Enrolados: Uma Nova História...

Capítulo 75

Pov: José

Duas horas se passaram, mas quase pareciam minutos, já era quase duas horas da manhã, a festa estava muito boa, todos bêbados, fumando cigarro, ali estava tudo muito bom, bom pra caralho, como nunca me senti antes.

Eu já estava bêbado, estava tão bêbado que não sabia onde estava, tudo em minha volta estava girando, estava sentado em uma poltrona ainda no salão de festas, estava cansado, mas não queria sair daquele lugar.

Estava com uma garrafa de bebida alcoólica em minha mão, a bebida era muito forte, por isso estou assim, a Rapunzel também bebeu comigo, ela também está bêbada já que a mesma é fraca para bebida.

Hoje é o dia dela, e eu quero fazer uma surpresa para a mesma, não aguento mais esperar, eu amo essa mulher e quero tê-la por toda a minha vida, ter filhos e ficarmos velhos até o fim de nossa vida, vou pedir a minha mulher em casamento!

Eu sei que estou bêbado, não estou pensando em nada direito, mas quando for amanhã ou talvez depois e quando estiver sóbrio, vou pedir a minha mulher em casamento.

Eu sempre fui um menino pobre, que não teve pais, não teve amor, só do Lence como irmão, mas eu sempre quis ter um amor verdadeiro, como um amor de pai e de mãe, e também sempre quis um amor verdadeiro, e finalmente achei! Eu não acredito que achei o amor da minha vida! A Rapunzel é a pessoa que eu sempre sonhei e que eu sempre tentei achar em minha vida, e é isso que eu quero fazer de verdade, pedir a minha mulher em casamento! Eu não sei se ela vai aceitar por que fomos rápidos demais, e isso é tudo novo para ela, e também ela só quer viver, mas eu amo ela! Eu só tenho que perguntar para ela, se ela está preparada.

Mas, logo saí de meus pensamentos até ver que o Lence caiu no chão de tão bêbado que estava.

Ainda bêbado, eu levantei minha cabeça para saber se o mesmo estava bem.

José: para de ser tão burro, cara! - disse com uma voz totalmente enrolada tomando um gole lento e demorado e depois olhando para ele.

Lence: eu caí caralho! - disse como se estivesse alegre.

José: que coisa mais idiota do caralho! - disse e bati minhas costas na poltrona ainda tonto com tudo aquilo. Mas logo parei minha atenção para o lugar onde Rapunzel estava.

Olhei para a mesma sorrindo em ver o quanto ela estava linda, mesmo bêbada ela é linda.

Ela olhou para mim e deu uma piscadinha me fazendo sorrir.

Lence: você tá apaixonado nela! Tá sim! - disse tentando se levantar, mas era falho.

José: eu tô mesmo, porra! Não nego não! - disse com uma voz totalmente enrolada e me levantei para ir até a Rapunzel.

Lence: vai que é tua José! Pega ela de jeito e depois você me fala o que aconteceu! - disse e logo caiu no chão de novo, só que dessa vez dormiu me fazendo rir.

Olhei para a frente novamente, tentando andar reto, as vezes conseguia, e as vezes não, até que cheguei na Rapunzel sentando no banquinho ali.

José: boa madrugada, senhorita linda! O que está fazendo aqui? - disse com um tom de brincadeira fazendo a mesma rir.

Rapunzel: estou aqui tentando achar uma boa bebida para matar minha sede. - disse e logo dei um sorriso totalmente perverso para a mesma que sorriu.

José: você namora ou é casada? - disse me aproximando cada vez mais da mesma olhando no fundo de seus olhos fazendo a mesma sorrir e ficar me encarando.

Rapunzel: bom senhor, eu namoro sim, mas acho que um beijo não faz mal pra ninguém, não é? - disse dando de ombros me fazendo rir.

José: ah, raio de sol, como você é safada... - disse e logo peguei em seu pescoço puxando para mim dando um beijo na hora.

Além de estarmos bêbados, o beijo era sincronizado, cheio de amor e paixão, mas infelizmente nos separamos por falta de ar.

José: já faz um bom tempo que não fazemos nada de diferente, não é princesa? - disse tirando uma mecha de cabelo e colocando atrás de sua orelha fazendo-a sorrir.

Rapunzel: e o que o senhor deseja de mim esta noite? - disse em um tom de provocação me fazendo sorrir e ir até em seu ouvido para dizer algo.

José: eu quero te foder com todas as minhas forças possíveis como se não ouvesse amanhã, quero te ouvir gemer o meu nome, quero te fazer minha, quero ter a melhor noite possível com você. - logo, sai de perto do seu ouvido dando para sentir que ela estava completamente arrepiada com minha fala.

Rapunzel: você me deixa louca... - disse e logo segurou a gola de minha camisa atacando meus lábios como se era a coisa que ela mais queria fazer nessa vida.

Logo, eu me levantei indo até a mesma colocando a minha mão até ela para a ajudar a levantar e a mesma se levantou segurando minha mão e fomos em direção até um lugar.

Lence: VAI QUE HOJE É TUA, JOSÉ! - disse ainda deitado no chão bêbado e dei um dedo do meio para ele fazendo a Rapunzel me puxar mais forte até o corredor do castelo.

Rapunzel: sabe onde é seu quarto? No meu quarto não pode por que o meu pai pode nos ver juntos na cama. - disse ainda caminhando.

José: eu sei, só que tem muitas portas por aqui e também estou bêbado. - disse e ela deu de ombros. - mas não é por conta disso que nossa noite vai acabar. - disse e logo paramos em uma porta. - bom, eu espero que vamos ter sorte. - disse respirando fundo e abrindo uma porta, só que demos de cara com um casal em cima de uma cama pelados e se beijando fazendo me assustar e fechar a porta rapidamente sem fazer barulho.

Rapunzel: o que foi? - disse e eu fiquei ofegante me encostando na parede totalmente traumatizado com a cena que acabei de ver.

José: isso no que dá não trancar a porta. - disse ainda ofegante fazendo a mesma rir e entender o recado.

Rapunzel: eu entendi esse recado, não precisa me dizer mais nada, ainda bem que não vi isso com meus olhos, por que se não iam arder.

José: se você com dois olhos ia ficar traumatizada imagina eu com um olho, nunca na minha vida que esqueço disso! - disse fazendo a mesma rir e olhar para uma porta vendo que era meu quarto. - meu quarto é aquele dali, só que dessa vez temos que trancar, se não pode acontecer o mesmo com a gente. - disse pegando em sua mão e levando até o meu quarto.

Ela abriu a porta dando visão para o meu quarto, que era meio sombrio, mas era bom.

Tranquei o quarto e coloquei a chave em cima de um criado mudo perto de minha cama e logo a peguei na sua cintura a beijando e levando até a parede e encurralando a mesma.

Continua...