Capítulo 4 - Um Fio de Esperança

3.7K 420 29
                                    

Oiiee, amores, olha nós aqui de novo!!! Esse é mais um capítulo fresquinho direto do forno. Então meus maravilindos, os nossos capítulos sairão um por semana (possa ser que tenha semanas que haja dois capítulos, dependendo da nossa disponibilidade), então, esperamos que tenham paciência e não desistam de acompanhar as surpresas da Lisa e do Mark.

Beijosss da K e da G. 😍😘😘


| Lisa |

Numa noite muito mal dormida, com os olhos sendo banhados pela claridade, desperto do meu sono. Creio que tenha sido mais um cochilo, que de fato um sono. Sinto o chão doer em minhas costas, levanto e sento. Sinto meu corpo doer e minha perna protestar por cuidados de um antisséptico. Forço a me pôr de pé, minha perna protesta ainda mais. E quando tento dar uma passada, minha cabeça gira e sinto minhas pernas fraquejarem. Me apoio na parede, respiro fundo e ouço minha barriga roncar como se fosse um motor de uma moto velha. Então me dou conta que ainda estou com o pouco do café da manhã do dia anterior e alguns petiscos do evento.

Mais estabilizada no chão, olho o horário e agradeço por ter acordado na hora de conseguir pelo menos aproveitar o café e um banho no abrigo. Após parecer um pouco mais apresentável, em uma calça legging, uma camiseta antiga de uma banda qualquer. E como o tempo em Seattle é extremamente bipolar, acrescento um casaco com capuz e uma jaqueta. Pego meu tênis e saio do abrigo, rogando aos seus que eu não tenha que voltar e tentar mais uma vez aventurar uma noite nele.

A pé sigo até o escritório do bufê, tenho que pegar meu pagamento e, acima de tudo, tenho que pedir mais uma vez desculpas a única pessoa que me estendeu a mão, desde que cheguei aqui

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

A pé sigo até o escritório do bufê, tenho que pegar meu pagamento e, acima de tudo, tenho que pedir mais uma vez desculpas a única pessoa que me estendeu a mão, desde que cheguei aqui. Sei que o meu esforço foi o maior responsável por eu ter conseguindo o emprego, mas se o Franklin realmente não quisesse, eu não estaria lá. Ele é o único que sabe, parcialmente, das condições em que vivo aqui. Era obrigação dele conhecer os funcionários que ele contrata e se eu realmente queria esse bico, eu tinha que abrir uma brecha em minha barreira e mostrar o meu mundo a ele.

Chegando no bufê sou informada que o Sr. Franklin já está a minha espera, sigo até sua sala e este me recebe com o mesmo jeito afável de sempre.

- Bom dia, senhor Franklin. – dou um sorriso nervoso.

- Bom dia, senhorita Miller. Não a esperava tão cedo aqui. – indaga-me em um tom curioso.

- Sei que o senhor tem um dia cheio, então não quis vir em horário tão comercial e acabar atrapalhando. – omito na maior cara de pau a minha real circunstância de estar tão cedo ali.

- Aprecio muito o seu discernimento. Então, sobre ontem, gostaria mesmo que não se repetisse. Que quando não puder, não se acanhe em negar. Não será isso que nos deixará de solicitá-la. Ainda mais que ontem foi um caso totalmente de última hora. – me surpreendo com a sua tranquilidade em citar o meu desastre.

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Where stories live. Discover now