Capítulo 26.3 - A Revelação do Passado

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"A VERDADE QUE ME FEZ CHEGAR ATÉ AQUI

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"A VERDADE QUE ME FEZ CHEGAR ATÉ AQUI.

Já havia acabado o ensino médio a algum tempo, pouco mantinha contato com meus colegas, além da Betina. Ela não chegava a ser uma amiga estilo BFF (Best Friend Forever), porém não éramos indiferentes uma da outra, ou seja, ela era minha ex colega de tempo de colégio e uma colega de vida, além de ser a única que mantinha uma relação de convivência entre mim e minha família, já que também era minha vizinha desde que me entendo por gente (e aí está o motivo de tê-la em minha super-enormemente-minúscula lista de achegados).

Um certo dia a Betina chegou em minha casa convidando-me para uma reunião de aconselhamento, organizado pelo grêmio estudantil do meu antigo colégio, cujo objeto era apresentar possíveis faculdades para aqueles que realmente tivessem em mente fazer uma. Foi algo que não me animei a ir, no entanto, eu sempre fui a 'do contra' da classe; que evitava se relacionar com mais qualquer outra pessoa. (Já a Betina, não, ela era A garota do ensino médio; a que todos os garotos consideravam gostosa e cobiçavam até mesmo um mero olhar e eu era a sua 'fiel escudeira', a ponte de informações para que os caras pudessem chegar a ela. No entanto, o que nos assemelhava, era que como eu, ela também gostava de estudar. Levava a vida acadêmica a sério, então meus pais não viam problema algum em nossa união...), e como eu já havia decidido em minha vida não vivê-la mais nos bastidores, aceitei o convite.

Fomos no seu carro e chegamos a frente de uma casa totalmente oposta do descrito por ela aos meus pais como um local de reunião para um aconselhamento estudantil. Porém, me mantive na minha e entramos, e foi lá dentro que as minhas suspeitas se confirmaram, mostrando-me que na verdade havia sido levada a uma festa cheio de jovens já altamente bêbados e sem nem um pingo de educação. Até aí tudo bem, ela me pediu desculpas e disse que era para o meu próprio bem; para mostrar-me que havia uma vida longe do meu quarto e livros. E realmente ela tinha razão.

Ficamos lá por um longo tempo, ela conseguindo me convencer a dançar e até mesmo beber doses de algo que até hoje não sei o que era. No entanto, eu sentia que lá dentro alguém me observava; mas achei que era loucura da minha cabeça, afinal de contas era um local cheio de gente. Uma festa. Onde todos observam a todos, a procura de uma vítima que servisse para apaziguar os intensos hormônios juvenis. Então ignorei. Porém cheguei a um ponto que eu não conseguia mais ficar compartilhando o mesmo ambiente, sem um espaço que fosse só meu - na realidade, nunca me dei bem com locais tão aglomerados - foi quando me afastei da Betina com a desculpa de precisar de ar.

Saí de lá esbarrando em pessoas aleatórias e até levando um banho de bebida, sendo justamente esse acontecimento o responsável por me fazer afastar mais de um grupo que estava em frente da casa, com o intuito de ter uma certa privacidade para tentar me limpar, já que em hipótese alguma enfrentaria novamente passar entre aqueles bandos de selvagens para procurar um banheiro. E exatamente quando inclinava meu corpo para ver o tamanho do estrago feito em minha roupa, que sinto uma mão tapar meu nariz e boca.

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