• Capitulo Vinte e nove •

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Imperatriz narrando...

Tava terminando de contar as notas e coloquei o elástico, hoje eu fiquei de fechar a contabilidade da boca quinze, que fica do outro lado do morro, o lugar tava uma bagunça agora eu sei porque me mandaram pra cá.

Termino as coisas  saio da boca jogando a bolsa com as notas de cem pro joca.

— Leva pra boca principal e entrega na mão do Dóidói — Ele assente e eu Trepo na moto indo pra casa.

Chego e vejo a baronesa toda arrumada jogada no sofá brincando com os próprios dedos e a pequena desce toda arrumada também.

— Vão pra onde? — Elas me encaram e eu me jogo no sofá eu estava toda quebrada, o dia foi cheio.

— Papai esteve aqui vai ter uma resenha na casa de um dos amigos dele e ele pediu pra gente ir lá nem que seja por alguns minutos — Reviro os olhos bufando e subindo as escadas.

Me arrumo rapidinho e saio de casa indo pra essa tal resenha, chego no lugar e a fumaça dos baseados já saiam pra fora da casa tava mais pra um puteiro.

Caminho até o portão mais paro de andar assim que eu vejo o que suspeitava.

— Tá fazendo o que aqui mandada — pulo de susto olhando para trás e vendo o Tizil, reviro os olhos e aponto pro corola preto na minha frente.

Puxo o celular comparando as placas e era as mesmas, encaro o Tizil que me olha boquiaberto

— Sabe de quem é? — Ele pergunta é eu penso por alguns minutos, tenho uma lembrança vaga de ter vido com o pesadelo um dos aliados mais fortes do meu pai, mais não tenho certeza.

Dou de ombros e ele passa o braço sobre o meu pescoço e entramos na casa, caminho até meu pai e meus tios que estava com mais três aliados fortes do FPD, a turma do julgamento, se eles aparecerem juntos pra resolver algum problema seu e morte na certa.

— Oi pai — Abraço ele — Tio Van — abraço ele também — tio grego — ele também — perigo, terror, pesadelo Oi — aperto a mão dos três que me dão um sorriso de lado.

— É quem é o rapaz? — Terror pergunta levando um copo de bebida até a boca.

— Ah! Esse é o Tizil....

— Seu namorado? — pesadelo corta a minha fala, e eu dou uma risada sem graça e encaro o Tizil.

— Não, apenas um amigo próximo — digo e meu pai fecha a cara.

— Senta aí já já as meninas chegam — Meu pai fala e eu me sento na mesa, o Tizil ia saindo mais eu puxo o braço dele, ele me encara e olha pro meu pai que assente e ele se senta comigo.

— É então como é que estão as coisas? — Terror pergunta pro meu pai, e eu me concerto na cadeira ficando Incomodada com o olhar do pesadelo sobre mim.

— Estão indo bem, até agora tá tudo pelas ordem — meu pai ri olhando para um ponto fixo atrás de mim, ele não tava nem olhando na minha cara.

— Vi que o treinamento das meninas foram ótimos né? Piloto de fuga — pesadelo fala sem tirar os olhos de mim, me fazendo arrepiar, encaro meu pai que arregala os olhos e olha pro tio grego que estava pálido, balanço a cabeça em negação e tio Vandamme começa a rir alto chamando a atenção de todo mundo.

— Burrão mane, já vi bandido burro mais vocês — Riu alto de novo, e se levantou — Vai achando que todo mundo é burro todo mundo e otário, testando fé de bandido, ninguém é burro aqui não — acende o cigarro é sai de perto da mesa ainda rindo alto.

Encaro meu pai, e me levanto da mesa com brutalidade, fazendo a latinha de cerveja virar e entornar todinha na mesa, e saio daquela casa, nunca fui muito de fumar não, mais no momento eu tava quase tirando a pistola da cintura e atirando no primeiro que aparece-se, acendo o cigarro e coloco a mão na cintura andando de um lado pro outro no meio da rua.

— Ei coe, coe se acalma po — Tizil chega me parando segurando os meus ombros — fica nessa neurose não po e pior — me encara nos olhos e me abraça forte — O que tá acontecendo imperatriz.

— Foi meu pai Tizil, foi meu pai — aperto ele mais.

— Foi teu pai o que cara?

— Foi meu pai Tizil, foi ele que mandou o carro aquele dia, foi ele que planejou aquela invasão que me pegaram, ele nem ficou dois meses internado, no máximo uma semana — ele se afasta bruscamente e me encara olhando pros lados para ver se não vinha alguém.

— Calma — me abraça de novo — Se isso for verdade você vai pegar eles na hora do pulo, fica calma, vê isso direito — ele respira fundo e me encara — e imperatriz — levanto a cabeça e encaro ele — toma cuidado com isso tá? Essa vida não é fácil e todo mundo aqui, acaba com qualquer um que entra no caminho deles, não importa quem, cuidado com quem você vai falar isso não confia em ninguém, cuidado com quem abraça e aperta as mãos muitos são amigos mais poucos são irmãos — ele me encara uma última vez e me puxa para um beijo lento e demorado.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Where stories live. Discover now