Cafés e Reencontros

315 34 2
                                    

Alessandro chegou em casa aquela noite e refletiu sobre o que acabara de acontecer. Por um momento, pensou ter visto Rubi em sua frente, e toda a sua raiva havia voltado. Não era possível que depois de anos, ela retornaria para o atormentar novamente. Depois de alguns minutos ele começou a rir, pensando na gafe em que cometera ao confundir a filha de seu melhor amigo com uma paixão antiga.

- Meu amor, preparei um jantar especial para nós dois! – disse Maribel, enquanto o pegava gentilmente pelas mãos e o guiava até a sacada da mansão.

Chegando lá, havia uma mesa a luz de velas sob o luar. O cheiro estava delicioso, e Maribel servia para ambos, uma taça de champagne.

- Champagne? – ele ria – O que é que estamos comemorando?

- Seu primeiro dia como diretor do hospital Buenaventura e também, nosso filho, futuro cardiologista da família!

Eles brindaram e se beijaram.

- Antes de servir o jantar, quero lhe mostrar uma coisa – disse Maribel.

- O que, meu amor?

Ela o puxou pela mão e o levou em direção ao quarto do casal. A cama estava decorada com centenas de pétalas de rosas, e o quarto, todo iluminado com dezenas de velas.

- Uau, queria que todos os dias fossem meus primeiros dias como diretor de um novo hospital! – ele sorriu e a beijou.

Ele deslizou suas mãos entre seu hobby de cetim azul, e ela lhe correspondeu. Ele a segurou pela cintura e a colocou na cama. Começou a beijar-lhe o corpo todo, mas quando foi chegando próximo às suas pernas, ela hesitou e pediu para que ele parasse. Ele se desculpou, sabia que ela ficava desconfortável por conta de sua prótese. Maribel não tinha uma perna do joelho para baixo, que lhe fora amputada quando era pequena, o que nunca fora um problema para Alessandro.

- Quero que se sinta confortável comigo, sempre! – ele disse, enquanto lhe acariciava os cabelos.

- Eu sempre me sinto, meu amor.

Ele continuou a beijá-la, tirou sua calcinha e começou a saboreá-la ali mesmo. Sua língua gentilmente percorria todo o clitóris dela, enquanto suas mãos agarravam seus seios. Ela gemia de prazer e ele sentia que seu membro começava a enrijecer. Alguns minutos depois, ela atingira o orgasmo e ofegava feliz.

Ele deitou-se ao lado dela e a abraçou. Gentilmente, colocou a mão direita dela sobre o seu membro já ereto, mas a mesma retirou a mão no mesmo instante:

- Me desculpe amor, estou um pouco cansada. Podemos comer agora?

- Sem problemas meu amor – disse ele, levemente desapontado, mas compreensivo.

- Como foi seu primeiro dia de trabalho? – perguntou Maribel, enquanto lhe servia o jantar.

- Foi ótimo! – ele respondeu entusiasmado – A gerência está muito melhor, tudo está mais organizado e acredito que finalmente só trabalhem pessoas de bem lá dentro.

- Fico muito feliz, meu amor! – disse Maribel, agora servindo o jantar em seu próprio prato – Já arrumou uma recepcionista?

- Foi bom você ter tocado nesse assunto. Nem imagina quem encontrei lá hoje!

- Quem?

- A Fernandinha! Filha do Marcos!

- Jura? Não acredito! Faz anos que não há vejo! E como ela está?

Ele relutou um pouco para responder, e como não achou as palavras certas, apenas disse:

- Está bem.

Rubi - O RetornoWhere stories live. Discover now