• Capitulos Catorze •

5.6K 481 100
                                    

021 RJ
Morro da rocinha
14:54

Sinto uma mão no meu ombro e logo depois tamparem a minha boca, tento ver a cara da pessoa é era o dóidói fazendo sinal de silêncio e eu assinto ele se abaixa ao meu lado, em uma tentativa de ninguém nos ver.

— Seus tios estão aqui, quando ocorre uma invasão aqui no morro eles são os primeiros a saber, estão cada um em um canto, esperando o sinal do Grego para poder agir, então espera — assinto — e pra você mirar no Caveira, e no sinal você atira, tá me ouvindo? — assinto mais uma vez — tô voltando pro meu lugar.

Ele se arrasta até o final da Lage descendo logo em seguida.

Volto a olhar pra frente e agora eu já consigo ver o tio Van e o tio grego em lugares diferentes.

Tio grego olha para o Dóidói que já estava em seu lugar.

— Então Tizil quanto tempo meu amigo — O caveira diz é sorri irônico e caminha em direção ao Tizil, vejo o vapor bater nas pernas dele fazendo o mesmo cair ajoelhado.

— Sério? Nem fez falta — Tizil diz gemendo de dor, e logo depois da uma risada alta.

— Vejo que continua o mesmo, arrogante é pocessivo de sempre — da um soco no rosto do Tizil — sabe Tizil, quando você é seu bando, matou o meu irmão, eu pensei que seria difícil pegar você, envolvido com a Família do Poder, Lúcifer e afins, mais entrei em acordo com a milícia...

Porque não me admira muito você se envolver com os cu azul? — faz uma cara de pensativo, mais todos sabem que é deboche — são tudo da mesma laia — e recebe mais um soco do Caveira que ri da situação.

— Mais quando soube que o fudido do Lúcifer foi parar no hospital minhas esperanças só aumentaram, e agora tenho você, e todo o comando na mão, já que aqui tenho as pedrinhas mais preciosas do Grego e do Vandamme — passa uma mão no rosto da baronesa e a outra mão no rosto da pequena, vejo o tio grego se irritar, mais o tio Van acalma ele.

Tio grego me encara e levanta o radinho, pego o meu e levanto também, ele leva a altura da boca e começa a falar.

"Imperatriz mira nas duas pernas desses otário quero todo mundo vivo nesse caralho, só tô esperando terminarem de cercar a área pra gente agir, tá na escuta?"

"Oi tio entendi"

Ele então guarda o rádio novamente e voltamos a prestar atenção no que estava acontecendo.

Pego minha pistola que estava na cintura e miro na outra perna do caveira, mantenho meu campo de visão no tio grego e no tio Vandamme, dois minutos depois tio grego da o sinal e eu disparo contra as duas pernas do caveira fazendo o mesmo cair no chão.

Na hora alguns vapores da FPD chegaram colocando as armas na cabeça de cada um que tava ali, respiro fundo descendo da lage e então o caveira me encara.

— Filha da puta — diz ainda caído no chão, vejo os vapores de merda dele soltarem o pitbull e o Tizil, assim como a baronesa e a Pequena.

— E do próprio diabo meu anjo, isso tudo é amor caveira? Se estressa não benzinnho, o show só tá começando — digo e vejo ele me encarar com ódio.

— Tá boa na mira em priminha — Baronesa me abraça de lado e pude ver seu braço sangrando.

— Não digo o mesmo de você e da pequena, o que rolou aqui em porra? Foram treinadas pra que? — Baronesa revira os olhos e a pequena da uma risada um pouco alta.

—  Parabéns Imperatriz, vamos começar? — Tio Grego chega me abraçando de lado.

—Tá na hora, Ae Tizil — vejo ele se aproximar — Quero um baile, pra hoje irmão, PVLI caiu caralho, AQUI É A FAMÍLIA DO PODER PORRA — Vejo todos os outros vapores gritar "Salve a família" — vocês sabe o que fazer com os vapores — diz para três vapores de confiança dele que assentem — enquanto ao Caveira e o Chito eu quero no forninho, quero acabar com eles com as minha próprias mãos.

Saímos dali e subimos para casa precisava de um banho, bem quente, chego em casa e já corro pro banheiro. Saio e visto uma calça jeans escura e um top preto, pego a pistola colocando na cintura, e pego o radinho saindo de casa e partindo pro forninho.

Chego e já entro dando de cara com o doidoi e o pitbull parados olhando a cena do Tizil batendo no Caveira, o Chito já estava apagado, acho que provavelmente morto, olho pro canto da sala onde estava meus tios e as meninas.

— Olha chegou mais uma pra festa — Caveira diz é todos me encaram e eu encaro ele, nem morrendo esses caras perdem a marra.

— Porque Caveira, esperava pelo meu pai?

— Você era a atração principal imperatriz, ou devo dizer Terrorista? — todos naquela sala me encaram, alguns não tão surpresos por já saberem, outros por estarem descobrindo agora.

— Sim e a Terrorista vai dar um trato em você, memorisa esse rostinho aqui Caveira — aponto pro meu próprio rosto — porque vai ser o último que você vai ver — dessa vez sou eu que dou risada.

Empurro o Tizil de perto dele e me agacho na frente do mesmo, que me olha com deboche.

— Teu Império desmorona hoje — pego um canivete e desenho/escrevo um "IM" na testa do mesmo — não existe mais a Terrorista, agora temos uma atualizada e bem disposta ao cargo, e ela se chama Imperatriz — ele fecha a cara ao sentir a lâmina cortar sua testa.

— Tão achando que isso acaba aqui? Me dão pena, isso é apenas o começo, principalmente pra você — olha pra mim — Não sou o comandante do PVLI meu anjo, PVLI nunca iria perder pra FPD podem acreditar, isso não acaba por aqui, é você imperatriz, deveria procurar saber mais do seu passado — o encaro confusa — vejo que não contaram pra ela grego, que coisa Fei...

Ouço dois tiros e olho pro caveira morto na minha frente encaro o tio grego.

— Ele já tava falando demais.

Continua

Imperatriz |Trilogia Família Do Poder Vol1Onde histórias criam vida. Descubra agora