Capítulo 23

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Pov: Rapunzel

MEU DEUS!!! MEUS AMIGOS!!! O que aconteceu com eles?! Por que o Bentley está com uma perna cortada?!

Rapunzel: Bentley! Lence! - me aproximei deles e dei um abraço enquanto os dois choravam sem parar.

José: meu Deus do céu! Como isso foi acontecer? - disse totalmente surpreso enquanto os nossos amigos do bar estavam ajudando o nosso amigo colocando curativos em sua perna cortada para não sair mais sangue.

Bentley: é que... Teve uma velha... Com cabelos cacheados e pálida... - disse ele com dor. - e aí... Ela estava junto com um homem ruivo e com uma espada, e aí como eu e o Lence estávamos nos beijando, eles acharam ruim, bateram no Lence e cortaram minha perna... - disse gemendo de dor, mas essas características me pareceram iguais a duas pessoas que eu conheço muito bem...

José: mas você sabe pelo menos o nome desses dois? - disse se agachando perto do Bentley.

Bentley: e-eu não sei... Cortaram minha perna, mas na hora que cortaram minha perna eu escutei um nome, só que de tanta dor o meu ouvido tapou que não deu pra ouvir nada! - disse ainda com dor.

Rapunzel: mas você sabe a primeira letra do nome, não sabe? Ou você não escutou todo o nome?

Bentley: eu escutei um nome que começava com "G" e "O", depois não ouvi mais nada... - começa com "G" e "O"? Isso parece tão... Idêntico...

Então, logo levaram ele numa maca até a emergência em uma vila não muito longe daqui, e levaram o Lence junto. Pelo jeito a pancada na cabeça do Lence foi tão forte que ele ainda estava meio que atordoado.

Mas ainda tô em dúvida sobre essas duas primeiras letras.

José: Rapunzel, você não acha meio estranho essas duas letras? - ele disse e eu estava olhando para um canto ainda pensando no que seria isso. - Rapunzel?

Rapunzel: o-oi José! O que você queria? - disse me virando para ele.

José: eu disse que essas duas primeiras letras no nome dessa pessoa está meio esquisito, você também não acha isso?

Rapunzel: é exatamente nisso que estava pensando, por que essas duas primeiras letras é do nome da minha mãe, Gothel, mas ela está viajando, você sabe disso depois da primeira vez que me viu, não sabe? - o José olhou para mim surpreso, eu obviamente não entendi por que ele ficou assim. - José? O que aconteceu?

José: Rapunzel... E se... - ele não completa a frase me deixando curiosa.

Rapunzel: "e se" o que? Completa a frase logo! - disse em dúvida.

José: e se a sua mãe... Foi a que fez esse crime...? - ele disse me deixando surpresa e assustada, eu olhei para um outro canto sem parar em choque, pois não acreditava que provavelmente minha mãe iria fazer isso... Mas como... Ela nunca iria fazer uma coisa dessas comigo! Mas ninguém tem certeza disso, só estão em dúvida se foi ela mesmo...

Rapunzel: e-eu não acredito nisso...

José: Rapunzel, isso não é de certeza! Fique calma!

Rapunzel: minha mãe... Ela nunca faria isso...

José: eu sei Rapunzel, eu não disse isso de certeza, é que isso foi... Sei lá... Uma coincidência... Não precisa se preocupar com isso! Tá tudo bem! - disse se aproximando de mim e estendendo seu braço nas minhas costas e dando carinho em minha cabeça.

Rapunzel: a minha mãe não me deixava sair da torre por dezoito anos... E quando eu saí, ela decidiu se vingar...

José: bom, é que... Espera, dezoito anos? Mas por que ela fazia isso com você? - disse surpreso. Entramos dentro do bar e sentamos em duas cadeiras que estavam ali. Então eu olhei para ele, e vou explicar tudo da minha vida que aconteceu.

Rapunzel: minha mãe não podia me deixar sair daquela torre, por que ela dizia que as pessoas do mundo são más. Mas quando viam meu cabelo, eles tentavam cortar. - mostrei uma mecha de cabelo cortada e moreno atrás da minha nuca e ele olhou para mecha, depois para mim com um olhar de surpreso. - e toda vez quando alguém corta meu cabelo, ele fica assim. Eu não entendo o por que disso. Quando eu cantava uma canção para minha mãe, ela não ficava mais com os cabelos brancos. Minha mãe diz que meu cabelo pode deixar o velho mais jovem, as feridas podem cicatrizar e eu posso até salvar alguém que está perto da morte apenas com o meu cabelo e com essa canção. Eu não posso cantar agora, por que todos vão descobrir. E você é o único que eu conto isso, José. - disse e olhei para baixo.

José: ei! Não fica assim! Eu não vou julgar você! Aliás, essa é a melhor coisa que eu já escutei em minha vida! - disse pegando em minha mão. - loirinha, pode confiar em mim para tudo! Você sabe que pode confiar em mim, não é? - eu virei minha cabeça, sorri e acenei que sim com minha cabeça. - saiba que eu te amo, e sempre vou te amar, saiba disso sempre! E quando você estiver em perigo, eu vou estar lá, sempre! - ele acabou de falar e sorrimos um para o outro. - Rapunzel, sério, esse é o melhor poder QUE EU JÁ VI EM TODA MINHA VIDA!

Rapunzel: só que nem todo são flores... Se eu usar meu poder para algo muito forte, como reviver alguém, eu acabo morrendo... - disse e sorri para ele, e ele fez uma feição triste. - brincadeirinha! - ele sorriu de volta me fazendo rir também.

José: fala isso não, loirinha! Aí você me mata do coração! - rimos e ele me deu um selinho. Depois do selinho, rimos.

Rapunzel: bom, agora vamos ver como está nossos amigos, não podemos deixar eles! - disse me levantando.

José: obviamente loirinha! Nenhum amigo deixa o outro na mão! - sorrimos e andamos até a frente do bar.

Continua...

Enrolados: Uma Nova História...Where stories live. Discover now