(+18) Lisa Miller era uma jovem linda e com tantos sonhos, até uma trágica noite...
Monstros tiraram tudo que ela possuía, e então ela não tinha mais nada. Na rua, sozinha, e sem ninguém; totalmente desacreditada que as coisas vinham e ficavam, com...
HEEELLLLOOOOO, AMORES!!!! Aqui vai mais um bônus, eu sei que muitos querem logo a continuação da Lisa e Mark, porém para não confundir e não embolar até mesmo a minha cabeça (meio louca, já), vou postar logo a continuação do Bônus. Espero que gostem, votem e comentem bastante. (Ainda estou sem not, por isso a demora em postar).
OBS: Mil desculpas pelos erros ortográficos e esse livro ainda passará por revisão.
Beijos De Luz <3 <3
| Alessa |
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Malmente a porta se fecha e eu assimilo as palavras do Dominic, que sinto a bile encher minha boca e corro para o banheiro, depositando para fora tudo o que havia ingerido. Me sinto mal. Um mal que se sobrecarrega mais em mim, quando todos os acontecimentos me assolam e as palavras do Pietro invadem minha mente:
"Eu não vou a lugar algum com uma puta..."
"Você quer dar pra geral, né?! Meu pau te arrombando não foi o suficiente?"
Recosto-me na parede, pondo minhas mãos na cabeça, na vã tentativa de conter o fluxo da voz de Pietro que se cravou em meu cérebro:
"Já deve ter dado o cu pra só manter a boceta virgem, no intuito de enganar algum trouxa..."
Definitivamente eu errei. Errei em não ver o quanto as pessoas que me rodeavam me alertava a verdade. Como fui ser tão cega e omissa comigo mesma?
E o mais irônico disso tudo é perceber que era mais fácil minutos atrás, quando estava com o Dominic, já que ele conseguia me distrair da minha agora então miserável vida – logo ele, que desde a primeira vez que o vi, me fez sentir um ranço profundo –. E para completar, posso estar esperando o fruto de uma ilusão. Um bebê. O que se faz com um bebê, pelo amor de Deus?
Levanto-me; dispo-me de toda a roupa que me sufoca, arrancando o mais rápido possível; faço um coque em meu cabelo, e me ponho embaixo de uma ducha fria. Necessitando esfriar meu corpo que queima com o desespero. Que queima com todas as merdas de uma noite.
Por que eu não ouvi ninguém antes?
Por que me deixei cegar?
E agora?
São tantas perguntas sem respostas que só me resta o desespero e as lágrimas. A água fria quase me despela como se tivesse numa temperatura absurdamente quente e por mais que minha mente tente ressoar que vai passar; que nenhuma tempestade dura além do tempo, eu não creio que isso passe. Não me sinto capaz de alimentar essa esperança dentro de mim, porque sinto que o inverno acabara de se instalar em meu interior e nem mesmo sei o que fazer com esses blocos de gelo que passaram a cercar o meu coração. Me sinto tão confusa; tão aquém de uma antiga Alessa sonhadora, que volto-me a confusão do que pode estar ou não dentro de mim. Dependendo de forças e coragens que nem sei mais se possuo.
