Capítulo 26.2

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[... Mark]

Após constantes perguntas da Ivy sobre termos chegado ou não, estaciono o carro em frente ao grande portão, dou a volta no veículo e sigo para a porta onde estar a minha anjinha. Tiro seu cinto, retiro-a do carro e ponho-a na calçada. Pego sua mochila no banco, ao lado da cadeirinha, e assim que viro para seguirmos em frente, ela está com uma carinha de impressionada, com as duas mãozinhas na boca, visivelmente aberta, e entregando as chaves do carro para o motorista, pergunto-a:

- Está tudo bem, Ivy? – ela sacode a cabeça em afirmativo, com os olhos ainda fixos na casa.

- Voxê mora nesse castelo, papa? – sorrio com a sua comparação e me abaixo para ficar cara a cara com ela

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- Voxê mora nesse castelo, papa? – sorrio com a sua comparação e me abaixo para ficar cara a cara com ela.

- Sim, e agora esse castelo ficará muito mais real, porque uma verdadeira princesa irá morar nele. – digo piscando um olho para ela e esboçando um sorriso sincero. Ela gargalha de jogar a cabeça pra trás e me abraça.

- Obigada, obigada, papa. Hoje eu sou a menina mais feliz desse mundão.

- Não há de quê, minha pequena. Eu te prometo sempre lhe oferecer tudo do bom e do melhor. – me afasto dela, após depositar um beijo em sua bochecha, e ponho-me ereto.

- Agora vamos, que a princesa precisa conhecer todo o castelo. – digo oferecendo-a minha mão, que a mesma a pega de bom grado, e com ela saltitante seguimos para dentro da casa.

Entramos em casa e encontramos uma Vic no meio da sala com um sorriso esfuziante. Varro meu olhar pelo local na esperança de encontrar a Lisa. E nada.

- Titi, Vic!!! Olha só, eu vou morar com a xenhora. – Ivy diz com uma voz empolgante, apertando a minha mão com entusiasmo.

- Eu sei, meu amor, e estou muito feliz por isso. A propósito, eu não ganho nenhum abraço, não? – Vic indaga e ela solta a minha mão, batendo a sua pequena mãozinha na testa, de modo dramático.

- Ops! – diz e corre para abraçar a Vitória, que me olha sorridente e já eu lhe transmito um olhar interrogativo e balbucio sem som algum, perguntando pela Lisa e ela apenas balança a cabeça de modo negativo e foi inevitável um suspiro de frustração não escapar entre meus lábios.

- A titia fez pãezinhos deliciosos, o que acha de comer alguns? Você também Mark, não comeu nada até agora. – Vic diz olhando da Ivy para mim.

- Como já, Vic, não vou resistir aguardá-la. Tenho que a ver, mesmo que seja para ouvi-la me mandar sair. – digo cabisbaixo.

- A titi Lisa já chegou? – a Ivy pergunta curiosa, entendendo de imediato sobre quem estávamos falando, olhando de mim para a Vitória. E a pergunta dela me deixa mais confuso do que já estou.

- Como assim, pequena? A titia Lisa não foi para canto nenhum. – a Vitória é a primeira a se pronunciar mediante a sua pergunta, me dirigindo um olhar totalmente confuso, e sem esperar a resposta da Ivy, corro para o quarto da Lisa.

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