Capítulo 28.3

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| Lisa |

Já havia amanhecido e um discreto feixe de luz adentra ao recinto onde estamos, e mesmo sendo pouco, ele contagia meus olhos a se abrirem

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Já havia amanhecido e um discreto feixe de luz adentra ao recinto onde estamos, e mesmo sendo pouco, ele contagia meus olhos a se abrirem. Revelando-me que este entra por uma brecha de uma cortina que nem sequer havia reparado a noite passada. Fecho os olhos e respiro fundo, sentindo o cheiro do Mark invadir todo o meu sistema.

Ele chegou aos poucos; foi entrando, arrumando uma coisinha ali outra aqui; até que entrou de vez e dissipou da mente e do corpo coisas que nunca cogitei ser capaz exorcizar. De modo geral, desde a noite passada, me sinto contagiada por sensações esperançosas. Reluzente. Como se fogos de artifícios saíssem do meu coração e estourassem no céu.

Abro meus olhos, com um sorriso enorme, e encaro o teto espelhado que não me lembro em qual momento foi mudado da transparência, em que dava a visibilidade das estrelas, para o espelhado, o qual reflete a imagem do homem que me revelou ainda ser possível amar.

O corpo do Mark estar despido da cintura para cima, onde o lençol só cobre parte de sua bunda e coxa. Seu braço estar descansando em minha barriga e seu rosto sereno junto ao meu pescoço.

Ele é tão lindo.

Observo-o de cima a baixo e de repente meus olhos focam em suas costas e...

- PUTA MERDA! EU FIZ ISSO ???!!! – sussurro um pouco alto demais, em choque pela visão, e Mark se mexe, pondo sua mão em meu seio que só agora vejo estar exposto. E nessa movimentação, ele expõe ainda mais as costas para o espelho e vejo arranhões de unhas muito maiores.

"Caralho!!! A que ponto cheguei?!"

Penso, retirando a mão dele sobre o meu corpo e inclinando-me para ver mais de perto as marcas. Passo o dedo suavemente em cada uma e de leve me inclino para beijar as marcas que são de fácil acesso. Ele se move um pouco e eu me sinto envergonhada, rezando para que ele não comente nada sobre isso.

Minha bexiga protesta por uma visita matinal ao banheiro e saio da cama no maior cuidado para não despertá-lo. Assim que meus pés tocam o chão e meu corpo se põe totalmente ereto, os efeitos da noite passada se apresentam. Minha pélvis dói, juntamente com as minhas pernas que parecem estarem mais pesadas que de costume, e, assim que dou o primeiro passo, minha boceta apresenta uma leve dor que estar longe de ser incômoda, pelo contrário. Mordo o lábio e suspiro, e ignorando todas as sensações vou até o banheiro. Tomo um banho morno, para que todos os meus músculos relaxem e saio do banheiro, após toda a rotina de higiene matinal feita, indo em seguida enrolada na toalha para o nada modesto closet do Mark e vestindo uma das suas cuecas e uma camisa preta de mangas, que bate em minhas coxas.

Volto para o quarto e meus olhos param na cama e se encantam em um Mark que ainda dorme despreocupadamente. Sereno. Lindo. Absurdamente gostoso. Saio do transe que é aprecia-lo e apago algumas velas que ainda permaneceram acesas pela casa e cheiro o buquê de rosas vermelhas que estar sobre a mesa de centro; e é quando reencontro a sacola que havia trazido, com o utensílio que teria sido reservado para a noite passada, mas que, porém fomos afoitamente necessitados e ávidos para seguir qualquer outro roteiro que ambos tivéssemos planejado. Pego-a do chão, retiro a vestimenta que escolhi e a encaro, e logo a Lisa devassa, que descobri ontem existir, sussurra em minha mente:

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Onde histórias criam vida. Descubra agora