Paixão, Sexo e Culpa

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Eles se beijaram e o Dr. Cárdenas sentiu um calor percorrer o seu corpo como há muito tempo não sentia... Não sentia desde a última vez em que houvera beijado a Rubi...

- Rubi... – ele disse após beijá-la. Ela o admirou e por alguns segundos, ele se esqueceu de que o tempo havia passado. Era como se nada mais existisse... – Fernanda, não! – ele se desvencilhou dela.

- Me desculpe! – ela dizia – Foi um impulso, eu...

- Foi um erro! – ele vociferou – você é como se fosse minha filha, e eu... Maribel... Eu sou casado... Você precisa ir embora!

Ela continuava a encará-lo com cara de choro. Ele se retirou do quarto e se dirigiu para a cozinha. Preparou uma boa dose de whisky e tomou de uma só vez. Precisava clarear a mente. Pensou melhor sobre a situação e resolveu voltar ao quarto. Se deparou com Fernanda arrumando suas coisas para partir.

- Não precisa me levar, vou chamar um taxi – disse ela, pegando suas coisas.

- Fernanda, por favor. Sente-se um pouco, precisamos conversar – ela cedeu – Não precisa ir embora. Claro, pode ir se você quiser, mas não quero que vá. O que aconteceu foi um impulso, um erro, e espero que me perdoe. Quero apenas que se sinta confortável e que saiba que pode contar comigo ainda para o que precisar.

Ela hesitou por um momento, o olhou no fundo dos olhos e respondeu:

- Obrigada. Vou ficar, não estou em condições de dormir sozinha em casa hoje!

- Ótimo. Pode ficar no quarto, eu durmo na sala...

- Não, Alessandro, eu posso dormir na sala...

- Fernanda, não! Depois de hoje, é o mínimo que preciso fazer. Eu durmo na sala, você ficará bem hospedada aqui! Além do mais, tenho um quarto de hóspedes também, mas está com o aquecedor quebrado. Na sala tem a lareira.

- Tudo bem, obrigada!

Ele pegou seu casaco e seguiu em direção à porta. Antes de fechá-la, perguntou:

- Acha que pode esquecer o que aconteceu entre nós hoje?

- Dificilmente me esqueço de coisas tão boas como essa.

Ele a encarou por alguns segundos, sem saber o que falar e se retirou do quarto.

Fernanda continuava no quarto, sem saber o que fazer. Se descesse até a sala, poderia colocar todo seu jogo a perder. Se não tomasse iniciativa, ele poderia perder o interesse.

O que sua tia rubi faria em uma situação dessas? Ela pensou por alguns minutos e então se decidiu: iria descer até a sala e verificar como estava a situação. Dependendo de como ele estivesse, iria avançar ou recuar. Ela se preparou para o ataque, abriu a porta do quarto, e...

- Alessandro? – ele se encontrava parado de frente para a porta.

- Eu... Não sei o que estou fazendo aqui...

- Posso te ajudar a descobrir...

Ela o tocou gentilmente no rosto e seus lábios se encontraram novamente. Ele a carregou pela cintura e sentou-se na cama, ela sentada em seu colo, com as pernas entrelaçadas em seu tórax. A mão dele deslizou por dentro da camisa dela e ele sentiu seus seios duros e firmes, com bicos eretos, exalando prazer. Ela sentiu o membro dele endurecer no meio de suas pernas, por cima da calça, então começou a beijar-lhe o pescoço e a nuca.

Os dedos dele entrelaçaram o cabelo dela, e ele meteu-lhe as mãos enormes por entre as pernas dela. Ele a sentia inteira molhada só pra ele. Suas pernas tremiam de prazer. Ele puxou-lhe a calcinha de lado e introduziu seus dedos nela, ao mesmo instante em que ela soltava um gemido de prazer. Ela estava inteira quente e molhada por dentro, seu batimento acelerava cada vez mais e sua respiração era ofegante. Ela abriu a calça dele e lhe tirou a camisa, ao mesmo tempo em que ele tirava a sua e colocava seus seios duros e firmes na boca.

Ele passou a língua por todo o seio dela, explorou cada pedaço de seu corpo e por fim, meteu-lhe a língua por entre as pernas e sentiu que o clitóris dela pulsava em sua boca cada vez mais. Desejou possuí-la, tê-la só para si para sempre. Ela gemia cada vez mais forte e lhe implorava para que a penetrasse. Ele se sentou novamente e ela abocanhou seu membro. Sua língua era quente e macia como nunca sentira antes. Ele desejou que aquele momento nunca mais acabasse e ela sentia o membro dele pulsando em sua boca. Sentou então no colo dele e começou a esfregar seu membro duro em seu clitóris.

Ela estava tão molhada que não aguentava mais. Apoiou-se com uma das mãos no ombro dele, e com a outra, encaixou o membro duro dele dentro dela. Ela o sentiu entrar mais duro e pulsante do que nunca. Rebolou e sentou o mais profundo que conseguiu, para que nenhuma parte do seu membro sequer, ficasse de fora. Ele a beijava enquanto ela rebolava. As mãos gigantes dele apertavam seus seios bem forte e a cada vez mais ela sentia uma excitação maior. Estava tão molhada que escorria. Foi cada vez mais rápido e mais forte, até que atingiu um orgasmo tão intenso como nunca sentira na vida. Pela primeira vez, gozara no sexo com alguém experiente, alguém que sabia o que fazia.

Ele sentiu o orgasmo dela e então a colocou de quatro. Agarrou-a firmemente com ambas as mãos em sua cintura e começou a lhe penetrar cada vez mais forte. Ele sentiu a ejaculação subindo, sabia que a qualquer momento iria gozar como há muito tempo não gozava. Seu corpo todo começou a formigar e ele se excitava cada vez mais ao perceber que iria gozar dentro dela. Ele sentiu um calor subir e então um orgasmo, tão intenso e tão forte que quase não conseguiu permanecer em pé. Seu membro jorrou tão forte dentro dela que ela sentiu cada gota lhe entrando no útero. Foi uma explosão de prazer, e da parte de Alessandro, também um pouco de culpa.

- Não pense em nada – Ela deitou-se ao seu lado e ambos adormeceram.

Rubi - O RetornoWhere stories live. Discover now