Enrolados: Uma Nova História...

Capítulo 96

Pov: José

O que? Mas... Como ele é meu pai? Eu nasci em um orfanato! Quem é esse velho pra dizer que é meu pai?

José: você... É meu pai? - disse olhando para o velho que está com o olhar de preocupação.

Edmund: sim... Você é meu filho... - ficamos uns segundos em silêncio, até que eu soltei meu ar pela minha boca começando a rir sem parar.

José: VOCÊ... VOCÊ É MEU PAI? - comecei a rir mais ainda. - puxa! Eu não sabia que eu tinha pai sendo que fui criado em um orfanato! Nossa, que legal! Conta outra, velhote. - disse me levantando e limpando minha roupa que estava com um pouco de areia. - você com esses olhos negros, esse bigode com esse cavanhaque... E esse cabelo! Que cabelo massa! Como que eu não iria saber que você é meu pai? - disse e comecei a rir novamente, mas logo parei de rir quando ele pegou na gola de minha camisa e me levantou para cima me fazendo ficar assustado.

Edmund: eu sei que você é meu filho, instinto de pai nunca falha, e por isso Horácio, que você nunca deve fazer uma piada com seu pai, pois você me deve ao respeito! - disse com um tom de bravo, mas espera... Horácio?

José: por que você me chamou de Horácio? - disse virando minha cabeça um pouco para o lado e arqueando uma sobrancelha.

Edmund: esse é o seu verdadeiro nome, Horácio. - disse e logo comecei a rir novamente.

José: primeiro, meu nome é José! Segundo, não tem como meu nome ser pior que José! E eu nem sei que diabos é o seu nome! E por que também um homem aleatório iria vir até mim dizer que é o meu pai? Fala sério velho! E outra, eu tenho que encontrar minha namorada e ir para a guarda real! Não tenho que te dar satisfação nenhuma! Agora pode me dar licença um pouco e me por no chão? - disse tentando me soltar, mas esse cara é mais forte que eu.

Edmund: se você me escutar, talvez possa me entender.

José: ah, pelo o amor! Como que diabos vou acreditar numa porra dessas? Oh velhote, eu tenho uma mulher pra agradar, ela até pode estar me esperando! Eu não tenho tempo pra conversar com você.

Edmund: pelo menos... Me escute, Horácio. - disse me fazendo ficar sério.

José: você vai parar de me encher o saco, deixar de me chamar de "Horácio" e me deixar ver minha namorada?

Edmund: na parte do Horácio eu não sei, agora na parte do encher o saco e da sua namorada eu posso pensar. - logo, ficamos em silêncio alguns segundos me deixando pensar, até eu quebrar todo aquele silêncio.

José: então está bem, velhote que diz que sou seu filho, vamos lá ter uma conversinha. - disse revirando os olhos e o mesmo sorriu.

Alguns minutos depois...

José: então, velho sinistro que diz coisas estranhas, o que te faz pensar que somos parentes? - disse enquanto nós dois andávamos pelo castelo.

Edmund: bom, Horácio...

José: eu já disse pela milésima vez! MEU NOME É JOSÉ! - disse separadamente. Mas logo vi uma mulher bonita vindo em nossa direção me fazendo sorrir na mesma hora.

Rapunzel: oi José... - disse em um tom de vergonha me fazendo ficar sorrindo como um bobo apaixonado.

José: oi...

Rapunzel: percebi que você tem uma nova companhia! Edmund! - disse se aproximando do cara para o abraçar.

Edmund: princesa Rapunzel! Como você está, minha querida? - disse ainda a abraçando.

José: espera, você conhece... Na verdade... É...

Edmund: sim Horácio, nós nos conhecemos! E já pude ver que o meu filho conseguiu uma boa moça para ser sua futura esposa. - disse me fazendo ficar desacreditado, me fazendo ter vergonha. Como que ele tem coragem de dizer uma coisa dessas?

Rapunzel: espera... FILHO?! - disse completamente feliz me fazendo bater a minha mão em meu rosto.

Edmund: sim! Horácio é meu filho! Ou seja, você é minha nora! E seu pai? Onde está? Quero ver o meu melhor amigo de todos os tempos! - disse alegre e a Rapunzel o abraçou novamente.

Rapunzel: seria um prazer mostrar o meu pai para o senhor! Vem comigo! - disse colocando seu braço atrás dele e o levando em algum lugar.

José: já vi que hoje vai ser difícil... Ela não vai querer largar esse idiota...

Cassandra: eu não teria coragem de falar uma coisa dessas para o meu pai.

José: eu já disse mil vezes que esse cara é louco e não é o meu pai! E se ele fosse realmente meu pai não me abandonaria na porra de um orfanato!

Cassandra: ah, pobre José Bezerra... Nada é impossível nessa vida! Até pra ser ruim não é impossível!

José: isso foi uma indireta pra mim?

Cassandra: claro que foi, bezerrão. Por que você não tenta fazer amizade com esse seu novo cachorro de estimação?

José: vai se foder, ele não é meu pai e ponto final!

Cassandra: como você é ousado e idiota...

José: idiota é você, sua desgraçada!

Cassandra: você não vai querer brigar com a dama de companhia da sua namorada, não é? Vulgo a sua princesa real... E aliás, não está esquecendo de nada não?

José: eu ia ter um momento com a minha mulher, mas esse cara estragou tudo! E ainda mais por cima, eu... Ai merda, merda, MERDA! EU ESQUECI DO TREINAMENTO REAL! MAS QUE PORRA! - disse correndo até meu quarto me fazendo escutar a risada da Cassandra, eu odeio essa garota.

Continua...