Capítulo 40 - O Fim ou O Recomeço?

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~ UMA SEMANA DEPOIS. ~

| Lisa |

Uma semana se passou

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Uma semana se passou. Uma semana de liberdade. E como estou? Seguindo, não mais com o fluxo, e sim com propriedade do que quero... Passando a dizer "não!", aos possíveis atropelamentos dos últimos acontecimentos.

Estar sendo fácil?

Não. Nem um pouco!

Há dias que eu acordo entusiasmada, e a outros que a coragem de levantar da cama é inexistente e eu só quero ficar nela; encolhida; completamente no escuro. Mas estou lutando com unhas e dentes, e apoio. Mais do que nunca, Mark se tornou meu super herói (sempre me fazendo companhia, quando os dias de tormenta aparece; nunca dando voz a minha solidão). A Ivy? Essa nem se fala! É o sol que me ilumina em todos os meus dias, arrancando os sorrisos do fundo da minha alma; me enchendo de paz, felicidade e certeza de que tenho uma vida nova para trilhar. Já a Vitória, me ampara juntamente com o Mark; é a minha supergirl, que me ouve todas as vezes que os terrores noturnos me assolam. (Sim, eles voltaram com força. Mas só eles. Não regredir ao que era, quando vim parar nessa família – graças a Deus e a toda a minha força de vontade (que venho descobrindo ter), em não deixar os mortos falarem.)

Ou seja, cada dia que se passa, estou lutando bravamente, para que a regressão fique longe do meu processo de cicatrização.

No dia seguinte a minha saída do hospital, contei tudo o que aconteceu no fatídico dia, com a Susan e o Vicente, e logo assim que o delegado se foi, Mark me contou a pior coisa que eu poderia dar de cara: A verdade

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No dia seguinte a minha saída do hospital, contei tudo o que aconteceu no fatídico dia, com a Susan e o Vicente, e logo assim que o delegado se foi, Mark me contou a pior coisa que eu poderia dar de cara: A verdade. E ela doeu tanto, mas tanto, que nesse dia eu chorei, de me trancar no quarto e só sair, praticamente, 24h depois. E então o alívio reinou em meu interior, pois meus pais foram vingados e, acima de tudo, a culpa se esvaiu de mim, junto com as lágrimas.

Havia me culpado tanto tempo pela morte deles, (mesmo a justiça brasileira alegando que havia sido um assalto); que agora sei que fui mais vítima dos acontecimentos, como eles foram. Tivemos o mesmo opressor e esse mesmo opressor se foi; não vou bancar a boa samaritana e dizer que não queria que ele tivesse sofrido mais, do que ser queimado vivo; não serei hipócrita a esse ponto, contudo, acredito na justiça divina e sei que ela não falha nunca, nem após a morte.

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Onde histórias criam vida. Descubra agora