha gravidez está ótima, quatro meses de enjôos, mais tudo bem, pelo lado bom, na maiorias das vezes eu vomitei no Tato, e eu gosto disso.

— Teu pai falou pra gente ir pro vindigal — puxa o celular e me mostra, olho e vejo um nudes de uma menina, faço uma careta encarando ele.

— Tem certeza que isso e uma conversa com o meu pai? — Ele olha e da um sorriso de lado, idiota

— Foi mal — puxo a arma da cintura dando uma coronhada nele que desmaia, ninguém merece.

Dirijo aproveitando os minutos em silêncio. Por algumas horas.

— Sabe, você deveria ser mais legal com as pessoas — Coloca a mão na testa.

— Vai a merda — Ele ri e passa a mão na cabeça.

Qual o seu problema em?

— Hormônios — Desligo e desço do carro, e ele vem atrás.

Arrombo a porta vejo o idiota jogado no sofá.

— Oi am.....— Olha no celular e eu reviro os olhos — Derik.

— Erick idiota — Olho pro cara que olhava pra gente sem entender — A grana — o cara arregala os olhos.

Quem vai me cobrar, uma mulher? — O tal do Erick fala e eu puxo a arma da cintura.

— Meu amigo você fez um péssimo comentário.

— A grana — atiro em uma perna dele, que grita de dor — Agora! — Atiro na outra.

Eu...eu...eu — Começa a gaguejar e o chão do lugar começa a encher de sangue.

— Fala porra, tá com o pau na boca?

— Eu ia adorar isso — Tato diz e eu encaro ele com os olhos arregalados — Não NÃO nessa sentindo, só que...

— Eu desconfiava, agora tenho certeza.

Tá zuando né?

— Olha eu tenho alguns amigos eu posso te apresentar sabe...

— Chega — Fecha a cara e pela primeira vez eu do risada, e a primeira vez desde que nós nos conhecemos que eu consigo deixar ele bolado — Vai rindo imperatriz — Da um tiro na cabeça do cara e sai da casa e me deixa pra trás rindo.

Ele entra no carro e eu entro no carona começando a rir, mais comecei a sentir uma dor no pé da barriga.

—AI — Grite colocando a mão na minha barriga e ele me encarou.

— Qual é? — Grito mais uma vez e ele entra em desespero — Caralho, tu não vai ter o filho não né? Tipo eu não vou ter que — Ele arregala os olhos — caralho..

— Bixo burro, tu tem AIII merda na cabeça só pode, eu não tô AIII tendo o bebê com quatro meses de gravidez otário AIIII só dirige pra porra do posto AIII

— Jae — Liga o carro e sai em disparada, grito mais uma vez, era um dor insuportável, uma colica forte — Caralho imperatriz você tá sangrando,  puta merda se tu morre lúcifer me mata caralho aquenta essa porra aí.

— AIIIIII Eu vou aguentar a minha mão na sua cara, vai mais rápido cara... — A dor estava começando a ficar mais insuportável deitei o banco do carona e coloquei as pernas no painel do carro tudo tava começando a girar e ficar embaçado — ACELERA ESSE CARALHO, SE NÃO EU TE MATO AGORA PORRA

— Calma — Me olha com deboche — Tô chegando porra.

Ele para o carro saindo logo em seguida, rodiando o carro e abrindo a porta do carona me ajudando a levantar, passa o meu braço sobre o pescoço dele e ele me ajuda a entrar dentro do posto.

AÍ CACETE AJUDA AQUI FILHA DO LÚCIFER PORRA — na hora aparece algumas infermeiras, e algumas mulheres com uma maca, minha cabeça doía, eu estava sentindo meu corpo cada vez mais pesado.

E o tato me acompanha, começo a chorar e o desespero me bate, eu estava sangrando e com dor no quarto mês da gravidez.

— Vai ficar tudo bem, calma — Ele fala próximo ao meu rosto e olha pra frente falando não sei o que com não sei quem, que tenta barrar ele, mais ele da um soco no cara.

— Ótima forma de fazer amigos AIIIIII

— Garota, cala a boca cala.

Vocês são um casal estranho... — Uma das enfermeiras fala, e eu acho que revirei os olhos mais não sei se isso realmente aconteceu.

— Não somos um casal — Eu e o tato falamos em uníssono, e ele continua empurrando a maca pra não sei aonde, e a enfermeira da de ombros.

O senhor não pode passar desse ponto.. — A mesma enfermeira volta a taoar

— Caralho de ponto tá vendo algum ponto aqui... — Tato se estressa por estar sendo barrado mais eu só queria acabar com essa dor logo.

— Tato por favor AIIIIII liga pro meu pai, e fala pra ele vir pra cá — Ele assente para enquanto a enfermeira carrega a maca pra não sei aonde, e olhando todas aquelas luzes do corredor, eu sinto as minhas pálpebras pesadas e acabo desmaiando...

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Where stories live. Discover now