Capítulo 21 - Provocativos

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Oiiieeeeee, voltamooosssssssssss!!!!! Desculpem-me mesmo pela demora e aqui está um capítulo fresquinho, meio comprido (me empolguei demais e vocês estão merecendo muito por não desistirem da história). Então, vamos parar de enrolação e espero que gostem... 

Obs: Peço desculpas por qualquer erro ortográfico. 


~ Duas Semanas Depois ~

| Lisa | 

Passaram-se exatamente duas semanas desde que apliquei um corretivo na vacaranha da Susan e, desde então, ela sumiu das minhas vistas e agradeço por ela ter feito esse favor a si mesma, pois só sou de avisar uma única vez

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Passaram-se exatamente duas semanas desde que apliquei um corretivo na vacaranha da Susan e, desde então, ela sumiu das minhas vistas e agradeço por ela ter feito esse favor a si mesma, pois só sou de avisar uma única vez... Além disso, nesse tempo passei mais entretida na ONG, onde após uma conversa com a Vic, ela me propôs a organizar um baile à fantasia para arrecadar fundos, servindo até mesmo como forma de mostrar aos contribuintes e a mídia que sou a nova administradora, algo que me deixa acanhada por ter que me pronunciar a um público que hoje em dia evito mais que tudo e ao mesmo tempo muito animada por falar sobre a necessidade de olhar e amparar crianças que tem monstros assombrando suas mentes.

A minha primeira semana lá foi um pouco punk, tive que entender papeis burocráticos e dividir-me entre reestruturar as equipes de supervisão aos menores – o que quase me fez arrancar alguns cabelos, mas graças ao Mark conseguir não fazer esse atentado contra a mim mesma –; e entender como se administra um local voltado a preservação de um menor abalado físico, mentalmente ou os dois em conjunto; além de ter que lhe dar com a Ivy. A minha anjinha sem asas.

Todas as crianças do local se animaram em poder fazer um mini show usando a fantasia que quisessem, menos a pequena Ivy... ela se recusava a ficar perto de outras crianças e muito menos interagir com elas; fazendo-me passar uma semana inteira tentando apenas convence-la a usar uma fantasia. Até me vesti de fada para ver se a animava, mas ela só ficava trancada em si, dizendo que esperaria o "moço bom" – moço esse que perguntei várias vezes quem era e ela se recusava a dizer de quem se tratava, pois havia prometido segredo a ele; além de parecer que todos com quem agora trabalhava haviam feito o mesmo, já que sempre que indagava-os, faziam ouvido de mercador... E isso me deixa fula da vida.

Nessas duas semanas que se passaram, descobri amar ficar perto do Mark e que meu pânico de ser tocada por ele não existe tanto quanto antes (isso me tornou mais tolerante em relação a outros homens com quem sou obrigada a conviver no trabalho, porém, não consigo ter nenhuma conversa ou reunião em que o ambiente seja fechado ou não haja outras pessoas por perto; no entanto sei que isso é um grande progresso). Ele é diferente desde a primeira vez que o vi. Ele me desperta um aconchego que nunca senti em toda a minha vida, mas apesar de estarmos tão próximos, estamos um pouco longe. Pois com o meu corre-corre de organizar as coisas para o baile tenho saído cedo e chegado tarde em casa, e com ele acontece o mesmo, no entanto isso não é o suficiente para me deixar alheia ao fato de que algo está o deixando pilhado; onde toda vez que indago o porquê, o mesmo diz ainda não ser o momento certo para me contar; revelando apenas ser um caso jurídico ao qual torce muito que dê certo, pois se der, verei nele o homem mais feliz do mundo.

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Where stories live. Discover now