Fim (?)

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Espero muito que gostem do capítulo final e que, assim como eu, tenham se emocionado com todos os personagens e cada uma de suas histórias!

Yo sé que no me olvidarás aunque te vayas!

Boa leitura!

***

Miguel cumprimentou a todos e, quando chegou na vez de Fernanda, não falou nada.

- Você me disse que ela não estaria aqui, que mentiroso! - disse para o amigo.

- Eu disse, né? Mas vocês mentiram pra mim por um bom tempo também - os dois abaixaram a cabeça, mas Daniel não parecia magoado - Bom, espero que se resolvam! - e saiu com Loreto e seu pai, deixando-os a sós. 

- Você pediu pra ele me chamar? - perguntou Miguel.

- Não, eu juro que não. Eu não sabia. 

- Menos mal.

Eles se sentaram à beira da piscina, observando o luar. Naquele momento, Fernanda sentiu que o tempo nunca havia passado. 

- Se lembra da primeira vez que nos vimos? Você me deixou louca!

- Na faculdade?

- Ah, não. Então foi da segunda vez que nos vimos…

- Quando fui te buscar de carro e você quase teve um AVC por eu andar 1 quilômetro acima da velocidade permitida? 

- Um quilômetro? - ela riu - Que tal vinte quilômetros? Eu acho até que foi mais!

- Você é mesmo exagerada, hein? 

- E você é um inconsequente! - eles riram.

Eles estavam sentados com as mãos apoiadas no chão, admirando o luar, quando ela colocou as mãos em cima das mãos dele. Dessa vez, ele não se esquivou.

- Você me perdoou? - ela o olhou nos olhos.

- Sim - ele lhe sustentou o olhar.

- Mesmo?

- Sim - ele entrelaçou seus dedos nos dela - Percebi que você não teve culpa de ter sido doutrinada pela madrasta da Branca de neve.

Ela sorriu. 

- Será que isso significa que agora você vai parar de me atormentar? - perguntou Fernanda.

- Não sei, se certa pessoa parar de se intrometer tanto na minha vida sem ser convidada, quem sabe, né?

- Ah, é assim? - ela começou a lhe desferir vários tapinhas carinhosos - Não quer que eu me intrometa na sua vida, é? 

Ele a agarrou pelos pulsos e a deitou no chão, ficando por cima dela:

- Pode se intrometer, mas dessa vez, é porque eu quero! 

Eles pararam de sorrir. Agora, seus corpos foram tomados por outro tipo de sentimento: amor. Seus olhos se encontraram novamente e seus corpos foram tomados por um calor indescritível. A chama da paixão voltou mais acesa do que jamais foi. Ele segurou os pulsos dela firmemente acima da cabeça e seus lábios se encontraram novamente, com urgência, sedentos, precisos. A mão dele foi de encontro ao seu pescoço, afastando dele os cabelos, deixando a passagem livre para que seus lábios pudessem percorrer o caminho dele até os seus seios. 

Rubi - O RetornoOnde histórias criam vida. Descubra agora