• Capítulo cinquenta e oito •

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"Quem e ouro nunca vai ser bronze" - Já ouviram F* F* M* hoje??? Vão lá ver o clipe que já saiu

Imperatriz narrando, três dias depois .....

Abro os olhos lentamente, mais fecho de novo, com a claridade, passo as costas das mãos no rosto e abro novamente dessa vez conseguindo olhar ao meu redor.

Vejo minha mãe deitada no sofá coberta por um cobertor fino, olho pro canto da sala vendo, na encubadora mechendo os bracinhos, e uma sensação maravilhosa ver a coisinha que você gerou.

Me sento na cama ainda com dificuldades, fazendo o mínimo de barulho possível, coloco os pés no chão sentindo um arrepio me percorrer assim que eu sinto a textura áspera e gelada da cerâmica.

Assim que firmo os meus pés me levanto colocando todo o meu peso nas minhas pernas, e sentindo uma dor insuportável no pé da barriga.

Dou alguns passos mais paro e encosto na cama de novo esperando a dor passar e a porta se abre, revelando meu pai, que ri mais logo fecha a cara.

Ele aponta pra cama, pedindo pra mim voltar, ambos ali não queria acordar minha mãe, mais eu queria pegar minha filha.

Ele aponta de novo com a expressão fechada e eu levanto uma sobrancelha olhando ele com deboche e mostro o dedo do meio.

Ele coloca as mãos no peito como se estivesse ofendido e cruza os braços.

— Que isso? Mimica — Tato chega falando alto e acorda minha mãe, e meu pai da um tapa na cabeça dele — Aí porra — Coloca a mão no lugar e entra no quarto.

Minha filha pelo amor de Deus, os pontos Mirian, que morrer cedo caralho? —  Ela fala afobada me repreendendo encaro ela séria, e o Rato me pega no colo à contragosto me colocando na cama.

— Eu só quero ver minha filha, será que nem isso eu posso? — Minha mãe respira fundo e se levanta, indo até a Amanda.

Você dormiu por três dias, e já acorda querendo mandar na porra toda, parece até alguém que eu conheço — Encara meu pai que revira os olhos — Ela saio do tubo hoje de madrugada, de acordo com a Luciana ela tá Perfeita pra quem nasceu prematura — Com cuidado ela pega a Amanda e trás pra mim.

Ainda tentando manter a prática eu pego ela no colo, e vejo ela abrir um mini sorriso.

Ih ala né que a pirralha parece com esse cão mermo — Tato diz e eu encaro ele seria.

— Pirralha sua cara, some da minha frente Tato — Dou um tapa no braço dele.

Caralho véi, pra que tanta agressividade — Passa a mão no lugar aonde eu bati e pega na mãozinha da Amanda, que aperta forte o dedo dele.

— Que pegar? — Ele me encara por um tempo.

— E se eu deixar cair? — Começo a rir da cara dele, que revira os olhos.

— Vai pegar ou não? — Ele assente e minha mãe pega ela do meu colo, e ajuda ele a segurar ela direitinho.

Caralho meu, olha o tamanho disso, tamanho da minha mão po — Ele ficou vidrado na Amanda, tava parecendo o verdadeiro bobão.

— Tá bom Tato, me dá minha neta agora — Meu pai se aproxima e o Tato olha pra ele com deboche.

Vamo colocar ela no chão, tu fica de um lado eu fico de outro chamando ela, e pra quem ela correr ela fica o dia todo — Diz sério como se fosse fazer de verdade.

Bora então praga, eu sou avô dela esqueceu? — Minha mãe e mais rápida e pega a Amanda do colo do louco lá que encara ela feio.

— Só pode ter merda na cabeça, porque não tem condições uma coisa dessa — Meu pai encara ela sem entender nada.

Po deixa eu pegar minha neta — Sai andando atrás da mãe enquanto ela volta pra perto do berço — Tato pode e eu não?

Se controla lúcifer — Meu pai fecha a cara e eu seguro o riso — Ela vai fugir daqui? Nu vai então sossega que daqui a pouco tu pega ela, agora e a hora da vovó né mandinha — afina a voz brincando com as mãos dela.

— É tu tá bem? — Chama minha atenção e eu Assinto.

— Como e que tá as coisas lá no FPD?

Tá tudo bem, só que depois que tu ficou internada meu pai jogou tudo nas minhas costas, nem deu pra vir aqui antes — Assinto e a porta se abre revelando o Tizil que assim que encara o Tato fecha a cara.

— Vem cá, ele não vai embora não? E isso mermo? — Tizil diz é aponta pro tato e meu pai encara ele.

Também queria saber — Meu pai fala é o Tato ri, olhando os dois.

— Começa que eu coloco todo mundo pra fora de novo, eu ein, não sabem ficar um minuto sem brigar, parece criança...

— A veia tá irritada hoje — Meu pai fala é recebe um tapa no braço e encara minha mãe.

— Vou te mostrar — Da outro tapa no braço dele — Quem e a veia aqui — da mais um — clone de baybay Man — Tato começa a rir da cara dele, que mostra o dedo do meio.

— Vocês não tem jeito né? — Digo com a voz baixa e o sono começa a me atacar de novo.

— Vai dormir? De novo? — Tato pergunta e eu dou risada.

— Não vejo problema, sei que quando eu sair daqui isso não vai ser possível — Ele ri balançando a cabeça em negação, e acaricia meus cabelos.

Respiro fundo sentindo as mãos dele no meu cabelo e acabo caindo no sono ouvindo minha mãe e meu pai discutindo mais uma vez.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora